Foto reproduzida do site: f5news.com.br
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
domingo, 28 de janeiro de 2018
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Revitalização do Centro de Turismo, em Aracaju
Fotos: André Moreira/ASN
Reforma do Centro de Turismo será entregue dia 1° de
fevereiro
O projeto de reforma preserva a arquitetura neoclássica da
edificação, adicionando elementos que possam garantir a segurança, o conforto e
a acessibilidade dos frequentadores.
Falta pouco para que os sergipanos possam conhecer as novas
instalações do Centro de Turismo, ponto de visitação localizado na Praça
Olímpio Campos, no coração de Aracaju. A obra de reforma e revitalização será
inaugurada no dia 1° de fevereiro, beneficiando, além dos frequentadores e
turistas, os 28 lojistas e artesãos que trabalham no local. A iniciativa é do
governo de Sergipe através da Secretaria de Estado do Turismo.
O prédio histórico em que hoje se localiza o Centro de
Turismo, que remonta ao início do século XX, abrigava a tradicional Escola
Normal. O projeto de reforma preserva a arquitetura neoclássica da edificação,
adicionando elementos que possam garantir a segurança, o conforto e a
acessibilidade dos frequentadores.
A reforma compreende o Centro de Comercialização, o Museu do
Artesanato e o Centro de Informações Turísticas. O imóvel, tombado pelo
patrimônio histórico do Estado, foi amplamente restaurado e está recebendo os
últimos retoques para a inauguração. A obra de recuperação está sendo realizada
com recursos da ordem de R$ 1,345 milhão, originários do Prodetur.
Para o comerciante Esmael Feitosa Rocha, que completa 74
anos no dia 2 de fevereiro, sendo 21 deles dedicados ao Centro de Turismo, a
inauguração das novas instalações será um presente de aniversário antecipado.
“Estava precisando, e muito. Para se ter uma ideia, desde 2002 que foi feito um
projeto para reformar isso aqui. Foi uma longa história, por questões
políticas, administrativas e financeiras, e somente agora é que está se
concluindo a obra da reforma. Acredito que a gente deve receber um número maior
de turistas agora, e turistas não só de outras cidades, estados e países, mas
gente aqui de Aracaju também. Vai ser um presente de aniversário”, afirma.
A comerciante Josefa Oliveira da Silva, conhecida como
Detinha, também se diz satisfeita com a reforma do Centro de Turismo. Aos 73
anos, ela vende artesanato no local há 40, desde que o espaço foi transformado
em área de comércio. Sua história e a de sua família estão vinculadas ao local,
como atesta a filha da artesã, Nara Regina Oliveira Cardoso, de 35 anos.
“É difícil não ter boas coisas para dizer, porque foi uma
vida bem vivida aqui. Quando vim trabalhar aqui, nem sonhava em ter minha
filha. Se eu estou aqui, é porque gosto. Já atendi muita gente de fora aqui,
até artistas. Esta é a terceira reforma, assisti todas. E estava precisando
mesmo, principalmente para cadeirantes. A gente espera que melhore as vendas e
o movimento”, comenta dona Detinha.
Para o secretário de Estado do Turismo, Fábio Henrique, a
reforma tem valor de resgate do patrimônio cultural de Sergipe. “É aqui onde se
encontra todo o artesanato produzido em Sergipe, a exemplo da renda irlandesa e
de tantos outros objetos que representam nossa cultura. É aqui que o turista
vem. É importante que ele seja bem atendido, num local agradável e acolhedor”,
frisou.
Intervenções
Segundo o arquiteto e coordenador operacional do Prodetur,
Rafael Domingues Corona, todo o projeto de reforma do Centro de Turismo foi
pensado de forma a manter o valor histórico da edificação. Ele lista algumas
das intervenções feitas durante o processo de revitalização.
“Fizemos a individualização elétrica de todos os boxes e
reformamos a fachada e as laterais do prédio, incluindo pintura e troca de
vidros e esquadrias. Trocamos as luminárias e fizemos a iluminação total para
que a fachada do prédio fique iluminada à noite. Fizemos também a reforma do
palco, a parte de drenagem e esgotamento e reformamos os banheiros. Outra
novidade é a acessibilidade total. O Centro de Turismo é agora um dos poucos
prédios do Estado cem por cento acessível. Até mesmo o palco, que antes tinha
escadas, agora terá rampas”, informa.
