quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Novos Corredores da Cidade de Aracaju
domingo, 27 de dezembro de 2020
História do município de Barra dos Coqueiros
Aprenda mais sobre a história do município de Barra dos
Coqueiros, Sergipe!
Por Silmara Coutinho
Quem é de Sergipe sabe que a cidade de Barra dos Coqueiros
pode se tornar uma das principais localidades do estado (e do Nordeste) nos
próximos anos, sem a menor dúvida.
O município, que está localizado na margem do Rio Sergipe, vem se desenvolvendo em um ritmo acelerado e promete crescer ainda mais nos próximos anos...
Como surgiu a cidade de Barra dos Coqueiros, na costa do Rio
Sergipe
A história de Barra dos Coqueiros pode ser rastreada até
antes mesmo da chegada dos portugueses, quando os navegadores franceses usavam
o território para manter contatos com os índios da região e traficar
pau-brasil.
A localidade desse pedaço de terra foi vital para o interesse dos franceses. Situado na margem do Rio Sergipe (que é navegável), o lugar era perfeito para os negócios tratados pelos europeus.
Em 1590, o território foi conquistado de vez pelos portugueses e deu-se o início do povoamento da região e ligação do lugar com a Capitania de Sergipe d’El Rei.
Durante séculos, o território — hoje chamado de Barra dos Coqueiros — serviu como porto de embarcações de importações e exportações. Tanto foi assim que uma Mesa de Rendas, uma espécie de posto fiscal, foi instalada na região até 1854, quando foi transferida para a outra margem do rio Sergipe, ficando em Aracaju.
Com essa mudança, a Ilha dos Coqueiros (como era chamada na época) foi absorvida e passou a fazer parte de Aracaju.
Foi apenas em 1875 que o local ganhou o estatuto de freguesia (e o nome de Freguesia de Nossa Senhora dos Mares da Barra dos Coqueiros). Já o título de cidade demorou ainda mais para chegar: só veio em 1953, com a grande revisão territorial de Sergipe, que criou também outras 18 cidades.
Como deu para ver, a veia exportadora de Barra dos Coqueiros faz parte do DNA da cidade, já que sua localização às margens do Rio Sergipe foi vital para seu nascimento e crescimento.
Como a cidade se tornou uma das principais do estado
Como vimos, Sergipe foi utilizado como sede de exportações
por muito tempo, mesmo sem a presença de um porto estruturado.
Foi em 1985 que a Petrobras notou a necessidade de uma estrutura para poder dar conta do transporte da produção de ureia, potássio e sal-gema da região.
Em parceria com o Estado do Sergipe, o projeto de um porto na costa foi montado e apresentado ao Governo Federal.
Foi apenas em 1994 que a Federação autorizou a construção de um porto na região, que seria administrado pela Companhia Vale do Rio Doce. Nasceu, então, o Terminal Marítimo Inácio Barbosa, chamado popularmente de Porto de Barra dos Coqueiros.
O terminal movimenta anualmente centenas de milhões de toneladas de trigo, soja, ácido sulfúrico, ureia, cimento e outras commodities de exportação da nossa economia.
A construção desse terminal portuário foi o primeiro passo para o início da incrível expansão urbana de Barra dos Coqueiros. Com o porto montado, muitas empresas começaram a se instalar na região e muitos empregos foram criados, atraindo uma boa parcela da população para a cidade.
Junto dessa onda migratória, vieram as instalações de infraestrutura para apoiar essa população, como escolas e hospitais.
Porém, o evento que mudaria de vez a história da cidade ainda estava por vir.
No começo dos anos 2000, começaram os planos de construção de uma ponte que ligaria Aracaju e Barra dos Coqueiros, sendo construída para cruzar o rio Sergipe, que separa as duas cidades.
Em 2006, a construção foi finalizada e inaugurada, gerando um desenvolvimento sem precedentes para a região. Com 1800 metros de extensão, a ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros é a segunda maior do país e a maior do Nordeste.
Além de conectar Aracaju e Barra dos Coqueiros, a ponte ainda permitiu a ligação dessas cidades com Santo Amaro das Brotas, Pirambu e Japaratuba, possibilitando o fluxo de pessoas na região, bem como de mercadorias.
Com a ponte, deu-se o processo de conurbação entre Aracaju e Barra dos Coqueiros, com as duas cidades ficando conectadas.
Quatro anos depois, a cidade ficou mais atraente para empresas de exportação se fixarem na região com a criação de uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) em Barra dos Coqueiros, incentivando empresas da área a se instalarem na região, trazendo empregos para as cidades ao redor.
