sábado, 30 de junho de 2018

Exposição de Rosa Faria (2013)

 Igreja Matriz, em Aracaju

 Igreja e Convento São Francisco, em São Cristóvão

 Avenida João Ribeiro, em Aracaju

Ponta da Atalaia

Registro ano 2013 - Lançamento do catálogo de arte “Rosa Faria”, com curadoria de Mário Britto, na comemoração dos 80 anos de fundação da Associação Sergipana de Imprensa (ASI).

Exposição de Rosa Faria

Por Mário Britto

Descendente de portugueses, filha de pai artista, Rosa Faria, em 28 de abril de 1917, nasceu flor na “Princesa dos Tabuleiros”, mas desabrochou talento, respeito e admiração em todo o torrão sergipano. Professora, artista plástica, pesquisadora, telegrafista, jornalista, taquígrafa e poeta são pétalas dessa rosa/rainha que perfuma o bouquet cultural de Sergipe.

Nesta exposição destacamos 34 pinturas, entre óleo sobre tela e sobre madeira, todas pertencentes ao acervo da Associação Sergipana de Imprensa. São pinturas de monumentos, logradouros, prédios históricos e artísticos de Aracaju e, ainda, cenários do interior de Sergipe: o Porto de Propriá, o Balneário de Salgado, as Salinas de Socorro, a Igreja do Bomfim e a Casa de João Ribeiro de Laranjeiras, a Igreja e o Convento de São Francisco de São Cristóvão, a cidade de Santa Luzia do Itanhy, a Igreja do Amparo de Santo Amaro da Brotas e a Lagoa Vermelha de Boquim. Serão, também, contempladas nesta mostra, pinturas de cenas alegóricas, de livre criação da artista, como “Aracaju Nascendo”, a “Oca do Índio Serigy”, “Procissão” e o “Congresso Eucarístico Diocesano”.

Fonte: sociedadesemear.org.br

Forró Caju 2018, na Praça do Mercado Municipal de Aracaju


Fotos: Victor Ribeiro/ASN
Reproduzidas do site: agencia.se.gov.br

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Museu do Sertão: a conciliação entre criar e preservar












Fotos: Sylvia Leite

Publicado originalmente no site Lugares de Memória, em 24/05/2018

Museu do Sertão: a conciliação entre criar e preservar

Quando era menino, em Nossa Senhora da Glória, no sertão de Sergipe, Cícero Alves dos Santos não gostava de brincar com as outras crianças. Preferia ouvir as histórias de Caipora, Lobisomen,
Fogo corredor, Mulher de Padre e de Cordel contadas pelos velhos sertanejos. Quem assistia aquilo, achava uma escolha muito estranha e dizia que ele estava assumindo um comportamento de "Véio".

O apelido permaneceu por toda a infância, entrou pela adolescência, vida adulta e acabou se tornando seu nome artístico. Se ainda estivessem vivas, as pessoas que lhe batizaram assim saberiam agora que ele sempre brincou, mas tinha uma brincadeira própria: viajar pelo mundo encantado das histórias que escutava.

O imaginário mítico foi pouco a pouco se materializando em esculturas de madeira que hoje habitam inúmeros compartimentos de um sítio em Feira Nova, município vizinho à sua terra natal. As árvores transformadas, dispostas lado a lado, parecem pequenas florestas de vultos, iluminadas por réstias de sol que entram pelas gretas dos telhados.

Em quartos vizinhos, e algumas vezes até ocupando o mesmo espaço, encontram-se velhas ferramentas das mais diversas profissões. Essas duas faces do artista, traduzidas por ele mesmo como "o desejo de criar e de preservar", são as vertentes do Museu do Sertão.

A vida extraída de árvores mortas

A face criativa poderia ser classificada em três variedades: os bichos, as figuras humanas e as miniaturas. A escolha do tipo e do tema depende da hora, da vontade e do material disponível. "Eu olho o galho e já sei o que fazer" revela VÉIO. Ele diz que pensa, executa, dá nome e cria a história de cada peça, mas adverte: "não é história escrita, a história é pra mim. Se chegar alguém aqui que eu achar que mereça eu falar de alguma peça, eu vou falar ..."

A escultura ao lado, por exemplo, traz à tona a paixão do artista pelas tradições. É inspirada em grupos religiosos conhecidos como "Penitentes", que saem às ruas encapuzados e vestidos de branco, geralmente na Semana Santa, rezando pela purificação das almas. Já o cachimbo expõe seu lado espirituoso. Traz uma caveira para mostrar o destino de quem pita. 

