Fotos: Sara Andrade e João Reis
Publicado originalmente n site da AGÊNCIA SERGIPE DE NOTÍCIAS, em 05 de Junho de 2019
Comidas típicas movimentam o comércio em Sergipe
O saldo positivo no plantio e colheita se reflete no
comércio não apenas do milho, mas também de seus derivados e de diversos
produtos que compõem a culinária junina
No mês de junho Sergipe se enfeita, e nos quatro cantos do
estado as famílias preparam a mesa com as iguarias mais saborosas da tradição
nordestina. E já tem milho garantido para o ciclo junino. Segundo dados da
Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe –
Cohidro, até o São Pedro, serão colhidos 54 hectares de milho no Perímetro
Irrigado Piauí, infraestrutura do governo do Estado.
Segundo Gildo Lima, gerente do perímetro, o plantio vem
sendo feito desde fevereiro e a colheita já começou, com estimativa de produção
superior a um milhão de espigas até o fim do período junino. “No São João do
ano passado, chegou muito milho de uma vez só e o milho caiu muito o preço
[para R$ 20 o cento]. Este ano, muita gente apostou em plantar antes e muito
milho já está sendo colhido”, explicou. Cerca de 38 ha serão destinados
exclusivamente à colheita, na semana em que se festejam os dois principais
santos do ciclo junino. Deverão ser colhidas 760.000 espigas. Outros 26 há foram
plantados com amendoim, e a perspectiva é que a produção chegue perto das 80
toneladas.
E o saldo positivo no plantio e colheita se reflete no
comércio não apenas do milho, mas também de seus derivados e de diversos
produtos que compõem a culinária junina. Localizado no centro de Aracaju, o
Mercado Municipal Antônio Franco reúne comerciantes que trabalham com diversos
tipos de produtos, sendo este o período mais movimentado do ano. Os produtores
e distribuidores de alimentos estão em crescente progresso.
Há 50 anos, Angélica França trabalha com comidas típicas e,
apesar das dificuldades enfrentadas pela disputa do comércio atualmente, a
comerciante labuta no mercado central há algum tempo. “Pontualidade, qualidade
e atendimento correto, esse é o diferencial que eu busco para sobreviver dentro
desse mercado. Os sergipanos e os turistas adoram a culinária típica, muitas
vezes eu também recebo encomendas para festas particulares no mês de junho, mas
o que favorece mesmo as vendas são os festejos juninos durante todo o
mês", afirma Angélica.
Produzido em casa, o licor de genipapo, tamarindo, jaboticaba
e maracujá da “Dona Kinha”, distribuído pelo seu marido, José Pereira, faz
muito sucesso nas lojas do mercado central. Residentes do município de Areia
Branca, o casal produz, por ano, aproximadamente 500 litros de licor. “Nós
trabalhamos juntos com a produção de licor há 10 anos. Sem dúvidas, junho é o
período de maior retorno financeiro devido às festas”, relata José. O
empresário distribui a mercadoria em lojas, bancas e mercados da capital.
Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br
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