Para alimentar toda essa atividade industrial (e também as residências da região), foi criado o Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, capaz de gerar 7,2 mil megawatts/hora por mês.
Todas essas construções causaram um crescimento na população de Barra dos Coqueiros. Em 1991, antes do terminal portuário e da ponte, a cidade tinha cerca de 12.727 habitantes, segundo o IBGE.
Em 2014, 15 anos depois, o número subiu para 28.093 cidadãos, um crescimento de mais de 220%, um dos maiores do país.
Após a construção do Maikai Residencial Resort e do Thai Residence, a cidade começou a receber mais construtoras para o desenvolvimento de áreas residenciais para poder acomodar essas pessoas.
A expansão veio acompanhada de obras de infraestrutura: mais escolas, hospitais e condomínios foram construídos na cidade, para oferecer mais qualidade de vida aos seus novos moradores.
Aliado a essas construções veio um novo shopping center para a região: o Aracaju Parque Shopping, que ficará no Bairro Industrial da capital, muito próximo da ponte que liga Aracaju e Barra dos Coqueiros.
Para quem morar em Barra dos Coqueiros, o novo shopping ficará a uma distância muito pequena de carro.
O que especialistas projetam para o futuro de Barra dos Coqueiros
Se a região já vem colhendo os frutos dessa ligação com
Aracaju, o futuro promete ainda mais para os habitantes de Barra dos Coqueiros.
A Petrobras anunciou a descoberta das maiores reservas de petróleo e gás natural do Nordeste, na costa de Barra dos Coqueiros e Aracaju. Segundo a estatal, o plano é produzir 3,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2020 com essas reservas, garantindo riqueza para a população — que receberá ao trabalhar nessa área e também por meio dos royalties do pré-sal, que serão revertidos para a administração pública local.
Com essa produção, mais empregos deverão surgir na região, acompanhados de maior desenvolvimento em infraestrutura para os cidadãos.
É por isso que investir em Barra dos Coqueiros hoje é uma das melhores opções no Nordeste e até mesmo no país.
A cidade manterá seu alto nível de desenvolvimento nos próximos anos e ainda tem muito espaço para crescimento e construção de casas e prédios, aumentando sua qualidade de vida e valorizando sua terra no processo.
O futuro parece brilhante para os barra-coqueirenses (e aqueles que se tornarão membros da cidade nos próximos anos!) ...
Texto reproduzido do blog.laredo.com.br
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
Natal Iluminado 2020, Orla de Atalaia, em Aracaju
domingo, 20 de dezembro de 2020
Praça Barão de Maruim, no município de Maruim
Mundo da Criança, na Orla da Atalaia, em Aracaju
Ilha dos namorados, no rio Vaza-Barris, Mosqueiro, em Aracaju
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Natal Iluminado 2020, Lago do Parque da Sementeira, em Aracaju
Natal Iluminado 2020 no Parque da Sementeira, em Aracaju
O Parque Governador Augusto Franco, mais conhecido como Parque da Sementeira, ganhou novas cores, com o início de mais uma etapa do Natal Iluminado 2020 na capital sergipana.Fotos: André Moreira/PMA - Reproduzidas dos site: aracaju.se.gov.br
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Natal Iluminado 2020, no Parque da Sementeira, em Aracaju
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
Decoração do Natal Iluminado, em Aracaju
Parque da Sementeira, em Aracaju
Passarela das Flores, no Mercado Municipal de Aracaju
Revisitando o Mercado Municipal de Aracaju, 20 anos depois
Créditos imagens: Foto1 - Lineu Lins (1992) e Foto2 - Sérgio
Andrade
Publicado originalmente no site F5 NEWS, em 20 de setembro de 2020
Revisitando o Mercado Municipal de Aracaju aos 20 anos de
sua reforma
Cores, sabores e sons nos envolvem na viagem pela cultura
nordestina dos mercados
Por Ana Libório*
E lá se vão exatos 20 anos do longínquo 2000 quando foram, enfim,
concluídas as obras de restauro dos Mercado Modelo Antônio Franco e Mercado
Auxiliar Thales Ferraz, complementando a intervenção urbana na área das
atividades do Mercado Municipal de Aracaju, pois que a construção do complexo
Mercado Novo Gina Franco e a traumática remoção dos feirantes, fora realizada
dois anos antes, em 1998. E o que mudou de lá pra cá?
