sexta-feira, 31 de maio de 2019

Programa ‘Investe Turismo’ dá maior visibilidade à Sergipe

Entre as rotas turísticas estratégicas estão as cidades de Aracaju 
e Canindé de São Francisco - Foto: Mario Sousa/ASN

O roteiro turístico inclui ainda os municípios de São Cristóvão (Polo Costas dos Coqueirais); Laranjeiras (Polo Costa dos Coqueirais); Itabaiana (Polo das Serras Sergipanas) 
e Estância (Polo Costa dos Coqueirais) - Foto: Marcelle Cristinne/ASN

 Foto: Marcio Dantas/ASN

Foto: Marcelle Cristinne/ASN

Publicado originalmente no site ASN - Agência Sergipe de Notícias, em 30/05/2019

Programa ‘Investe Turismo’ dá maior visibilidade à Sergipe

Entre as rotas turísticas estratégicas estão as cidades de Aracaju e Canindé de São Francisco. O programa do Ministério do Turismo foi lançado nesta terça-feira (28) e beneficiará inicialmente 158 municípios das cinco regiões do país.

Por meio de parceria entre o Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur, foi lançado nesta terça-feira (28), o programa ‘Investe Turismo’, uma iniciativa que receberá o investimento inicial de R$ 200 milhões para a promoção de ações que impulsionem o turismo e a geração de emprego e renda em rotas turísticas estratégicas. Na região Nordeste serão 56 municípios contemplados pelo programa, entre eles Aracaju e Canindé de São Francisco.

De acordo com o Ministério do Turismo, o programa envolve um pacote de ações que incentivam novos negócios e investimentos, voltados à melhoria dos serviços ofertados nas 26 regiões turísticas dos nove estados nordestinos. A meta é unir setor público e iniciativa privada para preparar e promover a competitividade de dez rotas turísticas estratégicas de toda a macrorregião.

Para o secretário de Estado do Turismo, Manelito Franco, Sergipe ganha maior visibilidade ao ser incluído no programa de abrangência nacional e internacional. “Estamos prevendo uma série de ações para divulgar esses municípios e fortalecer o nosso turismo. O Investe Turismo não pensa somente no turismo nacional, mas também na questão do turismo internacional, além de apresentar condições para que possamos captar investidores nacionais e estrangeiros, para que eles possam fortalecer ainda mais esses destinos”, declarou.

Com uma estrutura de gestão descentralizada e compartilhada, a execução do Programa Investe Turismo acontecerá por meio de um Comitê de Gestão Nacional (Ministério do Turismo, Sebrae Nacional e Embratur) e um Comitê de Gestão Estadual (Sebrae Estadual e Secretaria de Estado do Turismo). Ainda na implementação do programa serão criadas redes de cooperação, composta por representantes públicos e privados de cada rota.

Rotas

O roteiro turístico em Sergipe inclui, além da capital Aracaju (Polo Costas dos Coqueirais) e Canindé de São Francisco (Polo Velho Chico), os municípios de São Cristóvão (Polo Costas dos Coqueirais); Laranjeiras (Polo Costa dos Coqueirais); Itabaiana (Polo das Serras Sergipanas) e Estância (Polo Costa dos Coqueirais).

Ainda na Região Nordeste serão contempladas as rotas nos estados de Alagoas (Maceió e Costa dos Corais), Pernambuco (Recife, Olinda, Porto de Galinhas e Fernando de Noronha), Bahia (Salvador, Morro de São Paulo e Costa do Descobrimento) e Ceará (Rota das Emoções), onde serão dezenas de municípios serão beneficiados. 

“Esperamos por meio desse projeto, uma melhor qualificação dessas rotas turísticas do Brasil inteiro, composta por 158 municípios, e em Sergipe temos seis municípios fazendo parte. Entre os objetivos estão o desenvolvimento da governança integrada das rotas, maior eficiência na gestão empresarial, melhoria nos serviços prestados, acesso ao crédito facilitado para órgãos públicos e empreendimentos privados que já existam e potenciais investidores, além de melhorias na estrutura. O Ministério do Turismo vai criar uma cartilha de investimentos, por isso é interessante que a gente possa fazer com que os empreendedores daqui possam criar projetos e propostas que deem visibilidade para o nosso estado, efetivando o potencial do destino turístico”, ressaltou o secretário de Turismo.