Rafael destaca que todas as intervenções foram feitas sem
que as atividades no prédio fossem suspensas, o que exigiu ainda mais empenho e
conhecimento técnico da equipe da obra. Até a inauguração, deve chegar ao espaço
a nova cobertura tensionada do palco e do pátio central. “A cobertura
tensionada é fabricada fora de Sergipe. É um desenho moderno, que vai valorizar
o espaço, muito diferente dos antigos toldos. É através dela que o Centro de
Turismo e a Rua do Turista serão interligados”, esclarece.
O coordenador salienta que a reforma possibilitou a
reabertura do Museu do Artesanato, que permanecia fechado pelo fato de sua
estrutura ter sido comprometida por infiltrações. Para tanto, as cúpulas foram
renovadas. Após a inauguração e em parceira com a Secretaria de Estado da
Cultura, uma das laterais do prédio será disponibilizada para intervenções
artísticas em grafitti.
História
O prédio em que hoje se situa o Centro de Turismo foi
inaugurado em 15 de agosto de 1911, no mandato de José Rodrigues da Costa Dórea
como presidente da Província. O local abrigou a antiga Escola Normal, ficando
ocioso quando da transferência da instituição para o Instituto de Educação Rui
Barbosa.
Em 1966, o prédio começou a funcionar como Faculdade de
Odontologia. Dez anos depois, a edificação foi passada à responsabilidade do
governo do Estado, já que até então era de domínio do governo Federal. No ano
seguinte, após a reforma das salas de aula para adequação dos boxes, o local
tornou-se um centro de artesanato. Em 6 de janeiro de 1984, o prédio foi
tombado como patrimônio histórico...
Trecho reproduzido do site: agencia.se.gov.br
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Bricelets, uma tradição gastronômica secular
Foto: Ascom/Prefeitura de São Cristóvão
Bricelets, uma tradição gastronômica secular
Com a extinção das ordens religiosas (1834), a culinária
realizada pelas freiras foi um fator fundamental e contribuiu de modo
significativo para a sobrevivência econômica dos conventos. Fundada no inicio
do século XVII em Sergipe Del Rey, a Santa Casa de Misericórdia entrou em
decadência no século XIX sendo ocupada pelo Lar Imaculada Conceição a partir de
1911 com relevantes serviços à comunidade carente da cidade. Neste contexto os
biscoitos finos com massa bem leve e sabor de laranja, conhecido como
“bricelets” rompeu a fronteira invisível entre a questão econômica, de ajudar a
manter a ordem religiosa, e passou a consolidar-se como um elemento que
representa tanto a doçaria da cidade (rica e diversa), quanto à quarta cidade
mais antiga do Brasil.
A irmã Maria de Lourdes Rodrigues da congregação das irmãs
missionárias da Imaculada Conceição, confidenciou como os saborosos e delicados
biscoitinhos são feito, e contou um pouco da história da produção. “Nós éramos
irmãs missionárias que, diante da necessidade de manter os trabalhos da ordem,
aprendemos com as irmãs beneditinas vindas da Suíça para o Convento do Carmo, a
produção dos bricelets. A confecção demanda paciência, dedicação e muita
concentração. É um processo artesanal muito bonito e delicado. Feitos em uma
chapa quente, de forma individual. Na receita: leite, farinha de trigo, ovos e
açúcar, nós ainda acrescentamos o suco de laranja e a raspa de limão”,
confidenciou a irmã
As irmãs do lar imaculada Conceição não são mais as
responsáveis pelos delicados biscoitinhos que desmancham na boca, a produção
está a cargo dos antigos funcionários do Lar Imaculada (onde hoje funciona a
sede administrativa do município de São Cristóvão). “Diante de todas as dificuldades
financeiras que vínhamos enfrentando, nós chegamos a conclusão que não era mais
nossa a responsabilidade em manter as crianças no orfanato. O que precisávamos
era desenvolver junto aos poderes governamentais um trabalho para que estas
crianças pudessem ser inseridas na comunidade. E então repassamos o
conhecimento da confecção dos bricelets para os funcionários que nos ajudavam”,
falou a irmã Lourdes.
Produção
Um desses antigos funcionários, que assumiu a
responsabilidade da produção e de manter a cultura dos “bricelets” na cidade de
São Cristóvão se chama Sueli das Neves Matias de Jesus. Ela contou que o amor é
a força motriz para continuar a produção dos biscoitos. “Agradecemos sempre a
confiança que as irmãs depositaram em nós, e por ter nos incumbido a fazer com
que levássemos adiante este trabalho. Fazemos com muito amor, com o intuito de
agradar o paladar das pessoas e atrair cada vez mais turista para São
Cristóvão. Nem sempre é fácil manter a produção, mas continuamos firmes no
propósito de produzir os biscoitos que se tornaram marca registrada da cidade”,
pontuou.