Véio esculpe ora em galhos ou troncos secos, ora em raízes e faz questão de deixar claro que não é desmatador. Pelo contrário. O que faz, segundo acredita, é "dar vida ao que já está morto". O jeito encontrado para usar madeira sem destruir foi procurar, no mato, árvores caídas naturalmente ou, na área urbanizada, aquelas que por questões de segurança precisaram ser arrancadas.

No Museu do Sertão tem peça de todo tamanho. As maiores ultrapassam a altura do artista, enquanto as menores cabem em sua mão e algumas chegam a ser esculpidas em palitos de fósforo. Além de ser fascinado pelo detalhe, Véio vê nas miniaturas uma forma de comunicar ao mundo que o tamanho não importa:  "a peça pode ser pequena e ter mais valor que uma grande".

Esse talento para esculpir obras minúsculas surgiu na infância, por volta dos cinco anos de idade.

O material era a cera de abelha. Ele trabalhava escondido e quando surgia alguém apressava-se em desmanchar tudo para não ser pego em flagrante. Era assim porque sua família e toda a vizinhança confundiam esculpir com brincar de boneca, uma atividade proibida para os homens.

Na época, o maior desejo de Cícero era poder manter as esculturas inteiras, à sua volta, para admirá- las    um sonho que só foi realizado décadas depois com a compra da terra que hoje abriga o Museu do Sertão.

Histórias de vida contadas pelas ferramentas de trabalho

Esculpir e admirar as próprias obras não é suficiente para o artista. Se na infância ele gostava de estar com os velhos, na medida em que foi amadurecendo parece ter substituído essa companhia pela de máquinas e instrumentos antigos.

São ferramentas de marceneiros, carpinteiros, ferreiros, pedreiros, costureiras, fiandeiras, moleiros, que ele arrecada com parentes, amigos e conhecidos. Muita gente já sabe de sua paixão pelos instrumentos e tem prazer em colaborar. Conta-se que Véio já foi até incluído em testamento como herdeiro de uma roca. É que a dona da peça queria ter certeza de que seu instrumento de trabalho seria preservado no museu.

Além de coletar, ele também faz questão de saber como as ferramentas funcionam. Busca as informações para sua satisfação pessoal e para poder explicar aos visitantes. Sabe como utilizar todas as peças e conhece as etapas do dos aparatos mais complexos como, por exemplo, a casa de farinha.

Criando e preservando com maquete e pesquisa histórica

O desejo de criar e preservar foi fundido por Véio em um terceiro projeto: o resgate da memória da cidade natal, Nossa Senhora da Glória, na época de sua fundação, quando ainda se chamava Boca da Mata. Por meio de uma maquete que ele próprio esculpiu, o artista resgatou não apenas a aparência das casas e o traçado da cidade, mas também os aspectos culturais e religiosos do lugar. Tudo de maneira informal e sem escrever uma só linha.

Para complementar a maquete e tornar a memória ainda mais viva, Véio pretende fazer o que ele chama de "uma construção que vai mostrar como foram as primeiras moradias da região". O passo inicial já foi dado com a aquisição de lajotas de cerâmica extraídas de uma casa construída em 1901, que o artista exibe como um troféu.

Ganhando o mundo

A vertente de preservação do Museu é conhecida de poucos, mas a de criação já ganhou asas. Em 2017, o sertanejo conhecido em sua terra natal como "o cara que faz bonecos" foi um dos dez contemplados com o Prêmio Itaú Cultural 30 anos, promovido, segundo os organizadores, para destacar artistas cuja contribuição impactou o cenário cultural brasileiro nas últimas três décadas. Em 2018, a exposição intitulada "Véio - a imaginação da madeira", ocupou três andares do prédio do Instituto na Avenida Paulista.

Mas antes disso, o trabalho do artista sergipano já tinha ido muito mais longe. Em 2012, algumas de suas obras integraram a coletiva Histoires de Voir, da Fondation Cartier, em Paris e quatro de suas obras hoje fazem parte do acervo da instituição. Três anos depois, o artista inaugurou uma exposição individual em Veneza, paralelamente à Bienal, com 109 obras, patrocinada por uma grife italiana.

Autêntico e irreverente, Véio vem construindo ao longo dos anos um verdadeiro Museu Vivo. Há vida em seu ateliê, que ocupa um dos quartinhos do sítio; há vida nas obras, que vão se acumulando dia a dia; há vida nas ferramentas que manuseia e descreve; há vida em todas esses movimentos que fazem o museu caminhar junto com seu autor, seguindo a ligeireza do tempo. Há vida, também, nas visitas, que precisam ser agendadas previamente e contam com a monitoria do próprio Véio.

