quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Manifestações Culturais de Sergipe: Lambe-Sujo

Foto: Ailton Cruz

Publicado originalmente no site da Assembleia Legislativa de SE., em 23/01/2019

Manifestações Culturais de Sergipe: Lambe-Sujo

Por Júnior Ventura/Rede Alese

A manifestação cultural dos Lambe-Sujos é datada de 1860, bem antes da abolição dos escravos no Brasil. O folguedo é a representação da batalha de dois grupos: de um lado os Lambe Sujos, que representam os escravos e do outro os Caboclinhos, representando os índios. Com personagens bem divididos, os grupos simulam a luta para resgatar a princesa que foi raptada pelos negros.

A festividade acontece sempre no segundo domingo do mês de outubro nos municípios de Itaporanga e Laranjeiras. Para dar mais cor à encenação, os Lambe-Sujos se pintam com carvão, mel cabaú e usam gorro e bermuda vermelha, enquanto os Caboclinhos se pintam com tinta marrom-terra e vestem cocares. Os participantes saem pelas ruas cantando e tocando instrumentos musicais como pandeiro, tamborim e reco-reco.

A festividade dura todo o dia e se encerra com a tradicional batalha entre os dois grupos da qual os caboclinhos saem vitoriosos. Para quem assiste, é difícil sair da festa sem ser pintado, ao menos uma parte do corpo, pelos Lambe-Sujos. Pela importância histórica, a manifestação cultural faz parte do calendário folclórico de Sergipe.

Texto e imagem reproduzidos do site: al.se.leg.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Praia de Atalaia, em Aracaju

Foto reproduzida do site: infonet.com.br

Aracaju, uma cidade mágica, cheia de encantos

Praça Fausto Cardoso, no centro da cidade de Aracaju
Foto: Ana Lícia Menezes

Aracaju

Banhada pelo oceano atlântico e cortada pelos rios Sergipe, Poxim e Vaza Barris, Aracaju se tornou a capital do estado em 17 de março de 1855. Seu nome é de origem tupi: ará (arara ou papagaio) + acayú (caju), significando Cajueiro dos Papagaios.

Foi alçada à sede administrativa de Sergipe pelo presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, e foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil, com traçado de quarteirões quadráticos e simétricos lembrando um tabuleiro de xadrez, o conhecido quadrado de Pirro, em alusão ao engenheiro que projetou a cidade, Sebastião José Basílio Pirro.

Possui excelente infraestrutura viária, de saneamento e de serviços; moderno sistema de transporte, cobrindo toda a cidade por meio de terminais de integração; e uma rede de atenção primária à saúde com 45 Unidades Básicas de Saúde, atendendo todos os bairros da cidade; 2 Unidades de Pronto Atendimento 24h, uma na zona norte (UPA Nestor Piva) e outra na zona sul (UPA Fernando Franco); 2 Centros de Especialidades, além de unidades de vigilância sanitária e epidemiológica.

Uma cidade com uma administração atenta às demandas dos seus cidadãos, limpa, organizada, com povo acolhedor e diversos atrativos culturais, arquitetônicos e gastronômicos.

Um dos destaques de Aracaju é sua exuberante faixa litorânea, oferecendo vários cartões postais ao longo dos seus quase 35 km de orla com uma qualificada rede de hotéis, bares e restaurantes, com sabores e gostos para todos os tipos de paladar.

Outro cartão postal é a Colina de Santo Antônio, onde nasceu a cidade. Localizada na zona norte, é uma das partes mais altas de Aracaju e onde se concentram os complexos de rádio e televisão de redes nacionais como a Globo e Record e a Igreja do Santo Antônio, o santo casamenteiro que oferece ao visitante uma vista extraordinária da cidade, do estuário do Rio Sergipe e da Ilha de Santa Luzia.

Uma cidade mágica, cheia de encantos.

De tirar o fôlego de quem a vê pela primeira vez e um orgulho para seus moradores.

Assim é Aracaju, a pequena notável, a Capital da Qualidade de Vida!

História

Origem do Nome

Aracaju significa "cajueiro dos papagaios". A palavra é composta por dois elementos: "ará" , que significa ´papagaio´, e "acayú" , que significa ´fruto do cajueiro´. Esta interpretação tem grande vigência, embora existam outras versões.