Atualmente, os ‘bricelets’ são comercializados num espaço
que leva o seu nome, numa espécie de homenagem. A Casa dos Bricelets está
localizada na rua Erundino Prado, nº 16, Centro Histórico, funcionando das 8h
às 17h.
Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Anotações sobre os partidos políticos sergipanos
Texto publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 09/01/2018
Anotações sobre os partidos políticos sergipanos
Afonso Nascimento Professor de Direito da UFS
Por: JornaldaCidade.Net
Este pequeno texto sobre os partidos políticos sergipanos
reúne ideias extraídas e trabalhadas de obras de Ibarê Dantas e Terezinha Oliva
sobre o assunto, bem como observações nossas anotadas aqui e ali ao longo de
nossa vida acadêmica. Para início de conversa, queremos dizer que não pode
existir democracia sem partidos políticos, mas que existem partidos sem
democracia. Esse é bem o caso da vasta história dos partidos políticos sergipanos.
Temos tido muitos partidos políticos na maior parte de nossa história, mas
nossa experiência democrática é precária e deficiente e cobre apenas dois
períodos, a saber, de 1946 a 1964 e de 1985 até o golpe de 2016.
Desde o século XIX, os sergipanos começaram a conviver com a
noção de partidos políticos, os quais podemos classificá-los como partidos
escravistas e monarquistas (as duas agremiações vigentes durante o Império) e
partidos com e sem democracia, criados, extintos, incorporados e fundidos aos
montões com o advento do trabalho livre e com o desenvolvimento da república
(termo aqui oposto a monarquia) até hoje em dia. Em 2018, são mais de trinta
partidos políticos em Sergipe para uma população de pouco mais de dois milhões
e mais de um milhão e meio de eleitores. É muita oferta de partidos! Se eles
correspondessem a correntes da opinião pública e de interesses da maioria da
população da sociedade civil, até que seria bom. Mas que nada! Esses
agrupamentos políticos não fazem a mediação entre a sociedade civil e o Estado
em Sergipe. Esse é o seu problema crônico e, por conseguinte, como partidos
querem dizer representação política só um pouco próxima da população, isso
explica a dissociação e o fracasso entre partidos políticos e democracia em
Sergipe.
Os partidos escravistas Conservador e Liberal foram impostos
pelo Estado unitário monarquista. As províncias, como Sergipe, não tinham senão
que adotá-los. Com emergência do Estado federal, as unidades federadas ganharam
o direito de criar os seus próprios partidos, de forma descentralizada. Então
ocorreu uma farra de partidos estaduais e Sergipe não ficou fora desse
movimento que também revelava muita instabilidade política. Eis aqui a lista a
nossa lista de partidos de 1888 até 1930: Partido Republicano, Partido
Católico, Partido Nacional, Partido Democrata, Partido Republicano Democrata
Sergipense. Partido Republicano Federal (Pebas e Cabaús), Partido Republicano
Sergipense, Partido Constitucional Sergipano, Partido Progressista, Partido
Republicano de Sergipe, Partido Republicano Conservador, Partido Republicano
Conservador Sergipense, Reação Republicana, Partido Republicano de Sergipe,
Coligação Sergipana e Aliança Liberal.
Nos quinze anos do regime autoritário de Vargas, novos
partidos foram criados (União Republicana de Sergipe, Partido Social
Progressista, Liberdade e Civismo, Partido Social Democrata de Sergipe, Aliança
Proletária de Sergipe, Partido Republicano de Sergipe, Ação Integralista
Brasileira e Aliança Nacional Libertadora), mas essa tentativa de vida
partidária não poderia dar certo. Foi aí que Vargas, à maneira de Otto von
Bismarck na Alemanha, transformou um Estado fragmentado e ingovernável num
Estado Nacional, de cima para baixo, com mão de ferro. Quando foi deposto em
1945, surgiram os primeiros partidos políticos nacionais: Partido Trabalhista
Brasileiro, Partido Social Democrata, União Democrática Nacional, Partido de
Representação Popular, Partido Socialista Brasileiro, entre outros). Partidos
com direção nacional, direção estadual e direção municipal. Tudo muito bem
centralizado. Para concluir essa digressão histórica, acrescentaremos que
Sergipe teve, como o Brasil, um “sistema” monopartidário (Partido Republicano
Conservador de Sergipe – PRCS – na dita República Velha por algum tempo), dois
sistemas bipartidários (Império e Ditadura Militar), sendo os demais cinco
multipartidários.
