Foto reproduzida do site: infonet.com.br
segunda-feira, 30 de julho de 2018
domingo, 29 de julho de 2018
sábado, 28 de julho de 2018
Povoado Colônia Treze, no município de Lagarto
Povoado Colônia Treze, um dos povoados mais pujantes do município de Lagarto:
Colônia Treze. Localizado a 15 minutos da sede da cidade, o Treze
é o povoado
mais populoso de Lagarto. São cartões postais da localidade,
a Igreja Matriz e
Praça de Santa Luzia, além da Avenida Antônio Martins de Menezes.
Foto: Pedro Leite - Reproduzida do site: lagartonoticias.com.br
Um breve histórico da evolução urbana em Aracaju
Imagem reproduzida do site: liboriogandara.arq.br e postada
pelo blog,
para ilustrar o presente artigo.
Texto publicada originalmente no site do Jornal do Dia, em 22/03/2013
Um breve histórico da evolução urbana em Aracaju
Por Ronaldo Alves *
A Resolução nº 413 de 17 de março de 1855 da Assembleia
Provincial elevou à categoria de cidade o Povoado Santo Antônio do Aracaju na
Barra da Cotinguiba, que passou a se chamar "Cidade de Aracaju".
Diferente do que muitos falam de que Aracaju nasceu na colina do Santo Antônio,
a pesquisa de diversos historiadores sergipanos discordam da origem de Aracaju.
Aracaju já nasce Capital, e para atender os anseios e as necessidades as quais
diretamente influenciaram na transferência da Capital, o então Presidente da
Província Inácio Joaquim Barbosa visando o crescimento econômico e social que
adviria com a mudança contrata os serviços do Engenheiro Sebastião José Basílio
Pirro, que com o seu projeto edificaria a nova Capital na parte baixa do antigo
povoado e não na parte alta da então Colina de Santo Antônio.
O Projeto de Pirro ficou conhecido como o "Quadrado de
Pirro" e começou onde atualmente encontra-se a Praça Fausto Cardoso, a
partir de então aquela área passaria a ser o centro administrativo da Capital e
logo se edificaria o Palácio Olímpio Campos para sediar o Governo Provincial e
os outros órgãos necessários na administração. O projeto de Pirro inspirado em
um tabuleiro de xadrez alavancou o crescimento da nova capital no sentido
norte/sul a partir da Praça Fausto Cardoso e aproximadamente onde hoje está
localizado o Edifício Estado de Sergipe (conhecido como Maria Feliciana) e
leste/oeste a partir da Rua da Frente com seus limites no Morro do Bonfim,
atual Rodoviária Velha.
A evolução urbana de Aracaju no século XIX tem início com o
projeto de Pirro, dentro desse quadrado as famílias mais ricas oriundas da
elite canavieira e principalmente do Vale do Cotinguiba edificavam as primeiras
residências no local, que também seriam utilizadas para acompanhar a venda do
açúcar no então Porto de Aracaju. Segundo a historiadora Maria Nely Santos em
seu livro "Aracaju: Um olhar sobre sua evolução" a então Capital da
Província ainda nos anos 70 do século XIX não tinha o aspecto de uma Capital, a
cidade apresentava a falta de saneamento, higiene, calçamento, arborização,
iluminação, dentre outros serviços necessários tornando-se uma das áreas mais
insalubres da Província. Entretanto ao passar dos anos 70 o aterro e o
esgotamento dos mangues e alagados que circundavam a crescente Capital
contribuíam na manutenção da salubridade pública que naquele momento era
indispensável.
Assim a área central passava a ser habitada pelas famílias
mais ricas que edificavam suas residências, não apenas na região da Praça da
Matriz e do Palácio, mas em outras ruas que passavam a apresentar condições
como as ruas Itaporanga, Propriá, Santo Amaro, Capela, Laranjeiras, Santa
Luzia, Arauá, Estância e Maruim. Então só restou à população mais pobre o
distanciamento dessa região, que com as fiscalizações retiravam as primitivas
casas de palhas que tentavam resistir à evolução urbana de Aracaju, e surgia
então a formação das áreas periféricas, dentre elas citamos a que mais tarde se
chamaria o Curral.
No curso do século XX Aracaju passava a ter ares urbanos. Na
cidade em 1908 é implantado o abastecimento de água da Capital, em 1909 os
bondes puxados por tração animal, em 1913 a instalação da luz elétrica e em
1916 a implantação da rede de esgoto e da rede telefônica que preconizaram o
desenvolvimento urbano da cidade. Entretanto nos anos de 1920, Aracaju viveria
o seu maior desenvolvimento no que concerne a urbanização, o qual se destacou o
Governo de Graccho Cardoso como impulsionador das grandes mudanças
arquitetônicas e urbanas, que foram demandadas pelo pensamento higienista que
permeou a época e que influenciaria de certa forma no processo de urbanização.