História de Aracaju - Uma cidade que já nasceu capital

Logo após o descobrimento do Brasil em 1500, algumas áreas da nova colônia de Portugal encontravam-se em estado de guerra devido ás divergências culturais entre índios, negros escravos e os invasores de outros países da Europa. A necessidade de conquistar a faixa territorial que hoje compreende o Estado de Sergipe, e acabar com as brigas entre índios, franceses e negros, que não aceitavam o domínio português, era de extrema urgência para o trono.

O local onde hoje se encontra o município de Aracaju era a residência oficial do temível e cruel cacique Serigy, que segundo Clodomir Silva no "Álbum de Sergipe", de 1922, dominava desde as margens do rio Sergipe até as margens do rio Vaza-Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e define a Capitania de Sergipe.

Como cidade planejada, Aracaju nasceu em 1855, por necessidades econômicas. Uma Assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de Cidade e transferiu para ele a capital da Província. A transferência deu-se por iniciativa do Presidente da Província Inácio Barbosa e do Barão do Maruim Provincial. A pequena São Cristóvão não mais oferecia condições indispensáveis para uma sede administrativa, e a pressão econômica do Vale da Cotinguiba - maior região produtora de açúcar da província - exigia a mudança. A região precisava urgentemente de um porto que escoasse melhor seus produtos.

Somente em 1865 a cidade se firmou. Era o término de uma década de lutas contra o meio físico, e contra uma série de adversidades políticas e sociais. A partir desta data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos após a proclamação da república. Em 1884 surge a primeira fábrica de tecidos, marcando o inicio do desenvolvimento industrial.Em junho de 1886, Aracaju já possuía uma população de 1.484 habitantes, já havia a imprensa oficial, além de algumas linhas de barco para o interior.

Em 1900 inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento. As principais capitais do país sofriam reformas para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes. Aracaju - que já nasceu de vanguarda, acompanhava o movimento nacional e em 1908 é inaugurado o serviço de água encanada, um luxo para a época. Em 1914 é a vez dos esgotos sanitários e no mesmo ano chega a estrada de ferro.

Um Tabuleiro de Xadrez

Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser planejada. O projeto desafiou a capacidade da Engenharia da época, face à sua localização numa área dominada por pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. Alguns estudos a respeito de Aracaju propagaram a idéia de que o plano da cidade havia sido concebido a partir da implantação dos modelos de vanguarda na época - Washington, Camberra, Chicago, Buenos Aires, etc.

O centro do poder político-administrativo, (atual praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade. Todas as ruas foram arrumadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no Rio Sergipe.

Até então, as cidades existentes antes do século XVII, adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.

A descoberta de um novo destino

Aracaju já se encontrava estabilizada nos anos 70. Cidade de porte médio, sem problemas de segurança nem infra-estrutura, boa densidade demográfica, belas praias e um povo simpático e de bem com a vida. Alguns turistas acidentais começavam a aparecer, muitos desembarcavam na cidade por curiosidade e acabavam ficando - há vários casos de estrangeiros morando em Aracaju após uma paixão arrebatadora pela cidade. O turismo não era explorado profissionalmente e somente em 1977 é criada a EMSETUR - Empresa Sergipana de Turismo. Até o início dos anos 80 pouca coisa havia sido feita em prol do desenvolvimento do turismo sergipano, mas uma grande guinada estava para acontecer.

O governo despertou para a grande indústria e as obras de infra-estrutura turística começaram a ser realizadas. Aracaju recebeu hotéis de nível e teve sua Orla na praia de Atalaia construída, hoje, o mais importante cartão-postal da cidade; rodovias foram implantadas para facilitar o acesso ás praias dos litorais sul e norte; outros equipamentos turísticos foram instalados e um grande trabalho de catalogação das potencialidades foi feito, aliado á divulgação nos principais veículos do pais.

Após todo este trabalho, Aracaju vai se consolidando como destino turístico - cidade caprichosa, vaidosa e acima de tudo, ousada.

Aspectos Geográficos

População
Ocupando uma área de 181,8 Km2, Aracaju conta atualmente com uma população de 641.523 habitantes segundo dados de 2010 do IBGE, com uma densidade demográfica de 3.140,67 hab/km2.

Limites
De acordo com a Lei nº 554 de 06 de fevereiro de 1954-Anexo II publicado em 14.12.1954 D.º, o município de Aracaju, limita-se com os municípios de São Cristovão, Nossa Senhora do Socorro e Santo Amaro das Brotas.

Clima
Precipitação média anual (um): 1.590
Temperatura média anual(C): 26,00
Período Chuvoso: Março a Agosto
Tipo Climático: Megatérmico úmido e Sub- úmido com moderada deficiência no verão.