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

Dia do Desafio (29 de maio), na Orla de Atalaia, em Aracaju

Fotos: Marcelle Cristinne
Reproduzida do site: aracaju.se.gov.br

Canal Beira Mar, Av. Júlio C.Leite, bairro Aeroporto, em Aracaju

 Obra do Canal Beira Mar chega na Avenida Júlio Cesar Leite, 
bairro Aeroporto, em Aracaju

Canal chega na Lagoa de Amortização
Fotos: Ascom/Emurb
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 28 de maio de 2019

‘Barco de Fogo navega’ em Brasília


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 28 de maio de 2019

‘Barco de Fogo navega’ em Brasília

O fotógrafo sergipano Márcio Garcez expõe registros da manifestação cultural de Estância

Em cores, luz, som e vídeo, Brasília conhecerá o ‘Barco de Fogo’, manifestação cultural popular de Estância, desde o processo de feitura dos artefatos, os espaços de produção e apresentação, bem como a matéria-prima, o trabalho e até a técnica dos produtores dos barcos em fazer navegar no ar as embarcações iluminadas pelo fogo das espadas. É a exposição ‘Barco de Fogo’, do fotógrafo sergipano Márcio Garcez quer chega ao Espaço do Servidor, no Palácio Congresso, de 6 a 27 de junho.

“Serão exibidas aproximadamente 30 fotografias do show pirotécnico dos barcos de fogo de Estância. Também será exibido um vídeo, de Cauê Matias, que mostra o processo de fabricação até à soltura, e que é constituído das fotografias em movimento, na verdade. Além disso, teremos uma barco e espadas, sem pólvora, para que todos possam conhecer de perto os artefatos, como são produzidos e a técnica utilizada para a soltura. E teremos também um funcho musical com Fábio Cantor, que também faz os barcos no município. Fazer essa exposição no mês junino é ainda mais significativo tendo em vista os festejos em todo o Nordeste, e em Sergipe, com a tradição do Barco de Fogo”, disse Márcio Garcez.

De acordo com Márcio, o vídeo exibe desde a coleta do banco até o show de luzes no ar. “O Barco de Fogo é patrimônio imaterial do município e também do estado, sendo preservado todo o processo de construção e exposição dos barcos durante os festejos juninos. E tem muita gente ainda que não conhece. Essa mesma exposição já foi visitada por mais de três mil pessoas em Recife, Pernambuco; e também Salamanca, na Espanha; e na Universidade de Viena, na Áustria. Todos nesses lugares foram públicos bastante diversificado e acredito que em Brasília não será diferente, sendo um local de passagem de muita gente e que poderá conferir um pouco de Sergipe, num período especial que é junho”, disse.

Também para a exposição está sendo produzido um catálogo com textos das curadoras Rosa Eduardo e Vanessa Toller. “Nele, os textos apresentam a história do Barco de Fogo, como se dá a fabricação. Rose foi a minha curadora na exposição em Salamanca, e Vanessa Toller, na Universidade de Viena. Então, é um trabalho bem bonito e explicativo dessa manifestação tradicional do nosso estado”, frisou.

Barco de Fogo

A tradicional manifestação do município de Estância foi uma criação do fogueteiro Antônio Francisco da Silva Cardoso, conhecido por Chico Surdo, cujas primeiras citações datam do final da década de trinta do século XX. A ideia era fazer um barco que não precisasse das águas do Piauitinga para navegar. Para tanto, inicialmente, confeccionou um barco de papelão grosso, movimentando dois foguetes que, deslizando sobre um arame preso em dois mastros, passam de um lado a outro do rio. O modo de fazer foi se aprimorando com o correr dos anos, e a brincadeira foi se tornando o elemento mais significativo das festas juninas da cidade. Atualmente, um fio de aço de trezentos metros atravessa dois pontos da praça Barão do Rio Branco, em Estância, permitindo o deslizamento dessa alegoria pirotécnica, de cerca de um metro de comprimento, com armação de madeira recoberta com papel colorido, fazendo dos seus foguetes na proa a força que lhes dá movimento.

A navegação é facilitada por uma roldana que desliza sobre o cabo de aço, e durante o tempo de ida e volta, o barco vai queimando girândolas e espadas que se transformam num rendilhado de fogo de beleza inconfundível. O barco vive no imaginário dos fogueteiros da cidade, que a cada ano enriquecem o invento com novidades, no qual o fogo é realmente o grande homenageado. É uma das mais empolgantes atrações dos festejos juninos do município de Estância.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Fotógrafo Sergipano fará exposição sobre o barco de fogo...