Podemos dizer que a intervenção, apesar de eventuais problemas, foi altamente benéfica para a cidade. Em primeiro lugar, Aracaju redescobriu a sua história e o antigo cenário urbano se descortinou. Dois fatos nos marcaram na ocasião: os depoimentos dos mais idosos, que tiveram enfim a memória reavivada, e a redescoberta pelos mais jovens de ruas que jamais suspeitaram existir.
E a partir disso passamos a integrar as políticas de preservação, uma vez que Aracaju, cidade nova e sem passado colonial, nunca era incluída nos programas nacionais de conservação do patrimônio histórico. Desde então tivemos vários monumentos restaurados, como o Museu Palácio Olímpio Campos, o antigo Atheneuzinho funcionalizado para Museu da Gente Sergipana e, mais recentemente, a antiga Alfândega, onde funciona o Centro Cultural de Aracaju.
Em resumo, Aracaju apaixonou-se pela cidade de Aracaju, ganhou em autoestima e o nosso Mercado Municipal passou a ser nosso mais visitado cartão postal.
Com a desocupação e reestruturação urbana, através da demolição das construções que ocupavam ruas e calçadas, áreas foram redesenhadas para grandes concentrações e bolsões de estacionamento que, pela proximidade, servem também como estacionamento para a área do comércio formal totalmente reativada. Antes da obra, os imóveis estavam fechados em função da ocupação de ruas e calçadas.
Outra área remanescente de suma importância para a cidade foi a grande Praça de Eventos Hilton Gomes, criada entre os mercados e que, desde então, serve como palco para as grandes manifestações públicas e festas, a exemplo do Forró Caju que, qual o Pré Caju, introduziu Aracaju, mais uma vez, no calendário nacional dos grandes eventos.
Deste modo revisitando a obra, 20 anos depois de concluída, entendemos que as principais soluções pensadas no projeto se consolidaram e frutificaram sendo, hoje, um dos espaços mais movimentados e economicamente dinâmicos da cidade. O Mercado Municipal é hoje o mais importante shopping popular da cidade. Ali o aracajuano compra roupas, conserta sapatos e relógios, faz feira completa de frutas da estação, verduras, legumes e farinha. Compra ervas, beijus, tapiocas, castanha, queijos e todos os demais produtos típicos das feiras nordestinas em prédios construídos para esse fim, enquanto os turistas se perdem pelas lojas de artesanato de palha, cerâmicas e bordados. No final todos degustam a verdadeira culinária sergipana com carne do sol, macaxeira e pimenta, ao som de sanfoneiros como o famoso Zé Américo de Campo do Brito, que tem restaurante por lá.
Portanto, o objetivo principal do projeto de resgate da paisagem urbana do início do século XX, com a manutenção das funções de mercado como parte integrante do Centro comercial da capital, foi atingido. Porém, especialmente agora, depois do isolamento causado pela pandemia, já se evidencia aos poucos a volta da ocupação irregular, com um número crescente de camelôs, exatamente nas proximidades da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese)..
Outro fator preocupante, também, é a necessidade de obras rotineiras de manutenção, apesar dos prédios estarem organizados internamente. E os Mercados antigos, Antônio Franco e Thales Ferraz, que estão sendo devagarinho descaracterizados com danos evidentes à obra, de certa forma recente em se tratando de investimento público de porte significativo. Esse processo é o pontapé inicial para a situação de caos e desordem urbana que um dia se instalou por ali.
Mas no geral o cheiro, cores, sabores e sons típicos das feiras nos envolvem naquela viagem pela cultura nordestina que só os mercados sabem ter.
A elaboração do projeto - e principalmente a implantação da obra - foi uma grande aventura, verdadeira epopeia, realizada a quatro mãos. Eu fui a porta-bandeira, contando com o talento de Gândara Jr, a experiência de Osiris Souza Rocha (in memoriam) e o perfeccionismo de Sheila Trope.
* É arquiteta urbanista, responsável pela reforma dos mercados centrais de Aracaju, obra realizada em 2000, nas gestões de João Augusto Gama na Prefeitura de Aracaju e de Albano Franco, no Governo de Sergipe.
Edição de texto: Monica Pinto
Texto e imagens reproduzidos do site: f5news.com.br
domingo, 13 de dezembro de 2020
Praia da Costa, no município de Barra dos Coqueiros
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Pça. dos Expedicionários e Av. Rio de Janeiro, em Aracaju
Fotos: Silvio Rocha.
Reproduzidas do site: aracaju.se.gov.br