quinta-feira, 30 de julho de 2020

Famoso relógio do meio da rua, em Aracaju

Largo em frente ao Palácio do Governo e seu famoso
relógio do meio da rua, em Aracaju
Foto reproduzida do site: ciavisual.com.br


Quadro do Palácio - Museu Olímpio Campos. 
Foto do Blog "Antiguidade Coleções e Artes".
Postagem originária do Grupo no FacebookMTéSERGIPE

Segundo relógio do meio da rua, que ficava em frente da Praça Fausto Cardoso
 e Palácio Olímpio Campos, em Aracaju,  antes da construção do calçadão.
O mesmo nunca funcionou corretamente,
 daí a população o ter apelidado de "Tô Doidão".
Foto: álbum Facebook de José Clementino.

Texto publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 01 de agosto de 2020

Saudade do Tô Doidão
Por Adiberto de Souza *

Os moradores mais idosos de Aracaju ainda se lembram do “Tô Doidão”, aquele relógio de quatro faces, em cima de um pedestal de ferro, que havia na Praça Fausto Cardoso, em frente ao hoje Museu Palácio Olímpio Campos. Antes do “bobo” desajuizado, o logradouro central ganhou uma bela peça importada, comprada em 1925 pelo então prefeito de Aracaju, Hunald Santaflor Cardoso, irmão do ex-governador de Sergipe, Graccho Cardoso.

Em um de seus livros, a pesquisadora Ana Maria Fonseca Medina conta que entre as muitas obras realizadas por Santaflor Cardoso destacou-se justamente a reforma da Praça Fausto Cardoso. Para embelezá-la, o prefeito adquiriu no Rio de Janeiro, por intermédio da famosa Relojoaria Safira, o relógio de fabricação alemã, uma novidade para a época. A peça se destacava na bem cuidada praça, tendo virado pronto de encontro nos fins de tarde.

O saudoso pesquisador Luiz Antônio Barreto também escreveu sobre o relógio da Fausto Cardoso. Segundo ele, anos após a administração de Hunald Santaflor, a peça alemã foi substituída por uma mais nova, bem mais bonita, porém jamais funcionou satisfatoriamente. Por isso mesmo foi logo apelidada de “Tô Doidão”. Na segunda metade do século passado, um carro desgovernado acertou o relógio em cheio, deixando-o empenado. Algum tempo depois, a Prefeitura mandou removê-lo para consertá-lo, porém isso jamais aconteceu e ninguém mais falou no simpático “Tô Doidão”.

* É editor do Portal Destaquenotícias

Texto reproduzido do site: destaquenoticias.com.br

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