 Márcio Garcez venceu o edital nacional de ocupação de espaço no Congresso









Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27 de maio de 2019

Fotógrafo Sergipano fará exposição sobre o barco de fogo em Brasília

O fotógrafo Márcio Garcez foi classificado num edital nacional e levará a exposição ‘Barco de Fogo’ à Câmara de Deputados, em Brasília. Em 2012 o fotógrafo foi selecionado para a exposição ‘Lambe-Sujo x Caboclinho’ e pôde mostrar a tradição histórica de Laranjeiras ao Congresso. A exposição será feita no corredor que dá acesso ao plenário e ficará no Congresso de 5 a 27 de junho.

Com o apoio do Instituto Banese, Márcio conta que a exposição abordará a produção do barco de fogo. “Eu estou levando um barco de fogo alegórico, sem pólvora, e uma projeção com boa parte das fases de fabricação do artefato. A coleta do bambu, produção de pólvora, produção das espadas de fogo, produção dos barcos de fogo e a soltura.”, explica.

Sobre ter sido classificado num edital nacional, Márcio afirma que considera a oportunidade como motivo de orgulho. “Fico feliz em ter sido escolhido diante de um edital nacional. Para mim é um orgulho poder levar uma parte do fragmento da nossa história cultural para que outras pessoas possam ter acesso e conheçam um pouco do barco de fogo”, diz.

Por Juliana Melo e Raquel Almeida

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

100 anos de Dom Brandão e sua presença na luta pela terra


Publicado originalmente no site Expressão Sergipana, em 22 de maio de 2019

100 anos de Dom Brandão e sua presença na luta pela terra

De Damião Rodrigues

O alto sertão sergipano já está marcado para sempre como uma região que travou várias lutas pela reforma agrária nos últimos 40 anos, foram vários enfrentamentos que camponeses e camponesas enfrentaram para conquistar seu pedaço de terra para sobreviver e foi tentando se libertar da exploração coronelista e latifundiária que esses trabalhadores enfrentou a repressão do estado e dos fazendeiros. A luta iniciou com a forte presença da igreja e dando continuidade até os dias atuais com MST e em meio a toda essa luta vários personagens foram ganhando destaque na luta pela reforma agrária bem como vários episódios dentro desse contexto foram surgindo e ficando marcado para sempre na história como um grande símbolo de resistência. Um deles contarei agora nessas poucas linhas onde Dom Brandão se fez presente como outros que vai ser destacados aqui. Vamos aos fatos.

O ano era 1985 o pais ainda estava vivendo fortes vestígios da ditadura Militar e era enorme a repressão no campo, dezenas de trabalhadores e trabalhadoras rurais estavam acampados nas terras da fazenda Pedras Grandes por vários dias foi que um desses dias que a força policial do estado foi até o acampamento para retirar a força vários camponeses que ali estavam lutando pela terra, nessa mesma época outro acampamento estava sendo formado na Barra da onça e como um ato de solidariedade cerca de 50 acampados da Barra da Onça se deslocaram em cima de um caminhão até a pedras grandes para em um ato de resistência enfrentar a força policial. O clima começou a ficar tenso a medida em que os trabalhadores iam resistindo a ficar na terra e determinados a enfrentar a repressão foi ai que os polícias usando a força iniciou uma sucessão de prisões, o primeiro foi Antônio ( Antônio de luzia) que foi jogado no camburão do carro policial com fuzis apontados para ele e foi levado até delegacia da cidade de Poço Redondo, após prenderam seu Cicero Nicácio que estavam a frente do sindicato dos trabalhadores rurais, na delegacia iniciou-se uma série de interrogações, os polícias queriam saber o paradeiro de outras lideranças como a de Frei Enoque, Dionizio Cruz, Raimundo Eliete, Luiz Caetano, João Sessenta entre outros, sem obter maiores informações os polícias encaminharam os trabalhadores presos para cidade de nossa senhora da gloria e foi nesse exato momento que o até então Bispo da Diocese de Propriá Dom José Brandão de Castro interferindo diretamente no caso buscou apoio de alguns advogados para agir na soltura dos mesmos, onde ao mesmo tempo outras centenas de trabalhadores rurais foram para frente das respectivas delegacias para repudiar a injusta prisão dos companheiros e assim com esse ato de resistência os dois lutadores foram libertados da prisão e foram encaminhados de volta para cidade de Poço Redondo.