Solos
Solos indiscriminados de mangue. Podsol. Areias Quartzosas marinha. Podzólico vermelho amarelo. Glay pouco úmido.

Vegetação
Campos limpos e sujos e vegetação higrófilas (Campos de vázeas e manguesais).

Geomorfologia
Planície Flúvio marinha e Planície marinha. Relevo dessecado do tipo colina. Aprofundamento de drenagem muito fraca e extensão de suas formas.

Geologia
Coberturas Fonerozóicas
Quaternário: QT1, QT2, QPM, QFL
Terciário: TB

Ocorrências Minerais
Areia, Argila, Petróleo, Sais de Potássio, Magnésio, Salgema, Calcário, Granito.

Bacias Hidrográficas e Principais Manguezais
Bacia do Rio Sergipe e Vaza Barris
Rio do Sal, Rio Poxim, Rio Pitanga e Canal do Santa Maria

Áreas de Preservação
Mangues e Restinga
A.P.A do Morro do Urubu
Espaços ambientais juridicamente protegidos para uso público

Cultura

As manifestações culturais de Aracaju transitam pela diversidade de ritmos, sons, cores e fé. Da famosa Caixa D’Água, localizada no Bairro Getúlio Vargas à Rua São João, a expressividade cultural dos Aracajuanos é contínua e envolvente. A presença do migrante negro compõe o cenário da Maloca onde as tradições afro-brasileiras ainda são mantidas pelos descendentes. Naquele cenário, com uma dinâmica cultural enriquecida de originalidade, a arte encontrou um porto de produção, onde há registros populares do folguedo que fora vivido em figuras como Mestre Euclides e Dona Melina; O Quilombo e Criliber que são mantidos até aos dias de hoje, e tantas outras expressões que atravessam gerações. Os grupos folclóricos da Capital se destacam na história do Guerreiro que foi preservado durante anos pelo saudoso Mestre Euclides, nas festas de candomblé promovido pelos terreiros espalhados nos bairros, sem contar os emboladores, poetas populares e cantadores que fazem do Mercado, localizado no Centro da Capital, um cenário para mostrar suas obras.

A festa da Padroeira de Aracaju, Nossa Senhora da Conceição, comemorado no dia 08 de Dezembro transforma a Cidade num sincretismo religioso envolvente, onde a Orla de Atalaia se transforma num solo democrático de fé, tradição e festa, lembrando que um dos pontos altos do dia, acontece nas escadarias da Catedral Metropolitana de Aracaju, na realização da famosa lavagem, onde Oxum é consagrada, de acordo com a tradição africana mantidos por religiões como o candomblé e a umbanda.

Aracaju é uma terra que, de fato, surpreende com a alegria que contagia o seu povo. Vale destacar um dos mais belos espetáculos culturais realizados por sua gente, e que acontece nos meses de Maio e Junho, onde as quadrilhas juninas levantam a poeira nos ensaios, preparam figurinos e cenários cada vez mais criativos, e desenvolvem coreografias que já consagraram diversas delas, entre as campeãs do Nordeste.

E para surpreender ainda mais, tornando o mês de junho como um dos mais belos do ano no contexto cultural, o Forrocaju se transforma em um dos principais cenários do Brasil, recebendo as mais destacadas referências do forró destacando a presença de uma expressiva composição de forrozeiros sergipanos, reunindo mais de 100.000 pessoas por noite.

Aracaju é, portanto, um solo permanente onde a cultura popular tem espaço livre e independente para se desenvolver e se fortalecer, enquanto tradição.

Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

História do município de Siriri


História do município de Siriri

Os primeiros habitantes do município de Siriri, a 55 quilômetros da capital, foram indígenas que se mudaram da aldeia de Japaratuba. Eles se estabeleceram em um lugar chamado Remanso, onde hoje fica a Praça Jackson de Figueiredo. Os indígenas elegeram Siriri, irmão do cacique Sérgio, como chefe.

De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, a tribo, levada por seu espírito nômade, logo depois mudou-se. Quando os índios foram embora, algumas pessoas construíram as primeiras casas. A povoação recém-criada, que depois originou a cidade de Siriri, chamava-se Pé do Banco. Os moradores mais antigos da cidade afirmam que esse nome surgiu porque as mulheres do povoado costumavam lavar roupas no riacho próximo, sentadas em bancos, e uma delas esqueceu o cachimbo no pé do banco.

