quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

domingo, 27 de dezembro de 2020

História do município de Barra dos Coqueiros

Foto  postada pelo blog "Minha Terra..." para ilustrar o presente artigo.

 Texto publicado originalmente no BLOG LAREDO, em 6 de novembro de 2017

Aprenda mais sobre a história do município de Barra dos Coqueiros, Sergipe!

Por Silmara Coutinho

Quem é de Sergipe sabe que a cidade de Barra dos Coqueiros pode se tornar uma das principais localidades do estado (e do Nordeste) nos próximos anos, sem a menor dúvida.

O município, que está localizado na margem do Rio Sergipe, vem se desenvolvendo em um ritmo acelerado e promete crescer ainda mais nos próximos anos...

Como surgiu a cidade de Barra dos Coqueiros, na costa do Rio Sergipe

A história de Barra dos Coqueiros pode ser rastreada até antes mesmo da chegada dos portugueses, quando os navegadores franceses usavam o território para manter contatos com os índios da região e traficar pau-brasil.

A localidade desse pedaço de terra foi vital para o interesse dos franceses. Situado na margem do Rio Sergipe (que é navegável), o lugar era perfeito para os negócios tratados pelos europeus.

Em 1590, o território foi conquistado de vez pelos portugueses e deu-se o início do povoamento da região e ligação do lugar com a Capitania de Sergipe d’El Rei.

Durante séculos, o território — hoje chamado de Barra dos Coqueiros — serviu como porto de embarcações de importações e exportações. Tanto foi assim que uma Mesa de Rendas, uma espécie de posto fiscal, foi instalada na região até 1854, quando foi transferida para a outra margem do rio Sergipe, ficando em Aracaju.

Com essa mudança, a Ilha dos Coqueiros (como era chamada na época) foi absorvida e passou a fazer parte de Aracaju.

Foi apenas em 1875 que o local ganhou o estatuto de freguesia (e o nome de Freguesia de Nossa Senhora dos Mares da Barra dos Coqueiros). Já o título de cidade demorou ainda mais para chegar: só veio em 1953, com a grande revisão territorial de Sergipe, que criou também outras 18 cidades.

Como deu para ver, a veia exportadora de Barra dos Coqueiros faz parte do DNA da cidade, já que sua localização às margens do Rio Sergipe foi vital para seu nascimento e crescimento.

 Mas esse aspecto geográfico ainda teria um papel maior a desempenhar.

Como a cidade se tornou uma das principais do estado

Como vimos, Sergipe foi utilizado como sede de exportações por muito tempo, mesmo sem a presença de um porto estruturado.

Foi em 1985 que a Petrobras notou a necessidade de uma estrutura para poder dar conta do transporte da produção de ureia, potássio e sal-gema da região.

Em parceria com o Estado do Sergipe, o projeto de um porto na costa foi montado e apresentado ao Governo Federal.

Foi apenas em 1994 que a Federação autorizou a construção de um porto na região, que seria administrado pela Companhia Vale do Rio Doce. Nasceu, então, o Terminal Marítimo Inácio Barbosa, chamado popularmente de Porto de Barra dos Coqueiros.

O terminal movimenta anualmente centenas de milhões de toneladas de trigo, soja, ácido sulfúrico, ureia, cimento e outras commodities de exportação da nossa economia.

A construção desse terminal portuário foi o primeiro passo para o início da incrível expansão urbana de Barra dos Coqueiros. Com o porto montado, muitas empresas começaram a se instalar na região e muitos empregos foram criados, atraindo uma boa parcela da população para a cidade.

Junto dessa onda migratória, vieram as instalações de infraestrutura para apoiar essa população, como escolas e hospitais.

Porém, o evento que mudaria de vez a história da cidade ainda estava por vir.

No começo dos anos 2000, começaram os planos de construção de uma ponte que ligaria Aracaju e Barra dos Coqueiros, sendo construída para cruzar o rio Sergipe, que separa as duas cidades.

Em 2006, a construção foi finalizada e inaugurada, gerando um desenvolvimento sem precedentes para a região. Com 1800 metros de extensão, a ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros é a segunda maior do país e a maior do Nordeste.

Além de conectar Aracaju e Barra dos Coqueiros, a ponte ainda permitiu a ligação dessas cidades com Santo Amaro das Brotas, Pirambu e Japaratuba, possibilitando o fluxo de pessoas na região, bem como de mercadorias.

Com a ponte, deu-se o processo de conurbação entre Aracaju e Barra dos Coqueiros, com as duas cidades ficando conectadas.

Quatro anos depois, a cidade ficou mais atraente para empresas de exportação se fixarem na região com a criação de uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) em Barra dos Coqueiros, incentivando empresas da área a se instalarem na região, trazendo empregos para as cidades ao redor.

Para alimentar toda essa atividade industrial (e também as residências da região), foi criado o Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, capaz de gerar 7,2 mil megawatts/hora por mês.

Todas essas construções causaram um crescimento na população de Barra dos Coqueiros. Em 1991, antes do terminal portuário e da ponte, a cidade tinha cerca de 12.727 habitantes, segundo o IBGE.