Texto e imagens reproduzidos do site: lugaresdememoria.com.br

Apresentação de Quadrilha, nos Festejos Juninos, em Aracaju

Foto: Ana Licia Menezes
Reproduzida do site: infonet.com.br

Forró Caju 2018, no Mercado Municipal de Aracaju

Foto: Pedro Leite
Reproduzida do site: aracaju.se.gov.br

quarta-feira, 27 de junho de 2018

São João, tradição e muita diversão

Foto: Marco Vieira

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 26/06/2018

São João, tradição e muita diversão

Arraiá do Povo e Forró Caju reúnem multidões nas celebrações juninas.

No ‘país do forró’, a celebração aos festejos juninos é diária e somente acaba quando da chegada do mês de julho que, ainda assim, numa espécie de período da ressaca, prolonga os arraiás pela capital e interior do estado. Até lá, é programação diária ou semanal, animando multidões e forrozeiros que vivenciam a tradição, aproveitam a modernidade da festa, gastam e renovam as energias a cada dia. No último final de semana, o santo junino mais famoso, São João, foi mais que celebrado numa disputa sadia de público em Aracaju. Ao lado do Marco Zero da Cidade, o Forró Caju, arraiá colorido na Praça Hilton Lopes. Do outro, à beira mar, o Arraiá do Povo, com apresentações de quadrilhas e comidas típicas. Ambos, com a participação de artistas locais e de renome nacional, que em diversos tons celebram o São João.

Há quatro anos com o selo de Encontro Nordestino de Cultura, o Arraiá do Povo apresenta uma programação formada exclusivamente por artistas que trabalham com a música tradicional junina e na valorização da cultura nordestina. “Hoje temos uma inversão de estilos muito grande nas festas juninas por todo o país. E o que procuramos fazer na programação do Arraiá do Povo é dar continuidade a esse resgate do forró tradicional que é tão importante”, afirmou o secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama.

Uma das atrações da primeira semana de festa foi Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga. Frisando que essa é uma festa com autenticidade junina, Joquinha fez um apelo para que a tradição seja mantida. “Essa festa mistura artistas locais e nacionais, mas não perde a essência e isso deve ser espalhado por todo o país para que as pessoas venham e conheçam de perto a cultura nordestina, o forró de verdade. E eu acho espetacular esse espaço e essa festa porque aqui está tudo autêntico e é isso que o povo quer”, afirma.

Complementando o pensamento de Joquinha, o produtor cultural e superintendente da Secult, Irineu Fontes, demonstrou orgulho e amor pelo forró, além de falar da magnitude das características da tradição junina. “Até os cangaceiros dançavam o xaxado, o baião que está contido no forró. Então todo esse ritmo que nós temos está na alma do nordestino, no DNA, se você muda isso, você descaracteriza todo o festejo que é de comemoração aos santos e a música junina. Eu costumo dizer que o arraiá é um oásis nesse país em respeito à tradição, a música e a alma nordestina”, salientou.

No Forró Caju, que já chegou a edições com aproximadamente 30 dias de festa, a realização de festividades nos bairros, bem como na Praça general Valadão e apresentações na Praça Hilton Lopes em seis dias, multiplicaram forrozeiros e diversão.

“O Forró Caju voltou da melhor forma. Estes três primeiros dias foram de muita alegria. Milhares de pessoas se divertiram com apresentações de artistas variados, de todos os ritmos e gostos, que passaram pelos palcos da festa trazendo alegria e felicidade. A retomada do Forró Caju melhora a nossa autoestima e é também uma celebração de um ano e meio de muito trabalho. Agora, a gente dá uma pausa, os forrozeiros podem descansar um pouco, porque nos dias 28, 29 e 30, a festa volta para celebrar o São Pedro. Nosso esforço é para que Aracaju volte a ser a capital brasileira do forró”, afirmou o prefeito, que esteve presente na festa nos três primeiros dias do Forró Caju, na Praça Hilton Lopes.

Um sucesso

Dentre as novidades que compõem a programação, o Arraiá apresentou ao público a primeira edição da Escola de Dança, uma oficina para as pessoas aprenderem dançar forró. A idealizadora da oficina foi Cecília Cavalcante, membro do Conselho Estadual de Cultura, que teve essa ideia no ano passado, colocando em prática nesta edição.