Em 1637, na época da invasão dos holandeses, Sergipe já contava com 400 currais, distribuídos por todo o território. Entre eles estava o de Camarão, localizado na Vila Pé do Banco, entre os rios Siriri e Ganhamoroba.

Em 1811, foi criada a vila de Japaratuba, desmembrada da de Pé do Branco, cujos limites deveriam ser pelo Rio Siriri até Piranhas, engenho do Padre João Gomes de Melo, e daí seguir pela estrada da Serra Negra até chegar à estrada real de Maruim, ficando os engenhos da Jurema e Serra Negra para a freguesia de Pé do Banco. Freguesia desde 1700, Pé do Banco só foi confirmada nesta categoria pela Lei provincial nº 24, de 6 de março de 1839.

No povoado havia a paróquia Jesus Maria e José, construída pelo arcebispo D. João Franco de Oliveira. Seu primeiro vigário foi o padre Manoel Carneiro de Sá, que tomou posse em 18 de fevereiro de 1700. “A paróquia media dez metros de comprimento e quatro de largura, habitavam dois mil brancos, dois mil pretos e três mil e quinhentos de diversas misturas, sendo um total de 7.500 habitantes, que trabalhavam na lavoura da cana”, informa a Enciclopédia.

Em 26 de março de 1874, o município de Siriri foi criado, com sede no antigo povoado Jesus Maria e José do Pé do Banco, sendo desmembrado do território de Divina Pastora. Hoje, a cidade possui nove povoados: Sabinopolis, Itaperoá, Fazendinha, Mata do Cipó, Castanhal, Vila Nova, Lagoa Grande, Siririzinho e Piranhas.

De acordo com pesquisas de Ricardina Oliveira Souza, conhecida como D. Bebé, que escreveu um livro sobre a cidade, chamado de REMANSO na metade do século XX existiam 14 engenhos de cana-de-açúcar em Siriri. “Todos eles foram extintos. Como essa era a principal atividade econômica, o município, que antes era rico, ficou pobre e decadente. Só em 1964, quando o petróleo foi descoberto no subsolo de Siriri, que a situação melhorou, mas mesmo assim não voltou a ser como antes”. Hoje a principal renda do município continua vindo do petróleo.

Texto e imagem reproduzidos do site: siriri.se.gov.br

sábado, 19 de janeiro de 2019

Vista aérea da cidade de Aracaju

Destacando as pontes Juscelino Kubitschek e Paulo Barreto de Menezes sobre 
o rio Poxim e a rodovia Paulo Barreto de Menezes, 
que liga o centro da cidade ao bairro de Atalaia, em Aracaju.
Foto: André Moreira
Reproduzida do site: aracaju.se.gov.br

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Amendoim cozido é muito procurado pelos sergipanos e turistas!


(...) nosso famoso amendoim se tornou Patrimônio Imaterial de Sergipe no ano de 2013, através do projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

O amendoim verde cozido é muito procurado pelos sergipanos e turistas!

O produto pode ser encontrado em fartura nas bancas do Mercado Municipal de Aracaju. E, por falar em turistas, são eles que movimentam a venda da semente consumida durante o ano inteiro nos bares e praias da capital e interior do Estado.

Texto e foto reproduzidos da fanpage do Facebook/Governo de Sergipe

Foto reproduzida do Google

Sancristovenses celebram os 429 anos da Cidade Mãe




















Frei Sérgio Anselmo

Fotos: Heitor Xavier

Publicado originalmente no site São Cristóvão SE., em 03 de janeiro de 2019

Sancristovenses celebram os 429 anos da Cidade Mãe

Missa em Ação de Graças marca os 429 anos de São Cristóvão. A cerimônia aconteceu no dia 01 de janeiro, na Igreja Nossa Senhora da Vitória (Praça da Matriz), reunindo moradores, prefeito e secretariado municipal. O Reisado de Mestre Satu brindou o público ao final da liturgia promovendo um momento de integração cultural que marcou a data como uma noite especial. Frei Sérgio, pároco da cidade, realizou a missa com as participações de Frei Ademar e Frei Severino, que foram convidados, exclusivamente, para a celebração.

