terça-feira, 30 de julho de 2019

Praça no município de Barra dos Coqueiros

Foto: Raphael Faria
Reproduzida do site: jornaldacidade.net

Mercados Centrais encantam turistas








Fotos: ASCOM/SETUR

Publicado originalmente no site do Governo do Estado, em 29 de Julho de 2019

Mercados Centrais encantam turistas

Espaço no centro da capital abriga cultura, culinária e comércio

“Eu adoro Aracaju. O clima, o povo, a hospitalidade, a gastronomia, a arte, a cultura. São algumas das referências que nos cativam e nos fazem voltar sempre a esta cidade encantadora”. Foi com o sorriso de satisfação que o aposentado Claudemir Leão, natural de Manaus (AM), explicou por que escolheu voltar à capital sergipana.

Eternizado na música do saudoso cantor e compositor estanciano Rogério (1957-2014), Sergipe é o menor estado brasileiro. Esse detalhe não o faz ser menor quando se fala em belezas naturais, patrimônios culturais e pontos turísticos, que são verdadeiros cartões postais.

Prova disso, são os três mercados localizados no centro da capital: o Mercado Antônio Franco (fundado em 1929) e o Mercado Thales Ferraz (fundado em 1949), que reúnem o melhor da cultura popular sergipana, com literatura de cordel, repentistas, e grande variedade de artesanato e comidas típicas; e o Mercado Governador Albano Franco (fundado em 2000), com imensa variedade de frutas, verduras, castanhas, amendoim e mariscos, que enchem os olhos e o paladar dos turistas que passam por lá.

Segundo o comerciante Antônio Santos, os visitantes que passam por sua banca, não podem deixar de provar o caju. “É uma fruta típica de Sergipe. Mas além dele o turista encontra uma variedade incrível de frutas. O colorido e o cheiro chamam atenção deles. Aqui é um espaço que mostra o modo simples que o sergipano vive. Os turistas ficam encantados com a diversidade de coisas que encontram, e principalmente, com o preço”, comenta.

Não é à toa que os Mercados Municipais de Aracaju encantam moradores e turistas. Motivos não faltam para visitar esse ponto turístico e gastronômico da cidade.  “É uma forma de me sentir sergipana. Valorizar nossa cultura e nossa culinária desperta em mim o sentimento do pertencimento. Afinal, é uma forma também de estimular o comércio local, fomentar a nossa história e desenvolver a educação patrimonial para as gerações futuras”, justifica a aposentada sergipana Fátima Feitoza. “Eu amo vir ao Mercado. Aqui resolvo tudo, inclusive meu esposo está no restaurante enquanto eu estou fazendo umas compras e trocando umas peças”, completa.

Ainda de acordo com o aposentado Claudemir Leão, a volta a Aracaju faz parte de um sonho que ele está realizando ao lado da esposa. “Decidimos conhecer as capitais brasileiras e a cada mês vamos viajar para uma. Aracaju entrou nesse roteiro pela segunda vez por trazer características peculiares que todo turista ou visitante deve conhecer, como sua história e sua cultura”, pontua. Já a sua esposa, a aposentada Dalva Sugaya diz que ficou impressionada com a arquitetura e o colorido do mercado. “Estou maravilhada. É a minha segunda vez aqui, mas parece que Aracaju tem o dom de nos surpreender como se fosse a primeira vez”, revela.

No entender do secretário de Estado do Turismo, Manelito Franco Neto, Aracaju possui uma das regiões centrais mais charmosas do Brasil, diante da diversidade dos três mercados e do Centro do Turista, revitalizado recentemente pelo Governo do Estado. "Todos os turistas que passam pelos Mercados Centrais se encantam com a beleza arquitetônica, riqueza de nossa cultura e variedade de produtos comercializados. Neste local podemos encontrar um pedaço de algumas cidades do estado, como a representada pela renda irlandesa, de Divina Pastora, da cerâmica, de Santana do São Francisco, do artesanato em madeira e da castanha de caju do Carrilho, em Itabaiana, por exemplo", salienta.