Chegando na cidade centenas de pessoas esperava os companheiros libertados e seguiriam em procissão até a igreja onde Dom Brandão já estava com a igreja lotada para receber os lutadores e durante a missa Dom José passou várias mensagens de resistência para que os trabalhadores e trabalhadoras continuasse firme na luta pela reforma agrária e em uma de suas frases mais tradicional ele terminou dizendo! “Eu quero a terra que o senhor dos mundos fez para nela trabalhar” e assim prosseguiu a luta pela terra no sertão e tantas conquistas foram surgindo e outras histórias foram escrita que tentaremos em um outro momento para lembrar os 100 anos de Dom Brandão, um pastor com cheiro de ovelha.
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Damião Rodrigues - Correspondente da Expressão Sergipana no Sertão Sergipano, Comunicador Popular, Ribeirinho, Agente de Saúde do município de Poço Redondo e militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)

Texto e imagem reproduzidos do site: expressaosergipana.com.br

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Memorial da Medicina de Sergipe


Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 8 de maio de 2019

Memorial da Medicina de Sergipe
Por Lúcio Antônio Prado Dias (Blog Infonet)

O governo de Maurício Graccho Cardoso (1922-1926) foi um dos mais estruturantes da história republicana de Sergipe. Difícil pontuar a sua administração em ações isoladas, em função do programa amplo e arrojado, porém integrado, com atuação em várias frentes. Seu espírito empreendedor transformou o estado num canteiro de obras, entre elas as ações de saneamento básico da capital, compreendendo água, esgoto, drenagem e instalações domiciliares, iluminação elétrica, construção de açudes, represas e estradas, construção de prédios escolares, entre outras realizações.

Além disso, Graccho Cardoso colocou a saúde pública como prioridade absoluta de seu governo, promovendo transformações importantes enquanto esteve à frente do executivo, mesmo enfrentando dois golpes militares, em 1924 e 1926, que dificultaram sobremodo a execução das tarefas programadas. No entanto, a determinação e o estoicismo de Cardoso foram determinantes para os avanços obtidos na saúde pública.

O “Instituto Bacteriológico”, com a finalidade de pesquisar e produzir insumos básicos, como vacinas, por exemplo e o Hospital Cirurgia, que deu a Sergipe um “meio cirúrgico adequado”, tão reclamado pelo médico Augusto Leite, foram estruturas basilares para o desenvolvimento da saúde pública de Sergipe. Neste artigo, vamos nos ater ao primeiro.

Criado pela lei 836, de 14 de novembro de 1922, o Instituto Bacteriológico foi concebido e sua construção viabilizada nos moldes exigidos pelos novos conhecimentos, uma preocupação de Graccho Cardoso. Para tanto, conseguiu trazer a Sergipe, em 1923, o médico Paulo de Figueiredo Parreiras Horta, carioca, discípulo estimado de Osvaldo Cruz, diplomado pelo Instituto Pasteur, de Paris e já um renomado cientista brasileiro.

O início da construção ocorreu em 23 de julho de 1923 e foi inaugurado dez meses depois, um tempo recorde para a época, mais precisamente em 5 de maio de 1924. Um mês antes, em 19 de abril, o Diário Oficial publicava o decreto que regulamentava o Instituto e, numa iniciativa louvável, já denominava o novo órgão de Instituto “Parreiras Horta”. O meio médico em Sergipe estava em festa.  Nos dois anos que passou em Sergipe, o ilustre esculápio foi hóspede oficial do governo e recebeu diversas homenagens, uma delas promovida pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Sergipe, precursora da SOMESE, em 26 de abril de 1924, sendo saudado pelo Dr. Jessé Fontes. “Veio, sacrificando talvez os seus interesses profissionais, instalar o nosso primeiro instituto científico, que virá abrir novos e luminosos horizontes à medicina em Sergipe”, ressaltou Fontes em seu discurso.

Em dezembro de 1925, com o Instituto funcionando de forma exemplar, como um verdadeiro Templo da Ciência, Parreiras Horta retornou ao Rio de Janeiro, deixando no seu lugar o médico João Firpo Filho, que deu sequência ao trabalho de forma eficiente. Por muitos anos, o IPH foi um centro de excelência na realização de pesquisas médicas, de análises clínicas, bacteriológicas e químicas, constituindo-se num centro científico modelar na investigação dos principais problemas da saúde pública sergipana.

