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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Cultura Dorense
Publicado originalmente no site Visite Dores, em 24 de março de 2016
Cultura dorense
Quando se fala em cultura dorense é difícil não lembrar dos
bordados e bonecas de pano
Por João Paulo Araújo de Carvalho*
Quando se fala em cultura dorense é difícil não lembrar dos
bordados e bonecas de pano, confeccionados pelas artesãs em suas próprias
residências especialmente por aquelas que fazem parte do Grupo da melhor idade
“Renovação”, ou ainda da carne-de-sol ou da traíra.
Foi a partir do “Renovação” que nos últimos anos ressurgiram
antigas manifestações culturais do município, como é o caso do Samba de Coco e
do Reisado. Outros campos da cultura merecem igual destaque, como é o caso da
música, que conta com dorenses como o músico e compositor Edilberto Andrade (In
memoriam) autor do hino à Padroeira, José Cícero Soares (Zé de Neném) autor do
hino do município, Djalmir Alves Santos músico que tem encabeçado bandas de
fanfarras no município e que faz parte de Filarmônicas sergipanas premiadas no
Brasil inteiro, além de bandas como Expressão A4, Colibri, etc.
No campo literário temos os escritores José Lima Santana
(ver mais na sessão Dorenses destaque) - que é ocupante de uma cadeira na
Academia Sergipana de Letras -, Fernando de Figueiredo Porto (In memoriam),
Miguel Messias dos Santos - radicado em Atibaia (SP) e autor da obra poética
Jardim da Esperança -, Manoel Cardoso - professor de língua portuguesa autor de
mais de uma dezena de livros de poesia, romance e ficção e atualmente residente
no estado de São Paulo, dentre outros. Na poesia, destaque-se ainda Manoel
Messias Moura que recentemente lançou o CD Música e Poesia e é ainda artista
plástico.
Quando falamos em artes plásticas, o município tem gerado
grandes talentos como os consagrados nacionalmente e no exterior Adauto Machado
e Hortência Barreto, além de Zezinho (J. Antônio), Jânisson Andrade, Rodson
Machado, Daniel e o escultor Liliu.
No que se refere ao calendário festivo, temos o nosso
carnaval fora de época, a Micarense, realizada no mês de abril, além da Grande
Festa do Boi, conhecida como a maior festa de rodeio do norte-nordeste. No que
se refere às festas religiosas, destaque para as comemorações alusivas à
Padroeira do município, Nossa Senhora das Dores (setembro) e para as procissões
penitencias, algumas centenárias, que ocorrem durante a Quaresma, especialmente
as procissões do “Cruzeiro do Século”, do “Madeiro”, do “Senhor Morto” e dos
“Penitentes”.
* Professor, historiador e coordenador do Projeto Memórias.
História de Nossa Senhora das Dores
Rua Getúlio Vargas (prefeitura)
Publicado originalmente no site Visite Dores, em 24 de Março de 2016
História de Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores tem sua origem num povoado outrora
denominado de Enforcado.
Por João Paulo Araújo de Carvalho*
Nossa Senhora das Dores tem sua origem num povoado outrora
denominado de Enforcados, cujo nome ficou marcado na história de Sergipe como
símbolo da resistência indígena ao avanço colonialista europeu nas terras do
cacique Serigy. Afinal, o primeiro registro a este local data de 1606 quando
ali foram doadas terras para a criação de gado a Pero Novais de Sampaio.
Lembremos que em 1590 os nativos dos “sertões do rio Real” (atual Sergipe)
foram derrotados militarmente por Cristóvão de Barros, fundador da cidade de
São Cristóvão de Sergipe d´El Rey.
Enforcados recebeu esse nome por conta do extermínio de
índios naquele local, por enforcamento, durante ou como consequência da Guerra
de “Conquista” encabeçada por Cristóvão de Barros. Esse povoado pertenceu
inicialmente à Vila de Santo Amaro, depois à de N. Sra. da Purificação da
Capela. Em 28 de abril de 1858 foi ereto em Freguesia, desmembrada da Freguesia
de Jesus, Maria, José do Pé do Banco (atual Siriri), com o nome de Nossa
Senhora das Dores. Já em 11 de julho de 1859, a mesma foi transformada em Vila,
cujas terras pertenciam anteriormente a Divina Pastora e Capela. Por fim, Dores
foi transformada em cidade a 23 de outubro de 1920.
* Professor, historiador e coordenador do Projeto Memórias.
Texto e imagem reproduzidos do site: visitedores.com
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