Funcionalidade e cultura

Há quem aproveite a ida a Aracaju para rever os parentes, mas que não deixa de conferir algumas lojas dos Mercados e encher as sacolas de lembrancinhas. “Como não amar Aracaju? Sempre que visito a cidade tenho que passar pelos Mercados, reviver essa cultura e renovar as energias passeando pelos seus corredores, ouvindo uma boa música, o sotaque que nos faz únicos, além de sentir o cheiro das rosas quando passo pelo corredor das flores. E ai de mim se não levar lembrancinhas tipicamente sergipanas”, ressalta a alagoana Rejane Barros, que residiu por 20 anos em Aracaju e hoje é radicada em Vila Velha, Espírito Santo.

A vendedora Gidelma Gois, destaca que os turistas ficam fascinados com a variedade do artesanato. "Eles amam. Os olhos revelam a curiosidade e o encantamento por cada peça. A maioria dos turistas levam o artesanato como lembrancinhas e camisas com frases divertidas que citam que estiveram em Sergipe. Nesta época do ano, eles compram muito vestidos de quadrilha, chapéus e roupas que tenham a renda como detalhe. E pode ter certeza que não vendemos apenas a peça, e sim, um pedacinho do valor traduzido em alegria para o turista, com o DNA sergipano”, confessa.

Quem passeia pelos mercados tem ainda o privilégio de apreciar a cultura nordestina, incentivando artistas da terra durante a apresentação da sua arte. “Minha esposa está fazendo compras, aproveitei para curtir um pouco desse lugar que respira cultura, história e arte. Além é claro, de ouvir uma boa música. Isso, sem falar no sabor e no aroma da gastronomia de Sergipe”, revela o aposentado Claudomir Lima, que acrescenta que todo sergipano deve conhecer e estimular a cultura local. “Além de ensinar para seus filhos a importância de conhecer sua história”, conclui.

Entre um corredor e outro, o Mercado reserva um local para os restaurantes e em um deles, quem recepciona turistas e sergipanos, ao som das notas musicais de seu acordeom, é o músico Zé Américo do Campo do Brito. “O mercado foi feito para ser consumido por todos, sem restrição se é ou não turista. Sinto falta do público local, mas o turista nos incentiva sempre quando chega aqui, falando das famosas opções do cardápio, como a rabada light, o arribacão, a buchada de bode e os tradicionais caldinhos. Além é claro, de muita música do nordeste”, finalizou.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

sábado, 27 de julho de 2019

Vista aérea da cidade de Aracaju

Foto: reproduzida do site: f5news.com.br

Governador celebra Senhora Sant’Ana em Simão Dias






Fotos: Marco Vieira/ASN

Publicado originalmente no site do Governo do Estado, em 26 de Julho de 2019

Governador celebra Senhora Sant’Ana em Simão Dias

Belivaldo acompanhou todo percurso da procissão ao lado de autoridades e amigos. Ainda na solenidade o governador recebeu de presente uma réplica da igreja que celebra a padroeira da cidade

Senhora Sant’Ana é celebrada neste 26 de julho, data que também homenageia os avós. E nesta sexta-feira, após participar de missa no município de Boquim, o governador Belivaldo Chagas participou das festividades da padroeira de sua cidade natal, Simão Dias. A solenidade foi marcada pela missa realizada na paróquia que leva o nome da santa, seguida de procissão repleta de fieis do município, povoados e cidades vizinhas. Também estiveram presentes a vice-governadora Eliane Aquino, o ex-governador Jackson Barreto, o senador Rogério Carvalho, além de deputados, prefeitos e vereadores da região.

“Mantendo a tradição vim, mais uma vez, participar das celebrações em louvor à Senhora Sant’Ana. É sempre muito bom reencontrar os amigos, pessoas queridas com as quais ainda convivo, sempre que venho à minha terra. E mais um ano venho agradecer por todas as bênçãos e renovar minha fé, pedindo àquela que é a avó do menino Jesus, que nos proteja e abençoe sempre. Aproveito para parabenizar todos os avós de Sergipe”, declarou o governador.

Ao final da procissão, o pároco local, Pe. Rodrigo Sant'Ana, refletiu sobre a fé. "Este é um momento de graça em nossa cidade, ao lado de Senhora Sant'Ana. É um momento de profunda renovação espiritual", disse. O padre agradeceu a presença do governador nas celebrações e registrou a gratidão de toda comunidade pela homenagem que o governador fez, instalando uma imagem da santa na entrada da cidade.