No início da década de 60, já no governo Luiz Garcia, o IPH acolheu as primeiras turmas da recém fundada faculdade de Medicina de Sergipe, o que exigiu a construção de salas anexas ao pavilhão principal da instituição. No final do século XX, a instituição começou a sofrer com as constantes mudanças da política de saúde pública nacional e regional, entrando em processo de franca decadência. Sofreu ainda com a falta de atenção de alguns gestores, que não se preocuparam em resguardá-la e prepará-la para os novos desafios. A deterioração da estrutura ficou visível e terminou por receber uma interdição, por parte da Defesa Civil, de parte da construção, por risco de desabamento, justamente a área que contempla a sua mais expressiva representação arquitetônica, a nave central com seu magnífico domo de estilo mourisco.

Por tudo que representa na história da Medicina de Sergipe, ao longo de quase cem anos de existência e preocupada com o destino que a instituição pode tomar, a Academia Sergipana de Medicina e a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Sergipe, resolveram promover gestão junto ao Governo de Sergipe no sentido da recuperação e revitalização da quase centenária instituição, com a instalação de um museu médico, tornando-se assim um centro difusor da memória médica do Estado.

Bibliografia:

1) Silva, Henrique Batista. “História da Medicina em Sergipe”. Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade, 2007.

2) Santana, Antonio Samarone. “As Febres de Aracaju – dos Miasmas aos Micróbios”. Aracaju, 2005.

3) Barreto, Luiz Antonio Barreto. “Graccho Cardoso-vida e obra”. Aracaju: Instituto Tancredo Neves, 2002.

4) Silva, Henrique Batista. “Parreiras Horta – Pioneiro da Medicina Científica em Sergipe”. Aracaju: Academia Sergipana de Medicina, 2001.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Feira de Artesanato no Espaço Zé Peixe














Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site ASN, em 24 de maio de 2019 

Espaço Zé Peixe tem Feira de Artesanato e Sarau nesta sexta-feira, 24

A programação comemorativa dos 4 anos do Espaço Zé Peixe culmina, nesta sexta, com o ‘Sarau do Zé’, que terá apresentações artísticas de de música e dança, a partir das 18h

Até esta sexta-feira, 24, o Espaço Zé Peixe recebe uma feira de artesanato sergipano com exposição de peças de crochê, bordados, cerâmica, biscuit, doces, madeira, fontes rústicas, entre outras técnicas artísticas. Aberta a partir das 08h, a feira reúne cerca de 15 artesãs atendidas pelo Programa Artesanato de Sergipe, ligado à diretoria de Trabalho e Renda da Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seit). A programação comemorativa dos 4 anos do Espaço Zé Peixe culmina, nesta sexta, com o ‘Sarau do Zé’, que terá apresentações artísticas de de música e dança, a partir das 18h, com show de Gladston Rosa e as apresentações do NuTempo Dance Company e da Academia Sergipana de Dança de Salão.

A recepcionista Vanessa Cavalcante foi conhecer a feira e ficou surpresa com a variedade e a beleza dos produtos artesanais. “Atrações como esta acrescentam muita em nossa cultura e conhecimento. Existe muita coisa sendo feita em Sergipe que acabamos não sabendo ou pesquisando. Fiquei encantada por ver que cada peça artesanal é feita com muito amor e carinho. O memorial do Zé Peixe já é um ponto turístico e com a Feira acaba sendo ainda mais um atrativo”, disse.

Os produtos expostos na feira são confeccionados por artesãs vindas de diversos municípios, como Aracaju, Barra dos Coqueiros, Ilha das Flores, Graccho Cardoso e São Cristóvão. A artesã Maria da Conceição Melo, por exemplo, faz roupas e acessórios em ‘renda de pilé’. “Essa feira é importante pra gente mostrar o nosso trabalho, para mostrar que tem muito artesão em Sergipe. Sou da Barra dos Coqueiros e, há cinco anos, trabalho com a ‘renda do pilé’, fazendo calça, vestido, bermuda e o que a imaginação deixar. O produto mais procurado é a saída de praia”, disse a artesã, que cotidianamente vende seus produtos na Praia da Costa.