“O primeiro dia do ano é dedicado à Maria Mãe de Deus, que vem a ser um dos quatro dogmas marianos, em que reflete Maria como a mãe daquele verbo que nasceu no Natal, que celebramos há poucos dias. Essa foi a temática principal desta festa de hoje, e a cidade de São Cristóvão tem a graça de ter nascido numa data tão bonita, e tão importante, tendo Nossa Senhora como sua padroeira. Assim, o devocional apresentado pela Igreja e a importância do nascimento da cidade foram celebrados hoje. A cidade de São Cristóvão tem Nossa Senhora como sua guardiã e eu sempre digo que Nossa Senhora da Vitória, que já expulsou tantos invasores, continuará do Altar da Igreja Matriz expulsando as coisas ruins que se aproximem daqui. Temos que rezar para que neste início de ano, as coisas ruins se afastem de nossa cidade, e isso inclui tantos os nossos sentimentos internos quanto os ataques que a gente vai recebendo ao longo da vida inteira. Hoje rezamos pelo nosso município, pela administração municipal, pelas secretarias, por cada morador para que juntos possamos ser guiados por Nossa Senhora neste novo ano, olhando assim o novo horizonte que se apresenta em forma de novo ano, esquecendo o que já passou”, pontuou frei Sérgio Anselmo.

Para a moradora, Maria Nivalda Santos de Santana, a data deve ser celebrada sempre cultivando bons pensamentos de estima para com a cidade. “Desejo tudo de bom para todos nós. Precisamos de saúde, paz, prosperidade e justiça e que os novos governantes sejam dignos de lembrarem que São Cristóvão existe. Há alguns anos, a nossa cidade ficou abandonada e por ser uma cidade histórica, a gente precisa desejar que ela seja valorizada pela sua importância para o Brasil. Hoje sentimos que os novos administradores estão cuidando mais da cidade, estão olhando com carinho, mas peço que o Governador do Estado olhe ainda mais pela cidade com a devida importância que merecemos”, frisou.

Segundo Simone Fiel, o momento de celebração do aniversário também deve ser de reconhecimento. “Sou nascida e criada na cidade. Espero que São Cristóvão continue sendo reconstruída como vem acontecendo, pois estava um caos, avacalhada. Espero que o prefeito continue do jeito que vem trabalhando. Enquanto moradora peço mais segurança, e que a cidade seja mais reconhecida no Estado como a primeira cidade sergipana, e que isto se estenda para todo o Brasil. Que as pessoas valorizem mais São Cristóvão”, disse.

Ícone do folclore local, Mestre Satu enfatizou a necessidade de mesclar o reconhecimento histórico com a parte cultural da cidade. “Tenho fé em Deus que 2019 será um bom ano. Já temos uma programação de participações culturais para o ano novo tanto aqui na cidade quanto em Laranjeiras. Espero que a cultura de São Cristóvão seja mais valorizada e que a administração local olhe ainda mais por nós que somos do folclore”, pontuou.

O prefeito Marcos Santana recepcionou os moradores que compareceram à missa e avaliou os últimos dois anos frente à administração municipal. “Hoje, após dois anos da nossa administração, entre tantas dificuldades encontradas nós podemos dizer que tivemos avanços importantes em todos os setores. Quero agradecer aos nossos vereadores e secretários que nos ajudam a reconstruir São Cristóvão, e principalmente, estão trabalhando para elevarmos ainda mais a autoestima do nosso povo, fazendo brotar a vontade de dizermos que somos desta cidade. O trabalho de administrar esta cidade é difícil, mas com respeito ao cidadão sancristovense fazemos como afinco porque somos pagos para administrar nossa cidade com austeridade e seriedade. Que 2019 seja melhor que o ano anterior e esperemos trabalhar com a ajuda de todos, pois não é uma tarefa de um homem só ou dos secretários e vereadores reconstruímos São Cristóvão. É tarefa de todos nós. É preciso pensarmos a cidade de uma forma geral, desde a hora que dispensamos o nosso lixo no espaço público até o momento de tomamos decisões que gerem consequência para a população. Esperamos que em 2020 possamos estar aqui de novo celebrando mais um aniversário da cidade junto ao nosso povo. Estamos na primeira missa do ano, que rende Ação de Graças pelo aniversário da cidade, pelos seus 249 anos, e esta é uma data especial. Este é o momento de criarmos expectativas para o novo ano que começa. Para nós será um ano de muito trabalho, onde realizaremos os serviços de saúde, educação e obras de infraestrutura que a população de São Cristóvão tanto precisa e merece. Minha expectativa é que por maiores que sejam as dificuldades a gente consiga passar por cima delas, e de certa forma vencê-las”, finalizou o prefeito.

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br