Ainda durante a festa religiosa, o governador foi presenteado com uma réplica da igreja que tem Senhora Sant'Ana como padroeira. "A réplica foi confeccionada em MDF, é uma peça industrializada que, baseado na fotografia faz o corte a laser.  Nossa empresa também confecciona medalhas, troféus, mas essa réplica escolhemos para presentear o governador do Estado, Belivaldo Chagas, o prefeito Marival Santana e o ex-governador Jackson Barreto", afirmou o empresário José Vinícius de Jesus Santana.

Avós de Jesus

A data que celebra as festividades de Sant’Ana também celebra o Dia dos Avós. A referência se reforça pela narrativa cristã que trata da vida da santa e de seu esposo, São Joaquim. Poucos registros foram encontrados, mas relatam que eles foram os pais de Maria, a mãe de Jesus.

Sant’Ana teria nascido em Belém e São Joaquim na Galileia. E mesmo sendo considerados estéreis, viviam uma vida de fé e de temor a Deus. Contradizendo a infertilidade que todos à época apontavam, o Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria, mesmo que, segundo a tradição, São Joaquim e Sant’Ana já tinham idade avançada quando receberam esta graça.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

Loteamento Barroso, no bairro Farolândia, em Aracaju




Fotos: ASCOM/EMURB
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Praça no município de Riachão do Dantas

Foto: Arquivo Portal Infonet
Reproduzida do site: infonet.com.br

Praça no município de Neópolis

Foto: Arquivo Infonet
Reproduzida do site: infonet.com.br

Orla Pôr do Sol, Rio Vaza-Barris, Região do Mosqueiro, em Aracaju

O entardecer na Orla Pôr do Sol é simplesmente deslumbrante! E não é por acaso
 que o local leva este nome. O céu alaranjado e os últimos 
raios de sol do dia toca tocam as águas  do Rio Vaza Barris criando
um cenário perfeito para eternizar o momento na memória dos visitantes.
Foto: César de Oliveira
Imagem/Legenda reproduzidas do site: se.gov.br

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Emancipação Política de Sergipe completa 199 anos...

 O professor Luiz Fernando Soltelo explica o processo de emancipação política do estado 
Foto: ASN

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 8 de julho de 2019

Emancipação Política de Sergipe completa 199 anos: o que comemorar?

O Estado de Sergipe completa nesta segunda-feira, 8, 199 anos de independência política da Bahia. Em quase dois séculos de emancipação, a trajetória da ex-colônia baiana mostrou que os primeiros anos da conquista da liberdade política trouxe o desafio de ‘andar sozinho’, com as ‘próprias pernas’. O professor e historiador Luiz Fernando Sotelo afirma que a independência da Bahia não foi um processo ‘automático’ e, por isso, nos anos que se seguiram à emancipação, Sergipe e Bahia continuaram a manter relações que até hoje deixaram algumas heranças.

Cópia do decreto imperial assinado pelo imperador D. João VI (Foto: Portal Infonet)

O Decreto

O ponto de partida para a emancipação política de Sergipe foi o decreto imperial de D. João VI, assinado em 08 de julho de 1820, emancipando o estado sergipano da Bahia. Mas segundo o professor Fernando Sotelo, a conquista da independência, nos âmbitos políticos, econômicos e sociais, foi “doída’ e “demorada”. “Um ano depois do decreto, o primeiro governador de Sergipe, Brigadeiro Carlos César Burlamaque, foi deposto por tropas vindas da Bahia e levado para Salvador”, conta Sotelo.

Ele explica que a emancipação de Sergipe degradou ao governo baiano porque o estado sergipano representava uma grande fonte de renda. “Sergipe representava 1/3 das rendas da Bahia. Era uma porcentagem a menos de receita para o estado baiano”, informa. Além disso, alguns importantes industriais de Sergipe não apoiavam a emancipação, pois temiam sofrer grandes perdas financeiras. “Alguns sergipanos que eram ligados aos interesses da Bahia lutaram contra a emancipação”, reitera.