A culinária artesanal sergipana também tem espaço garantido na feira, como as ‘Delícias da Vovó Liete’. Doces tradicionais de banana, goiaba e batata, além de cocadas de goiaba, banana, maracajá, abacaxi. Geléias de acerola, goiaba e manga, e licores e cachacinhas saborizadas. “Tudo eu mesmo que faço na minha cozinha. A feira representa a abertura de horizontes e uma forma de divulgarmos nossos produtos. O artesanato sergipano precisa disso. Trabalhamos com muito amor e dedicação em todo o processo de criação até a finalização. Uma oportunidade dessa em um ponto turístico é muito boa para a gente”, disse o produtor culinário Everton Santos.

O folclore se alia ao artesanato através do papel, barro, tecido e resina. Há 20 anos, a artista plástica Tânia Aguiar cria e confecciona bonecos folclóricos. “Fiz uma série de trabalhos com bonecos folclóricos e trago sempre o retrato das características tradicionais. Trago representações da Ponte do Imperador, Mercado, Reizado, Cacumbi, Taieira, caranguejos, papagaios, sempre nessa linha das nossas tradições. Tem muita gente precisando expor o seu material e ter essa parceria com a secretaria de Inclusão nos ajuda muito”, afirmou.

Segundo Guga Viana, produtor cultural do Espaço Zé Peixe, a feira de artesanato integra a programação de aniversário do ponto turístico. “Temos duas salas de exposição, onde abrimos as exposições Art In África e Recriando – Mestre Passos, além de um posto avançado do Núcleo de Apoio ao Trabalhador (NAT), bem como o restaurante Tototó com comidas típicas sergipanas e agora esta feira de artesanato. Convidamos toda a sociedade sergipana e turistas para vir conhecer. Nesta sexta-feira, dia 24, teremos o Sarau do Zé, com apresentações artísticas a partir das 18h”, convida.

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

Parque da Sementeira, em Aracaju

Foto: Felipe Goettenauer
Reproduzida do site: twitter.com/PrefAracaju

Aracaju e os espaços para atividades ao ar livre

 Orla da Atalaia é um dos pontos mais visitados (Foto: André Moreira)

 Ayume Silveira destaca os benefícios das atividades ao ar livre

 Agny Simone aproveita o espaço do Parque da Sementeira para treinar kickboxing

 Edmilson considera Aracaju uma referência em espaços para
 a prática de exercícios ao ar livre

 Igor desfruta da Orla da Atalaia durante os treinos

 Ao entardecer, Parque da Sementeira fica mais movimentado

 Praia Formosa oferece também uma bela vista

 Calçadão da 13 tem movimento durante todo o dia

Orla da Atalaia oferece amplos espaços para diversas modalidades
Fotos: Silvio Rocha

Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 23/05/19 

Dia do Desafio: Aracaju proporciona espaços para atividades ao ar livre 

O Dia do Desafio está chegando. A ação é uma disputa entre cidades, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o intuito de estimular a adoção de hábitos mais saudáveis. Neste ano, a 25ª edição do evento será realizada na próxima quinta-feira, 29, e Aracaju, pelas regras estabelecidas pela organização, disputará novamente com a cidade paulista de Piracicaba. Por isso, nessa data, quanto mais mobilização da população fazendo atividades físicas durante as 24 horas do dia 29, por pelo menos 15 minutos, melhor. Para isso, contudo, não é preciso estar na academia para praticar uma atividade. A capital sergipana proporciona muitos espaços propícios e atrativos para sair do sedentarismo ou ampliar as atividades, de quebra, poder ajudar Aracaju a subir no ranking do Dia do Desafio.

A personal trainer, Ayume Silveira, considera que, nos últimos anos, a ideia de praticar atividades físicas em ambientes abertos da cidade tem ganhado notoriedade e cada dia mais adeptos. “Está sendo mais ampliada a noção de que atividade física faz muito bem à saúde e as pessoas estão cada vez mais preocupadas com isso. Aqueles que não têm o hábito, não gostam e/ou não têm condições financeiras para pagar a matrícula de uma academia, por exemplo, estão procurando opções mais prazerosas, ao ar livre. Particularmente, como profissional da Educação Física, recomendo muito a utilização dos espaços que a cidade proporciona. Além de ser bom para o corpo, é extremamente positivo para a mente, já que o contato com a natureza, com o movimento da cidade e das pessoas acaba gerando maior bem-estar”, destacou.

