Memorial Jenner Augusto
Evandro Kfoury
Alan Barreto
Suely Andrade
REGISTRO DE PUBLICAÇÃO DE 17 DE MARÇO DE 2017
Publicado originalmente no site SE SENAC, em 17 de março de 2017
Senac comemora dois anos do novo Cacique Chá (2017)
Por Helmo Goes |
Agência Comércio
Entregue como presente para o povo de Aracaju na tarde de 17
de março de 2015, data em que a cidade comemorava 160 anos, o Senac Bistrô
Cacique Chá completa dois anos e vem sendo cada vez mais frequentado pelos
apreciadores de boa gastronomia e arte. Além de um cardápio assinado pelo chef
Frederico Souza e equipe, que traz os sabores da culinária sergipana e
contemporânea, o espaço oferece o resgate cultural da história contemporânea de
Sergipe, com o acesso ao Memorial Jenner Augusto, que apresenta ao público
obras do renomado pintor sergipano, considerado um dos maiores ícones das artes
plásticas do período modernista do Brasil.
Restaurado pelo Governo do Estado e reinaugurado sob o
comando do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, o Cacique Chá teve sua reabertura
prestigiada e comemorada por diversas personalidades sergipanas, a exemplo do
governador Jackson Barreto e do ex-prefeito da capital, João Alves Filho.
À época da reinauguração, o presidente da Fecomércio,
Laércio Oliveira, enalteceu o resgate feito a um dos mais importantes
estabelecimentos gastronômicos de Aracaju que, desde 1949, é ponto de encontro
de políticos, pensadores e artistas renomados. “Por concentrar a nata da
sociedade de Aracaju, o Cacique Chá foi cenário de vários debates
contemporâneos. Em suas mesas, muitos dos pensadores de Sergipe idealizaram e
realizaram transformações no universo político, social e cultural, algumas das
quais permanecem até hoje. Após ser reformada pelo Governo do Estado, esta casa
abre mais uma vez as portas. A partir de agora, nesse cenário tão especial,
mais uma unidade do Senac vai capacitar os alunos dos cursos de gastronomia e
turismo. A excelência da obra de Jenner Augusto une-se à excelência do padrão
Senac de ensino”, declarou.
Retomada
Segundo o gerente do estabelecimento, professor Evandro
Kfoury, a retomada do Cacique Chá começou um ano antes, com o dimensionamento
de equipamentos, móveis, utensílios, equipe, desenvolvimento de cardápio,
dentre outras atividades. “Fizemos toda a montagem e entregamos o Cacique Chá
no dia e hora marcados, pois era desejo de Laércio Oliveira e Paulo do Eirado
que o restaurante fosse entregue no dia do aniversário de Aracaju, como um
presente para os aracajuanos”, disse.
O gerente mineiro conta ter se interessado pelo espaço muito
antes de ser convidado para gerenciar o local. “Passei por aqui em 2005 e
fiquei impressionado em como restaurante estava decadente, ocioso. Nos anos
áureos do Cacique, esse estabelecimento era o mais respeitado da cidade. Hoje
não é diferente. Conseguimos resgatar o que o Cacique Chá inspira de melhor
para o povo de Aracaju. Posso afirmar categoricamente que o Cacique voltou a
ocupar um espaço muito importante na cultura e na gastronomia de Aracaju e tem
tido, normalmente, a casa cheia à hora do almoço”, afirmou Kfoury.
O professor lembra, ainda, que o estabelecimento conta com
um auditório onde podem ser realizados eventos para até 70 participantes. “A
sala conta com toda a estrutura para cursos, oficinas, palestras, workshops. E
o aluguel é negociado caso a caso, pois se o contratante combinar com a gente o
coffee-break ou o almoço, pode ser oferecido um desconto ou até mesmo a isenção
do pagamento do aluguel do salão”, explicou.
Espaço democrático
Nos últimos dois anos, o Cacique Chá voltou a receber antigos
frequentadores. É o caso do jornalista e professor universitário Alan Barreto,
que foi cliente do restaurante na década de 80 e, após muitos anos, redescobriu
o prazer de frequentar o local. “Me reunia aqui com amigos ligados à política e
jornalistas. Aqui era um espaço muito democrático. Todo o tipo de gente
convivia aqui. Redescobri o Cacique Chá na semana passada com alguns amigos.
Esta é a segunda vez que venho desde então. Recomendo pela boa comida,
atendimento, higiene, pelo espaço refrigerado. Sem dúvidas é um ambiente muito
aconchegante”, destacou o jornalista.
Recomendação
A funcionária dos Correios, Suely Andrade, também foi
cliente do Cacique em outras décadas, mas ainda não havia estado no restaurante
desde a reabertura. Acompanhada pela filha Vanessa, Suely almoçou no Cacique
Chá seguindo a recomendação de uma outra filha. “Ela me disse que eu precisava
vir conhecer o novo Cacique Chá. E eu estou achando o ambiente agradável,
acolhedor, também gostei do atendimento. Foi muito importante esse resgate do
Cacique Chá, sem dúvidas. Já sei que, sempre que vier ao centro, vou almoçar
aqui”, declarou Suely.
Missão
Para Paulo do Eirado, diretor do Senac, a instituição se
orgulha em ser, nos últimos dois anos, a mantenedora do Cacique Chá. “O Senac
se sente muito orgulhoso em administrar aquela casa e ofertar o acesso da
população não só ao restaurante, mas ao Memorial Jenner Augusto. Esse é um dos
motivos que nos animam a manter e a prosperar. Acontece que esses dois anos
foram anos da crise em que o Brasil mergulhou, de maneira que é um desafio
grande fazer do Cacique uma entidade plena em termos de viabilidade econômica.
São difíceis os obstáculos. Mas, acima de tudo, está o apreço, o amor,
especialmente do nosso presidente, Laércio Oliveira, em relação a Aracaju, com
aquele acervo e aquela grandeza da arte e da cultura que nós temos em mãos.
Então, nossa missão vai muito além de um simples balanço de natureza econômica.
É cultivar e cativar o nosso aracajuano com aquele belíssimo espaço que está à
disposição de todos”, disse o diretor.
Texto e imagens reproduzidos do site: se.senac.br
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