Em 2014, 15 anos depois, o número subiu para 28.093 cidadãos, um crescimento de mais de 220%, um dos maiores do país.

Após a construção do Maikai Residencial Resort e do Thai Residence, a cidade começou a receber mais construtoras para o desenvolvimento de áreas residenciais para poder acomodar essas pessoas.

A expansão veio acompanhada de obras de infraestrutura: mais escolas, hospitais e condomínios foram construídos na cidade, para oferecer mais qualidade de vida aos seus novos moradores.

Aliado a essas construções veio um novo shopping center para a região: o Aracaju Parque Shopping, que ficará no Bairro Industrial da capital, muito próximo da ponte que liga Aracaju e Barra dos Coqueiros.

Para quem morar em Barra dos Coqueiros, o novo shopping ficará a uma distância muito pequena de carro.

O que especialistas projetam para o futuro de Barra dos Coqueiros

Se a região já vem colhendo os frutos dessa ligação com Aracaju, o futuro promete ainda mais para os habitantes de Barra dos Coqueiros.

A Petrobras anunciou a descoberta das maiores reservas de petróleo e gás natural do Nordeste, na costa de Barra dos Coqueiros e Aracaju. Segundo a estatal, o plano é produzir 3,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2020 com essas reservas, garantindo riqueza para a população — que receberá ao trabalhar nessa área e também por meio dos royalties do pré-sal, que serão revertidos para a administração pública local.

Com essa produção, mais empregos deverão surgir na região, acompanhados de maior desenvolvimento em infraestrutura para os cidadãos.

É por isso que investir em Barra dos Coqueiros hoje é uma das melhores opções no Nordeste e até mesmo no país.

A cidade manterá seu alto nível de desenvolvimento nos próximos anos e ainda tem muito espaço para crescimento e construção de casas e prédios, aumentando sua qualidade de vida e valorizando sua terra no processo.

O futuro parece brilhante para os barra-coqueirenses (e aqueles que se tornarão membros da cidade nos próximos anos!) ...

Texto reproduzido do blog.laredo.com.br

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

domingo, 20 de dezembro de 2020

Praça Barão de Maruim, no município de Maruim

Praça Barão de Maruim, no município de Maruim
Foto: Marcos
Fonte: Ascom/Prefeitura de Maruim
Reproduzida do site: infonet.com.br

Mundo da Criança, na Orla da Atalaia, em Aracaju




Mundo da Criança, área de lazer infantil,
na Orla da Atalaia, em Aracaju
Fotos: Marcelle Cristinne
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

Ilha dos namorados, no rio Vaza-Barris, Mosqueiro, em Aracaju

Ilha dos namorados, um enorme banco de areia no
rio Vaza-Barris, na Região do Mosqueiro, em Aracaju
Foto: César de Oliveira
Reproduzida do site: se.gov.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Natal Iluminado 2020, Lago do Parque da Sementeira, em Aracaju

Natal Iluminado 2020, Lago do Parque Gov. Augusto
Franco, o Parque da Sementeira, em Aracaju.
Foto: André Moreira e Marcelle Cristinne.
Empresa Municipal de Serviços Urbanos.
Reproduzida da fanpage do Facebook/EMSURB.

Natal Iluminado 2020 no Parque da Sementeira, em Aracaju


O Parque Governador Augusto Franco, mais conhecido como Parque da Sementeira, ganhou novas cores, com o início de mais uma etapa do Natal Iluminado 2020 na capital sergipana.
Fotos: André Moreira/PMA - Reproduzidas dos site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Parque da Sementeira, em Aracaju

Foto aérea do Parque da Sementeira, em Aracaju
Imagem reproduzida do site: fanf1.com.br

Natal Iluminado 2020, no Parque da Sementeira, em Aracaju






O Parque Governador Augusto Franco, mais conhecido como Parque da Sementeira,
 ganhou novas cores, com o início de mais uma etapa do Natal Iluminado 2020, em Aracaju
Fotos André Moreira/PMA
Reproduzidas dos sites: aracaju.se.gov.br e Infonet,com.br

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Decoração do Natal Iluminado, em Aracaju





Decoração do Natal Iluminado, em Aracaju
Fotos de André Moreira e Marcelle Cristinne
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

Parque da Sementeira, em Aracaju

Parque da Sementeira, em Aracaju
Foto: Felipe Goettenauer
Reproduzida do site: twitter.com PrefAracaju

Passarela das Flores, no Mercado Municipal de Aracaju



Passarela das Flores, localizada entre os Mercados
Thales Ferraz e Antônio Franco, é o local mais charmoso
e encantador da região Central de Aracaju.
E não é exagero concordar com essa assertiva...
Fotos: Felipe Goettenauer
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

Av. Pedro Calazans e Pça. da Bandeira, em Aracaju



Av. Pedro Calazans e Pça. da Bandeira, em Aracaju
Fotos: SMTT
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br

Imagens do município de Barra dos Coqueiros




Imagens do município de Barra dos Coqueiros.
Fotos: Divulgação
Reproduzidas do site: google.com.br