Com o crescimento e os investimentos em infraestrutura e manutenção dos espaços, Aracaju tem se fortalecido como uma espécie de centro de treinamento a céu aberto. Exemplos de locais propícios e ideais para a prática de atividades físicas não faltam, como o Calçadão da 13 de Julho, Praia Formosa, Orla da Atalaia, Parque da Sementeira, e canais 3,4 e 5 do Augusto Franco e também a Praça da Juventude, no mesmo conjunto.

Essa diversidade de pontos convidativos tem sido aproveitada pelos profissionais. “Vejo muitos colegas de profissão levando os alunos para treinos fora do ambiente da academia, como um plus. Como a cidade tem muitos lugares agradáveis, facilita a socialização, a troca prazerosa de experiência. Conheço muita gente de fora que vem para Aracaju e fica empolgada com as possibilidades que encontra para praticar atividades físicas. São locais bastante movimentados, mas, bem organizados, limpos, agrada os olhos, sem contar que também é uma forma de conhecer ainda mais a cidade e cuidar da saúde ao mesmo tempo”, considerou Ayume.

A administradora Agny Simone Santana costumava treinar kickboxing em uma academia, mas, há alguns meses, por recomendação do professor, começou a desfrutar do espaço do Parque da Sementeira. “Além de uma questão estética, procurava uma atividade que me desse bem-estar, por isso, iniciei no kickboxing. Hoje, praticando ao ar livre, sinto a diferença de quando estava em um ambiente fechado. Atualmente, treinando no Parque da Sementeira, tenho até mais disposição. É um lugar muito bonito e muita gente vem para praticar algum esporte, então, fico mais empolgada”, contou.

O professor de Agny, Rodrigo Abreu, reforçou a opinião da aluna. “Sinto que, em ambientes ao ar livre, as pessoas ficam mais à vontade, se sentem mais livre, relaxadas. De uns tempos para cá, tenho levado muitos dos meus alunos para aproveitar os espaços da cidade e vejo que o resultado é bem positivo. Aracaju tem muita opção”, completou.

Há dois anos, o baiano Edmilson Santana fica entre Salvador e Aracaju. Sempre quando está na capital sergipana, ele procura se exercitar. “Gosto de correr na Orla da Atalaia, na 13 e tenho aproveitado bastante o Parque da Sementeira. Para mim, Aracaju é uma referência como cidade que oferece espaços abertos para as pessoas praticarem atividade física, inclusive, é uma das razões que me faz gostar tanto dela”, frisou.

Para o praticante de calistenia – modalidade de exercícios que procura movimentar grupos musculares, concentrando-se na potência e no esforço – os espaços da cidade são uma ótima opção. “Participo de uma equipe, mas, tenho treinado sozinho. Independente de estar só ou acompanhado, aproveitar o que a cidade tem de espaço a céu aberto é até energizante. Eu sempre vou à Orla, ou à 13 de Julho. A cidade também tem muitas praças, então, dá para praticar muita coisa bacana”, pontuou.

Dicas de espaços

O Calçadão da 13 de Julho fica localizado em uma das áreas mais movimentadas da capital. Nele, conta-se com um espaço de cerca de 5km para a prática de atividades físicas. A estrutura do local oferece pista de cooper, parque infantil, quadras de esportes, ciclovia, quiosques, posto de saúde, posto policial e um mirante.

Poucos metros depois do Calçadão da 13, encontra-se a Praia Formosa. Além de ser um belo cartão postal da cidade, o local possui diversos elementos atrativos, com fontes de água, jardim vertical, carrossel, parede de escalada e vários equipamentos para exercícios físicos.

A Orla da Atalaia é o espaço mais conhecido de Aracaju. São 6km compostos por pista da skate, o kartódromo, o espaço de motocross, vários pontos de aparelhos de ginástica, parquinhos para crianças e restaurantes. Um combo perfeito para diversas atividades.

O Parque da Sementeira é outra opção bastante favorável. O espaço possui campo de futebol, quadra poliesportiva, espaço com aparelhos para exercícios físicos, pista para caminhada, quiosques para piqueniques, sanitários, lagos e parque infantil, além de uma extensa área verde que só torna o lugar ainda mais satisfatório.

No conjunto Augusto Franco, as conhecidas avenidas canais 3, 4 e 5, passaram por uma completa obra de infraestrutura e se transformaram em calçadões com pista de ciclismo, um atrativo a mais para a região.

Além desses locais, diversas praças da capital oferecem ambiente agradável e propício a diversas atividades físicas.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br