Nada tem de surpreendente a afirmação de que as cúpulas
partidárias sergipanas sempre estiveram sob o controle de pessoas oriundas das
classes proprietárias e de setores médios a elas ligados. Quando ausentes do
grupo das elites dirigentes dos partidos, as classes predominantes têm
financiado e influenciam mandatos - o que torna sempre tênue a fronteira entre
a economia e a política em Sergipe. É inegável que, com o “boom” de partidos
políticos desde a década de 90 do século passado, houve uma certa popularização
na composição social das cúpulas, bem como nos detentores de cargos eletivos e
de cargos por nomeação. Não são poucos os partidos que, atualmente, são
controlados por setores médios e populares em processo de mobilidade social.
Isso parece resultar de regras eleitorais que incentivam a participação de
puxadores de votos como radialistas, sindicalistas, pastores evangélicos, entre
outros.
Além dessa natureza classista dos partidos políticos
sergipanos historicamente pensados, autores já destacaram a forte presença de
grupos familiares acoplados às estruturas partidárias. Estamos pensando nos
artigos do jornalista Joel Silveira e notadamente do jurista Bonifácio Fortes.
Essa característica familiar dos partidos políticos e da política existe em
todo o Brasil, mas pesquisas mostram que isso acontece sobretudo no Nordeste.
Em relação às ideologias dos partidos sergipanos, esse é um
assunto para quem se interessa por ficção científica. As exceções estão
historicamente nas agremiações de direita (integralistas) e de esquerda (PCB,
PTB, PT) e de extrema-esquerda (PSTU, novo PCB, PSOL, etc.). Os partidos vivem
da competição eleitoral por votos, por mandatos, por cargos na máquina
administrativa estatal e o que mais dela podem extrair. Eles têm sido, grosso
modo, partidos catch all, ou seja, partidos que buscam votos não importando de
que grupo, segmento e classe social venham. A baixa escolaridade e, desta
derivada, a precária formação política apesar de quase dois séculos de vida
partidária e a extrema dependência econômica da maioria de nossa população só
fazem reforçar esse tipo de agremiação partidária.
Os nossos partidos políticos sergipanos têm sido
institucionalmente frágeis, personalizados, com donos e com processos
decisórios internos muito pouco ou não democráticos. É impressionante com as
direções partidárias são trocadas com tanta facilidade com ou sem intervenção
das cúpulas nacionais. O que será que preveem os estatutos desses partidos?
Praticamente essas agremiações políticas só funcionam em períodos eleitorais
com convenção, com assembleias, com seleção de candidatos, com prazos para
desincompatibilização, etc. – como escreveu Bonifácio Fortes sobre os partidos
sergipanos na década de 1960. Isso mudou um pouco, até por conta das demandas
da Justiça Eleitoral. Em muitas cidades do interior, as sedes dos diretórios são
as casas dos presidentes ou de lideranças municipais das legendas.
Embora os filiados sejam uma exigência legal, os partidos
pouco precisam deles. Com efeito, não são os filiados que financiam as despesas
dos partidos. Mais precisamente, são os contribuintes sergipanos e brasileiros
– através do Estado Federal - que pagam as contas dos partidos (burocracia,
etc.), os salários dos políticos, dos assessores individuais e nas casas
legislativas as renúncias dos programas de TV e de rádio; e que, através dos partidos,
distribuem, com critérios imprecisos, as verbas do Fundo Partidário (e a partir
de 2018 do Fundo Eleitoral) entre candidatos. Uma beleza! Isso faz com que os
partidos sejam instituições estatais e não da sociedade civil sergipana. A essa
forma de financiamento soma-se aquela, mais tradicional, oriunda de doações
individuais e doações empresariais. Estas últimas agora estão proibidas
legalmente. Mas quem ou o que impedirá que o financiamento empresarial seja
mantido nesse país continental com mais de cinco mil municípios e com uma
cultura de pouca fiscalização e de baixa aplicação da lei?
Texto reproduzido do site do jornaldacidade.net
domingo, 14 de janeiro de 2018
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Expansão do Shopping Riomar, Bairro Coroa do Meio, em Aracaju
Imagens retiradas do vídeo institucional exibido na
inauguração da expansão
Fotos do Arquivo de Allan L.
Reproduzidas do site: skyscrapercity.com
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