Diretora do Arquivo - Rita Valença
Fotos: Edinah Mary
Publicado originalmente no site da PMA, em 04/01/2019
Arquivo Público de Aracaju encerra 2018 com aumento de 300%
em visitas
Conservando a história de Aracaju há 31 anos, o Arquivo
Público Cidade de Aracaju (APCA), unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade
de Aracaju (Funcaju), conclui o ano de 2018 com um aumento em visitas de 300%,
comparado a 2017. De acordo com o relatório de balanço anual, foram registradas
949 visitantes, entre alunos do ensino médio, técnico e superior, além de
pesquisadores.
Entendendo a educação patrimonial como estímulo educacional
para preservar a cultura e a memória coletiva de Aracaju, durante todo o ano de
2018, o Arquivo Público promoveu atividades monitoradas, minicursos e ações
educativas com turmas agendadas de diferentes instituições de ensino. O
relatório apontou um total de 22 visitas monitoradas e a presença de 543
alunos.
“A consequência desse aumento foi devido a participações em
exposições promovidas pelas Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade
Tiradentes (Unit) e Senac, além de continuar com o trabalho de organização de documentos
que vem facilitando muito o trabalho dos pesquisadores. O resultado desse
aumento é muito gratificante e se torna uma vitória para gente, porque o
arquivo está deixando de ser anônimo”, disse a diretora do Arquivo Público,
Rita Valença.
Boa parte das visitas tiveram o impulsionamento mediante
duas exposições realizadas na sede do APCA, a primeira, apresentada em março,
intitulada ‘Desvendando Aracaju’, que expôs diversos documentos sobre a
transferência da capital sergipana no ano de 1855. Já a segunda foi em
comemoração aos 25 anos dos festejos culturais do Forró Caju, que contou com a
apresentação de fotografias e matérias jornalísticas que retrataram as
festividades do maior evento de forró de Sergipe, desde o primeiro ao último
evento, com personalidades que marcaram a história da festa.
Outro destaque do Arquivo Público, em 2018, foi a
finalização do livro intitulado “Resgatando o passado: Documentos do Arquivo
Público Cidade de Aracaju sobre Ignácio Barboza, Barão de Maruim e João
Bebe-água”, também em março deste ano. A obra, que deve ser publicada em breve
pela Prefeitura de Aracaju, tem autoria de Rita Valença, Paulo Fernandes Jr. e
Lucenira Sampaio, e conta com 73 páginas, mais anexo da exposição “Desvendando
Aracaju”.
História
O Arquivo Público da Cidade de Aracaju preserva o acervo
histórico do município. Através de documentos escritos e impressos,
fotografias, livros e mapas, plantas e periódicos, provenientes da Prefeitura
Municipal e de doações particulares, a unidade tem como objetivo manter viva a
história cultural de cidade. Criado por meio do Projeto 'Levantamento das
Fontes Primárias de Aracaju', do Departamento de Patrimônio Cultural da
Secretaria Municipal da Cultura, no dia 8 de outubro de 1987, pela Lei de nº
1300/1987, o Arquivo é considerado o guardião do patrimônio arquivístico da
capital.
Funcionamento
O Arquivo é aberto ao público de segunda a quinta, das 8h às
18h, e sexta, das 8h às 17h. No antigo prédio, na avenida Hermes Fontes, só
tinha condições de receber 20 pessoas por vez. Desde novembro com novo
endereço, localizado na rua Estância, nº 36, Centro, a capacidade aumentou
significativamente, podendo receber uma visita coletiva de cerca de 40 pessoas
pré-agendadas. Hoje, recebe aproximadamente 60 visitantes por mês, entre
pesquisadores e estudantes. Para mais informações sobre visitas, basta entrar
em contato por meio do telefone (79) 3179-1381.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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