Revisitando o Mercado Municipal de Aracaju, 20 anos depois


Créditos imagens: Foto1 - Lineu Lins (1992) e Foto2 - Sérgio Andrade

Publicado originalmente no site F5 NEWS, em 20 de setembro de 2020

Revisitando o Mercado Municipal de Aracaju aos 20 anos de sua reforma

Cores, sabores e sons nos envolvem na viagem pela cultura nordestina dos mercados

Por Ana Libório*

E lá se vão exatos 20 anos do longínquo 2000 quando foram, enfim, concluídas as obras de restauro dos Mercado Modelo Antônio Franco e Mercado Auxiliar Thales Ferraz, complementando a intervenção urbana na área das atividades do Mercado Municipal de Aracaju, pois que a construção do complexo Mercado Novo Gina Franco e a traumática remoção dos feirantes, fora realizada dois anos antes, em 1998. E o que mudou de lá pra cá? 

Podemos dizer que a intervenção, apesar de eventuais problemas, foi altamente benéfica para a cidade. Em primeiro lugar, Aracaju redescobriu a sua história e o antigo cenário urbano se descortinou. Dois fatos nos marcaram na ocasião: os depoimentos dos mais idosos, que tiveram enfim a memória reavivada, e a redescoberta pelos mais jovens de ruas que jamais suspeitaram existir. 

E a partir disso passamos a integrar as políticas de preservação, uma vez que Aracaju, cidade nova e sem passado colonial, nunca era incluída nos programas nacionais de conservação do patrimônio histórico. Desde então tivemos vários monumentos restaurados, como o  Museu Palácio Olímpio Campos, o antigo Atheneuzinho funcionalizado para Museu da Gente Sergipana e, mais recentemente, a antiga Alfândega, onde funciona o Centro Cultural de Aracaju.

Em resumo, Aracaju apaixonou-se pela cidade de Aracaju, ganhou em autoestima e o nosso Mercado Municipal passou a ser nosso mais visitado cartão postal.

Com a desocupação e reestruturação urbana, através da demolição das construções que ocupavam ruas e calçadas, áreas foram redesenhadas para grandes concentrações e bolsões de estacionamento que, pela proximidade, servem também como estacionamento para a área do comércio formal totalmente reativada. Antes da obra, os imóveis estavam fechados em função da ocupação de ruas e calçadas.

Outra área remanescente de suma importância para a cidade foi a grande Praça de Eventos Hilton Gomes, criada entre os mercados e que, desde então, serve como palco para as grandes manifestações públicas e festas, a exemplo do Forró Caju que, qual o Pré Caju, introduziu Aracaju, mais uma vez, no calendário nacional dos grandes eventos.

Deste modo revisitando a obra, 20 anos depois de concluída, entendemos que as principais soluções pensadas no projeto se consolidaram e frutificaram sendo, hoje, um dos espaços mais movimentados e economicamente dinâmicos da cidade.  O Mercado Municipal é  hoje o mais importante shopping popular da cidade. Ali o aracajuano compra roupas, conserta sapatos e relógios, faz feira completa de frutas da estação, verduras, legumes e farinha. Compra ervas, beijus, tapiocas, castanha, queijos e todos os demais produtos típicos das feiras nordestinas em prédios construídos para esse fim, enquanto os turistas se perdem pelas lojas de artesanato de palha, cerâmicas e bordados. No final todos degustam a verdadeira culinária sergipana com carne do sol, macaxeira e pimenta, ao som de sanfoneiros como o famoso Zé Américo de Campo do Brito, que tem restaurante por lá.

Portanto, o objetivo principal do projeto de resgate da paisagem urbana do início do século XX, com a manutenção das funções de mercado como parte integrante do Centro comercial da capital, foi atingido. Porém, especialmente agora, depois do isolamento causado pela pandemia, já se evidencia aos poucos a volta da ocupação irregular, com um número crescente de camelôs, exatamente nas proximidades da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese)..

Outro fator preocupante, também, é a necessidade de obras rotineiras de manutenção, apesar dos prédios estarem organizados internamente. E os Mercados antigos, Antônio Franco e Thales Ferraz, que estão sendo devagarinho descaracterizados com danos evidentes à obra, de certa  forma recente em se tratando de investimento público de porte significativo. Esse processo é o pontapé inicial para a situação de caos e desordem urbana que um dia se instalou por ali.

Mas no geral o cheiro, cores, sabores e sons típicos das feiras nos envolvem naquela viagem pela cultura nordestina que só os mercados sabem ter.

A elaboração do projeto - e principalmente a implantação da obra - foi uma grande aventura, verdadeira epopeia, realizada a quatro mãos. Eu fui a porta-bandeira, contando com o talento de Gândara Jr, a experiência de Osiris Souza Rocha (in memoriam) e o perfeccionismo de Sheila Trope.

* É arquiteta urbanista, responsável pela reforma dos mercados centrais de Aracaju, obra realizada em 2000, nas gestões de João Augusto Gama na Prefeitura de Aracaju e de Albano Franco, no Governo de Sergipe.

Edição de texto: Monica Pinto

Texto e imagens reproduzidos do site: f5news.com.br

domingo, 13 de dezembro de 2020

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020