Foram convidados quatro grupos profissionais de dança para fazer uma oficina de forró e animar os turistas, ensinando quem ainda não sabe, para que essas pessoas possam curtir os shows depois. Cecília também expressou sua gratidão aos profissionais que aceitaram o convite para contribuir com esse encontro. “Eu deixo meu agradecimento para todos os profissionais porque foi feito um convite, eles não participam do edital e não estão recebendo nenhum tipo de valor para estarem aqui”, relatou.

Essa é a primeira edição da Escola de Dança no Encontro Nordestino de Cultura, mas a expectativa de Cecília é que o projeto continue nos próximos anos. “Acredito que é uma semente que está sendo plantada e só tem a crescer, minha vontade é que esse tipo de atividade entre para o edital e favoreça também os profissionais de dança do Estado para ensinar o nosso forró”, destacou.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Forró Caju 2018, no Mercado Municipal de Aracaju

Foto: Edinah Mary
Reproduzida da Fanpage/Facebook/Prefeitura de Aracaju

Estância (SE): festejos juninos arretado de bom

Matriz de Nossa Senhora de Gradalupe

Publicado originalmente no site do Infonet - Blog Silvio Oliveira, em 14/06/2018

Estância (SE): festejos juninos arretado de bom

Patrimônio histórico pede passagem para a tradição

Por Silvio Oliveira *

Estância, cidade localizada a poucos 66km da capital, Aracaju, é considerada a Capital Nacional do Barco de Fogo, Berço da Imprensa Sergipana, cidade cultural e musical.  O traçado urbano proporciona ao visitante sobrados datados do século XVIII cobertos por azulejos portugueses, além de uma ruinas de vila operária e o fabrico dos tradicionais fogos de artifícios, principalmente o sergipaníssimo barco de fogo, patrimônio imaterial e cultural de Sergipe.

É nesta temporada do ano que a cidade recebe mais visitantes em busca de suas tradições, festejos e gastronomia. É em Estância também que os festejos juninos duram mais de 30 dias, iluminado pelos fogos de artifício, no compasso das quadrilhas juninas, das batucadas e dos shows musicais.

Casarios coloniais e azulejos portugueses

Casinhas multicoloridas recebem os visitantes e bandeirolas cobrem as ruas da cidade para receber bem os turistas. Falar de São João de Estância é, musicalmente, documentar as letras e cores de Jorge Maravilha e a batucada do Seu Bebeço (José Domingos dos Santos). É percorrer as ruas do bairro Porto D’Areia e pedir a passagem aos filhos ilustres da comunidade remanescente de quilombo, Raimundo Souza Dantas (1923 – 2002), primeiro desembargador negro do Brasil, embaixador do Brasil em Gana e na Argentina; e Mestre Paulo dos Anjos, importante capoeirista que construiu a história do movimento em Salvador e São Paulo. É adentrar nas tradições seculares de Estância, Cidade Berço da Imprensa Sergipana com seu jornal Recopilador Sergipano.

Barco de fogo ilumina as noites. Foto: Márcio Garcez

O município ganhou esse nome ainda em tempo de povoamento, no século XVII, quando os seus primeiros colonizadores, principalmente o mexicano Pedro Homem da Costa, a denominava de Estância por conta da quantidade de propriedade de criação de gado e os seus ocupantes chamados de estancieiros.

Não é por menos que a catedral de Estância é devota a Nossa Senhora de Guadalupe, santa bastante apreciada pelos mexicanos.  Situada no Paço Municipal, entre vários casarios colônias da praça Barão do Rio Branco, a Igreja Matriz é uma obra do século XVIII, edificada em arenito, cal e grossos tijolos, com marcante presença do estilo jesuítico. No teto da capela-mor há painel representativo da Santíssima Trindade, atribuído ao artista plástico João Pequeno.

Pólvora, limalha e cachaça

Guerra de Espadas. Foto: Márcio Garcez

Em temporada de junho, o patrimônio histórico da cidade é palco das tradições juninas e referencia seu principal símbolo: o barco de fogo, fotografado, amado e documentado como Patrimônio Imaterial de Sergipe desde 2013.

Um barco decorado com bandeirinhas e coloridas estampas percorre um fio de aço, e pela força de espadas de fogo, é tracionado até chegar ao final. Ao percorrer determinado percurso, os fogos de artifícios colocados no artefato promovem a tração inversa, fazendo com que o barco retorne.
O fabrico é, principalmente, realizado por fogueteiros do bairro Porto da Areia, que também mantém a tradição do pisa-pólvora para a confecção de espadas, pitus, entre outros fogos de artifícios.

