Carrossel do Tobias (Foto: Marco Vieira)
Fotos de André Moreira, Sílvio Rocha, Mário Dias, Marco Vieira
Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 27/10/19
Centro Cultural de Aracaju é espaço democrático para mostras
e exposições
Antiga sede da Alfândega, o prédio do Centro Cultural de Aracaju
tem democratizado, ano após ano, cada um dos seus espaços, com a proposta de
receber a todos, seja visitante ou artista disposto a expressar seu trabalho.
Cinco anos após a inauguração, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da
Fundação Cultura Cidade de Aracaju (Funcaju), órgão que gerencia o espaço, está
concluindo uma pauta para lançar editais para exposições e mostras das mais
diversas expressões artísticas.
De presença imponente na praça General Valadão, no Centro, o
prédio tem localização estratégica quando a ideia é ser acessível. Composto de
biblioteca, museu, teatro, sala de exibição, além do Núcleo de Produção Digital
(NPD) Orlando Vieira, o Centro Cultural é sinônimo de multiplicidade de gêneros
artísticos e, como tal, tem a função primordial de abrigar a diversidade de
expressões dos artistas sergipanos e até mesmo os de fora que venham a agregar
à pluralidade cultural.
Tendo espaços para exposições permanentes, como a dos Chefes
do Poder Executivo municipal, no primeiro piso do prédio, a Sala de Cultura
Popular Mestre Euclides e o Carrossel de Tobias, estas últimas no segundo piso,
o Centro Cultural tem suas portas históricas abertas para as exposições
temporárias e são estas as que irão passar, ainda mais, pelo processo de
democratização com a publicação de editais.
“A equipe do Centro Cultural sempre está em diálogo com a
Funcaju para alinhar os projetos, e a Diretoria de Arte e Cultura (Dirac)
mantém proximidade permanente com os artistas para que o equipamento cultural
possa difundir as diversas formas de arte. Como é um perfil da gestão da
Prefeitura, o Centro Cultural também vai intensificar a democratização com o lançamento
dos editais para ocupar os espaços das exposições temporárias, como também do
Museu Viana de Assis, do teatro e do cinema”, destaca o coordenador do Centro,
Mário Dias.
Somente em 2019, seis exposições passaram pelo Centro
Cultural e uma sétima já está nas tratativas. Qualquer artista ou interessado
pode obter o direito de expor, desde que a data da exposição e o período de
permanência estejam de acordo com a programação do espaço.
“Como equipamento público ele deve estar aberto para todos,
no entanto, com os editais, o processo será mais transparente, mais coerente
com a política de democratização, já que tudo ficará mais às claras e tudo
continuará sendo gratuito”, ressalta Mário.
O coordenador salienta que, apesar de ser público, o Centro
Cultural tem um critério absoluto para as exposições. “Trabalhamos muito com
educação patrimonial, então, tendemos a dialogar muito com os artistas sobre
isso, já que a gente atende muito à rede municipal de ensino. Nosso intuito é
fomentar o conhecimento em cultura e arte, e fazemos isso com muita
responsabilidade e consciência do papel que esse equipamento exerce”, frisa.
Atualmente, está exposta no Centro Cultural a exposição
“Corpos Híbridos: arte tecnologia, estéticas artesanais com o contemporâneo
cibernético”, do professor de Artes do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e
pesquisador alagoano Judivan Lopes. A exposição fica em cartaz até o dia 28 de
dezembro e o intuito da mostra é aguçar os sentidos e provocar o espectador a
fazer parte de cada obra.
Os visitantes ou escolas que desejarem agendar visitas devem
entrar em contato pelo número (79) 3214-5387.
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