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terça-feira, 18 de julho de 2023

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Cultura Dorense


Publicado originalmente no site Visite Dores, em  24 de março de 2016

Cultura dorense

Quando se fala em cultura dorense é difícil não lembrar dos bordados e bonecas de pano

Por João Paulo Araújo de Carvalho*

Quando se fala em cultura dorense é difícil não lembrar dos bordados e bonecas de pano, confeccionados pelas artesãs em suas próprias residências especialmente por aquelas que fazem parte do Grupo da melhor idade “Renovação”, ou ainda da carne-de-sol ou da traíra.

Foi a partir do “Renovação” que nos últimos anos ressurgiram antigas manifestações culturais do município, como é o caso do Samba de Coco e do Reisado. Outros campos da cultura merecem igual destaque, como é o caso da música, que conta com dorenses como o músico e compositor Edilberto Andrade (In memoriam) autor do hino à Padroeira, José Cícero Soares (Zé de Neném) autor do hino do município, Djalmir Alves Santos músico que tem encabeçado bandas de fanfarras no município e que faz parte de Filarmônicas sergipanas premiadas no Brasil inteiro, além de bandas como Expressão A4, Colibri, etc.

No campo literário temos os escritores José Lima Santana (ver mais na sessão Dorenses destaque) - que é ocupante de uma cadeira na Academia Sergipana de Letras -, Fernando de Figueiredo Porto (In memoriam), Miguel Messias dos Santos - radicado em Atibaia (SP) e autor da obra poética Jardim da Esperança -, Manoel Cardoso - professor de língua portuguesa autor de mais de uma dezena de livros de poesia, romance e ficção e atualmente residente no estado de São Paulo, dentre outros. Na poesia, destaque-se ainda Manoel Messias Moura que recentemente lançou o CD Música e Poesia e é ainda artista plástico.

Quando falamos em artes plásticas, o município tem gerado grandes talentos como os consagrados nacionalmente e no exterior Adauto Machado e Hortência Barreto, além de Zezinho (J. Antônio), Jânisson Andrade, Rodson Machado, Daniel e o escultor Liliu.

No que se refere ao calendário festivo, temos o nosso carnaval fora de época, a Micarense, realizada no mês de abril, além da Grande Festa do Boi, conhecida como a maior festa de rodeio do norte-nordeste. No que se refere às festas religiosas, destaque para as comemorações alusivas à Padroeira do município, Nossa Senhora das Dores (setembro) e para as procissões penitencias, algumas centenárias, que ocorrem durante a Quaresma, especialmente as procissões do “Cruzeiro do Século”, do “Madeiro”, do “Senhor Morto” e dos “Penitentes”.

* Professor, historiador e coordenador do Projeto Memórias.

Texto e imagem reproduzidos do site: visitedores

História de Nossa Senhora das Dores

Rua Getúlio Vargas (prefeitura)

Publicado originalmente no site Visite Dores, em 24 de Março de 2016

História de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores tem sua origem num povoado outrora denominado de Enforcado.

Por João Paulo Araújo de Carvalho*

Nossa Senhora das Dores tem sua origem num povoado outrora denominado de Enforcados, cujo nome ficou marcado na história de Sergipe como símbolo da resistência indígena ao avanço colonialista europeu nas terras do cacique Serigy. Afinal, o primeiro registro a este local data de 1606 quando ali foram doadas terras para a criação de gado a Pero Novais de Sampaio. Lembremos que em 1590 os nativos dos “sertões do rio Real” (atual Sergipe) foram derrotados militarmente por Cristóvão de Barros, fundador da cidade de São Cristóvão de Sergipe d´El Rey.

Enforcados recebeu esse nome por conta do extermínio de índios naquele local, por enforcamento, durante ou como consequência da Guerra de “Conquista” encabeçada por Cristóvão de Barros. Esse povoado pertenceu inicialmente à Vila de Santo Amaro, depois à de N. Sra. da Purificação da Capela. Em 28 de abril de 1858 foi ereto em Freguesia, desmembrada da Freguesia de Jesus, Maria, José do Pé do Banco (atual Siriri), com o nome de Nossa Senhora das Dores. Já em 11 de julho de 1859, a mesma foi transformada em Vila, cujas terras pertenciam anteriormente a Divina Pastora e Capela. Por fim, Dores foi transformada em cidade a 23 de outubro de 1920.

* Professor, historiador e coordenador do Projeto Memórias.

Texto e imagem reproduzidos do site: visitedores.com