Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 26/11/2018
Mercado Thales Ferraz destaque na Revista Viagem
Na revista, o mercado aparece em quinto lugar no ranking
como melhor alternativa para a compra de produtos tipicamente nordestinos
Grande reduto da cultura sergipana, o mercado municipal
Thales Ferraz foi destaque nacional da Revista Viagem, edição on-line do dia 24
de agosto. Na publicação, o mercado é citado como uma das oito melhores opções
de mercados públicos do Brasil quando o assunto é comida típica. “Integrado a
outros dois mercados municipais, o Antônio Franco, com foco em artesanato, e o
Virgínia Leite Franco, que abriga hortifrutigranjeiro, o Thales Ferraz é o
mercado que acolhe a riqueza gastronômica de Aracaju”, destaca a reportagem.
Na revista, o mercado aparece em quinto lugar no ranking
como melhor alternativa para a compra de produtos tipicamente nordestinos, a
exemplo de farinhas, queijos, castanhas, ervas, manteiga de garrafa, doces,
balas de jenipapo, pimentas e outras preciosidades sergipanas.
“Toda a vez que venho a Aracaju, visito o mercado Thales
Ferraz. Aqui encontro produtos artesanais e típicos da região, restaurantes e
bares, reunindo em um só lugar tradição, artesanato, e história”, disse a
turista Rosângela Cruz.
Em sua edição, a Revista Viagem menciona ainda o Mercado
Antônio Franco, dando destaque aos tradicionais itens de souvenir. Além disso,
o boletim realça a ampla oferta de literatura de cordel no local. Para
concluir, a matéria faz referência ao restaurante Caçarola, localizado no andar
de cima do mercado, como uma boa alternativa para o almoço, evidenciando sua
especialidade o “camarão na cueca”, feito com leite de coco, e o saboroso
sururu.
“Uma das metas da Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa
Municipal de Serviços Urbanos, é dar atenção especial aos mercados da capital.
O governo municipal tem realizado uma série de ações”, destaca a Emsurb.
História dos Mercados Centrais
Desde quando surgiu, em 1855, até o início do século XX, a
cidade de Aracaju não possuía uma área de mercado central organizada. Os
produtos comerciais que chegavam eram expostos no chão da avenida Ivo do Prado.
Somente no governo de Graccho Cardoso (1922-1926), é que se efetivou a
construção de um mercado dentro dos padrões de higiene e saúde pública
instituídos na época. A inauguração do novo espaço recebe o nome de Mercado
Antônio Franco, também conhecido na época como mercado modelo. O prédio era
bastante imponente para o período e lembrava os grandes mercados de comércio do
mundo.
A partir da década de 40, o Mercado Antônio Franco não
comportava mais a quantidade de comerciantes e compradores de outros estados,
assim como da capital e interior que frequentavam diariamente o lugar. A
solução foi investir na construção de um novo prédio que atendesse
adequadamente esta demanda. Surge então em 1948, o mercado auxiliar que recebe
o nome do famoso industriário Thales Ferraz.
A partir dos anos 90, começa um projeto de revitalização do
Centro Histórico com a valorização de alguns monumentos e edificações, além da
restauração dos mercados centrais. É nesse mesmo período que é construído o
mercado Virgínia Leite Franco, vizinho aos dois anteriores e com uma
arquitetura bastante diferenciada. Esse marca a terceira e última etapa de
evolução do Centro Histórico. O projeto de restauração foi idealizado pela
arquiteta sergipana Ana Libório, resultado de uma tese desenvolvida por ela
durante curso de especialização na Bahia.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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