Foto: André Moreira
Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 17/04/2018
Visite Sergipe no meio do ano
A música, o colorido e as luzes dos fogos de artifício são
bons motivos para agendar a viagem.
Por: Portal Viagem
A música, o colorido e as luzes dos fogos de artifício são
bons motivos para agendar a viagem a Sergipe para o meio do ano. Já em maio o
clima dos festejos juninos começa a dominar todo o estado, que é o menor do
Brasil em área. O Forró Caju e o Arraiá do Povo, em Aracaju, e o Forró Siri, em
Nossa Senhora do Socorro, são o ponto alto da festança.
Melhor ainda é que o clima quente da região, com temperatura
média anual de 26ºC, permite que se aproveitem também as praias. Tudo bem que
elas não sejam as mais badaladas do nordeste, mas quem botar os pés na areia e
mergulhar nas águas verdes e tranquilas da Praia do Saco, a 70 quilômetros ao
sul de Aracaju, vai concordar com os rankings que a encaixam na lista das mais
belas do Brasil.
E a orla bem cuidada da capital do estado surpreende. Ficar
por ali curtindo as praias limpas, como Atalaia, a boa infraestrutura e a
ciclovia é um ótimo programa. Se ouvir um toque-toque constante, saiba que ele
vem das barracas à beira-mar, do hábito de quebrar caranguejo. Martelo, base de
pedra e umas horinhas garimpando a carne nas patas do crustáceo fazem parte do ritual
do qual poucos visitantes da cidade escapam.
Do passado colonial, com presença de franceses e holandeses
e retomada do domínio português no século 17, Sergipe guarda atrações
arquitetônicas como os municípios de São Cristóvão e Laranjeiras. E o mais
bacana é que, como se trata de um território pequeno, fica fácil se deslocar
entre litoral e interior para aproveitar o melhor de cada lugar. Na Semana
Santa, os casarões de São Cristóvão são iluminados pela Procissão do Fogaréu. O
centro histórico da cidade recebeu em 2010 o título de Patrimônio Mundial da
Unesco.
Em Laranjeiras, a segunda cidade mais antiga do estado,
linda e cheia de história, há festas populares e comemorações religiosas. Quem
passa pelo interior de Sergipe acrescenta ao vocabulário termos como chegança,
cavalhada, pastoril, lambe-sujos e caboclinhos, manifestações culturais que
tomam as ruas num calendário de festas embaladas a cuíca, pandeiro, reco-reco,
caixa e ganzá. Mas se a ideia é continuar curtindo o litoral, aponte para o
norte de Aracaju e chegue à primeira estação do Projeto Tamar (centro de
estudos e preservação de tartaruga marinha) no país, à Lagoa Redonda, ao
Mirante do Robalo e à Praia de Ponta dos Mangues, essa com ondas boas para
surfe.
Já na divisa com Alagoas, um deslumbramento: o Delta do São
Francisco, com dunas de areia branquíssima, coqueiros e piscinas naturais.
Enveredando pelo sertão, lá na ponta oeste, chega-se aos cânions surgidos pelo
represamento da águas do Velho Chico para a construção da Hidrelétrica do
Xingo. Ali, passeios de barco em águas esverdeadas vão revelar paisagens
impressionantes de fendas de paredes avermelhadas, formações rochosas
espetaculares e piscinas naturais.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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