Escritor e professor Luiz Fernando Soltelo (Foto: Portal Infonet)

Brasil e Sergipe
  
O professor explica que houve dois marcos importantes para o reconhecimento da liberdade política de Sergipe. “O primeiro foi em setembro de 1822. A independência do Brasil se casa com a de Sergipe”, diz Sotelo. Em virtude disso, as demais autoridades da época que aderiram a independência do Brasil também passaram a aderir a emancipação política do território sergipano.

Ainda neste contexto de independência, Sotelo ressalta que em 05 de dezembro de 1822 o imperador D.Pedro I, filho de D. João VI, reitera o decreto assinado pelo pai em carta enviada ao governo baiano. “Numa correspondência à junta governativa da Bahia, o imperador D. Pedro I disse que o governo baiano tinha que ‘eleger um determinado número de deputados, excluindo-se daí aqueles que serão eleitos por Sergipe, que é independente desde Carta Régia de meu pai, datada de 08 de julho de 1820′”, resume o professor.

Ele lembra também que o dia 24 de outubro foi muito comemorado no passado, mas que por não haver consenso entre historiadores sobre a importância da data ela foi abandonada. “Muitos acreditavam que este dia teria sido a data de posse de Burlamaque, primeiro governador de Sergipe. Mas escritos mostraram que na verdade ele havia tomado posse em 24 de julho de 1822; não em outubro”, argumenta.

Independências

A partir da independência política em 1820, Sergipe ainda dependência da Bahia, que à época passou a ser o seu principal comprador de produtos sucroalcooleiro (derivados de açúcar), portanto, seu principal parceiro comercial. “Eu costumo dizer que a verdadeira independência veio aos poucos durante os séculos”, conta. Em síntese, ele divide essa independência a partir dos anos de 1850, quando o então governador Inácio Barbosa investiu na produção de açúcar, ao invés de só comercializá-lo com a Bahia. “Como o comércio daquela época era marítimo, durante o trajeto pelo mar o açúcar perdia qualidade por entrar em contato com a maresia e o ar. Então Inácio Barbosa decidiu pesar e vender o açúcar que era plantado no território sergipano”, relembra.

Outro marco importante foi a descoberta de petróleo em terras sergipanas na década de 60. “O que coroou nossa independência econômica da Bahia foi alguns pontos de petróleo achados no município de Carmópolis. Desde então, Sergipe começou a ter uma importante fonte de renda. Aumentando, assim, seu poder econômico”, explica. E, por fim, segundo o professor, ainda a década de 60 trouxe ao estado o primeiro grande polo de disseminação de conhecimento. “Em seguida à descoberta do petróleo veio nossa independência cultural com a criação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em 1968”, afirma.

Laços com a Bahia

Mesmo com esse panorama de separação entre os estados, o professor Sotelo acredita que há mais coisas que os une em comparação com as coisas que os separam. “Embora tenhamos conquistado nossa independência em vários setores, há laços entre Sergipe e Bahia que duram até hoje”, acredita. Ele faz referência as pessoas que moram na região Sul de Sergipe, como no município de Estância, que ainda mantêm uma maior ligação com Salvador do que com Aracaju. “Algo semelhante acontece com alguns municípios fronteiriços da Bahia, a exemplo de Olindina, Coronel São João Sá, Jeremoabo e Paulo Afonso, que têm uma ligação com Sergipe”, diz Soltelo. “Para algumas pessoas dessas cidades é mais fácil vir a Aracaju para estudar ou trabalhar do que ir a Salvador. Se há uma ligação nossa com a Bahia, há também uma ligação dos baianos para com os sergipanos”, completa.

Por João Paulo Schneider

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Aracaju do passado

 Colina de Santo Antônio

 Bairro Santo Antônio

 Rio Sergipe, banhando a cidade de Aracaju

 Balaustrada da "Rua da Frente", Rio Sergipe, Ponte do Imperador e Atracadoro de navios

 Hotel Rubina, Praça Fausto Cardoso

 Avenida Barão de Maruim

 Vista aérea do Estádio Estadual Lourival Baptista

 Praia de Atalaia

Vista aérea da cidade de Aracaju
Fotos reproduzidas do site: cidades.ibge.gov.br