Fabrico dos artefatos

“Começamos a fabricar em novembro e já chegamos a produzir mais de 2 mil dúzias de espadas”, conta o fogueteiro Paulo Matocelle, sem deixar de pisar o barro que ocupará parte da bitola do bambu, juntamente com pólvora, limalha e cachaça. Isso mesmo, os fogueteiros utilizam a “branquinha” para selar a pólvora e o barro que comporá as espadas.

O fabrico dos artefatos de fogo é tradição no bairro e movimenta a economia local nesta temporada do ano. Um barco de fogo chega a ser vendido por mais de R$ 700 reais e a tradição manda ir e vir. “Se o barco de fogo não voltar, pode voltar que devolvemos o dinheiro”, afirma Matocelle.
Nas noites de festejos juninos de Estância também há os acordes da Lira Carlos Gomes, instituição musical não governamental fundada em 1879, ou seja, 138 anos de fundação. A Lira funciona no antigo casarão de Gilberto Amado, primo de Jorge Amado e personalidade ilustre do mundo jurídico sergipano.

 Pólvora, limalha e cachaça

Pólvora para espadas

Melhor conhecer Estância nesta temporada do ano, quando a musicalidade dos grupos folclóricos ganham às ruas e o brilho dos fogos de artifícios iluminam as noites, no compaço do triângulo, da zabumba e da sanfona. Estância é pura sergipanidade.

Dicas de viagem

Não deixe também de conhecer em Estância os tradicionais casarões coloniais da avenida Gumercindo Bessa e a história de Jorge Amado na cidade.


O município de Estância está localizado no território sul sergipano com sede a poucos 66km da capital. Para se chegar até lá, há duas opções: partindo pela BR 235 e seguindo pela 101 ou pela região litorânea, percorrendo as praias do litoral aracajuano, passando pela zona de expansão da capital denominada de Mosqueiro, pela ponte Joel Silveira, adentrando o município de Itaporanga D’Ájuda, e chegando a zona de praia estanciana.

Turisticamente falando, as praias estancianas ficam a pouco mais de 20km distante da sede nos loteamentos Abaís e Saco, que nomeiam as praias locais. A região entrecortada por rios e dunas promovem paisagens de belezas e que a partir dos anos 80 passou a despertar o olhar da especulação imobiliário e do turismo para a região. Recentemente a ocupação desregular tem provocando um forte erosão das zonas de praias.

O turismo da região se reinventava com a criação da Associação de Bugueiros, que fazia passeios de buggy pelas dunas. O passeio está proibindo, mas a celeuma continua a tramitar na justiça.

Espadas

Por ser um litoral abençoado de beleza, durante o ano a região recebe campeonatos de pesca, inclusive com a etapa nacional de pesca. São duas principais praias: Abaís e Saco. Localizada a 26km da cidade, a praia de Abaís é cercada por dunas, e ideal para pesca e para os que gostam de praticar esportes ao ar livre, por conta das correntes marinhas. Ao longo de sua orla encontra-se bares e barracas.

Fora do centro da cidade é possível conhecer a famosa ponte histórica sobre o rio Piautinga, que interliga a cidade ao bairro do Bomfim.

As velhas fábricas do bairro Bomfim merecem ser visitadas. Entre em contato com antecedência com o setor de Turismo da Prefeitura Municipal ou com seu agente de viagem. Telefone da Secretaria de Turismo e Comunicação Social - 79 3522 2720
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* Jornalista, especialista em Gestão da Comunicação e responsável pela fan page Tô no Mundo. Escreve sobre Turismo para o Portal Infonet desde 2009. Atuou em jornais, a exemplo do Correio de Sergipe e cadernos especiais do Cinform, além do Portal F5 News. Passou por Assessorias de Comunicação e Agências de Notícias do Governo de Sergipe, Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe/ Projeto Mar de Sergipe e Alagoas e Prefeitura de Aracaju.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/blogs/silviooliveira

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Restaurante Mangará Comida Nordestina, em Aracaju


Fotos reproduzidas do blog.tnh1.com.br/nidelins

Cachaça com caju, no Restaurante Caçarola, em Aracaju

Foto reproduzida do blog.tnh1.com.br/nidelins

Casquinha de Aratu, no Bar e Restaurante Parati, em Aracaju

Foto reproduzida do blog.tnh1.com.br/nidelins

Moqueca de camarão, Restaurante Caçarola, Mercado de Aracaju

Foto reproduzida do blog.tnh1.com.br/nidelins

Caranguejo nos bares da Orla de Atalaia, em Aracaju

Foto reproduzida do blog.tnh1.com.br/nidelins

Rio Sergipe e Aracaju, vistos do município de B. dos Coqueiros

Crédito foto: Getty Images
Reproduzido do site: ibis.accorhotels.com