Em 1918 o governo traz a Aracaju um grupo de arquitetos e
escultores italianos que estavam na Bahia com a finalidade de reforma o Palácio
do Governo e assim acabaram contribuindo com outras obras na cidade. Isso
contribuiu com uma nova visão arquitetônica que passou a ser empregada nas
construções e assim remodelaria a cidade, com isso surgem os palacetes que
compuseram a paisagem urbana de Aracaju a partir dos anos 20 como os palacetes
da Rua Estância, Rua Itabaiana, da Av. Barão de Maruim, da Praça Camerino entre
outras ruas que nos dias de hoje exibem poucos exemplares dessa época e que na
sua maioria foram demolidos para construção de estacionamentos no centro da
capital.
O estilo predominante nesse período foi o Art Nouveau,
caracterizado pela riqueza das ornamentações composta por flores, folhagens e
animais, como exemplo o casarão que pertenceu a Nicola Mandarino situado na
Praça Olímpio Campos entre a Rua Santa Luzia e que hoje pertence à Cúria
Metropolitana. Nos anos de 1930 seguindo as tendências arquitetônicas em voga o
estilo Art Décor caracterizado pelas formas geométricas e grandiosidade
monumental passa a compor a paisagem urbana de Aracaju, como exemplo o edifício
do Arquivo Público do Estado de Sergipe situado na Praça Fausto Cardoso e da
sede do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe Situado na Rua Itabaianinha
ambos no centro da Capital.
Nos anos de 1950 com o crescimento da população advindo com
o progresso e a evolução da Capital, o problema da falta de moradia exigia a
ampliação e a adequação de políticas voltada para a modernização urbana já que
a legislação anterior já não mais atendia aos anseios gerados pelo crescimento
populacional. Segundo o historiador Waldefrankly Rolim em seu artigo
"Modernidade e Moradia: Aspectos do pensamento sobre habitação popular no
processo de modernização das cidades sergipanas (1890-1955)" observa a
necessidade de Reformas Urbanas, e também salienta a questão de modernização
das cidades em Sergipe, essas reformas ocorreram a partir da preocupação com a
habitação popular, quando por pressões sociais e pela própria demanda, o
Governo do Estado construiu em 1953 o conjunto habitacional Agamenon Magalhães
que surge como uma proposta para evitar a proliferação de favelas na cidade,
visto que duas se destacaram nesse período, Ilha das Cobras, nas imediações do
bairro Industrial e o Curral, nas imediações da Av. Pedro Calazans.
Outro evento que marcou a evolução e a modernização urbana
em Aracaju ocorreu com a derrubada do Morro do Bonfim no Centro da cidade, para
construção da atual Rodoviária Velha, esse evento aconteceu em 1955 no governo
de Leandro Maciel tornando-se uma das mais importantes intervenções
urbanísticas da época. Segundo o arquiteto e urbanista Fernando Antônio Santos
Souza em seu artigo "Um olhar sobre Aracaju em busca de um novo paradigma
urbano" até o final dos anos de 1950 a população de Aracaju crescia sem
alterar a configuração social da cidade, que se instalou no "Quadrado de
Pirro" desde a fundação da cidade em 1855, contudo o governo sempre buscou
medidas para manter a área central inalterada socialmente, o que gerou a
formação de núcleos periféricos levando a intervenção do governo através da
construção dos primeiros conjuntos habitacionais, mais tarde em 1960 com a
instalação da PETROBRAS o desenvolvimento urbano de Aracaju passou por uma nova
configuração em virtude da implantação do terminal e escritórios da empresa e da
exigência de mão de obra qualificada, com isso a expansão da cidade ocorria do
centro em direção a periferia, o que gerou um processo de fragmentação
territorial.
Entre os anos de 1977 e 1989 foram construídos em Aracaju
conjuntos habitacionais na periferia em parceria com a COHAB, que foi uma
medida para impedir o acesso da população pobre à Capital e afastá-la. Enfim o
crescimento urbano de Aracaju sempre esteve associado aos interesses das elites
que desde a sua fundação estabeleceram uma relação com o Governo, e que teve
origem na colonização do Brasil com a distribuição de sesmarias. Para a
geógrafa Vera Lúcia Alves França em seu artigo "O Direito à cidade de
Aracaju" o crescimento urbano e a ocupação do espaço construído entre 1968
e 2002 teve a participação da COHAB como agente propulsor de tal
desenvolvimento, a exemplo a implantação de grandes conjuntos habitacionais nos
anos de 1980 como o Augusto Franco e o Orlando Dantas.
Atualmente Aracaju tem estendido sua área territorial para o
sul da cidade na região denominada Zona de
Expansão, contudo é necessário pensar políticas e reformas
na gestão urbana democrática para que no futuro possam diminuir a fragmentação
e segregação urbana e social decorrente do processo histórico que ocasionou a
fundação de Aracaju.
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* Ronaldo Alves é historiador, Membro do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Memória e Patrimônio Sergipano - GEMPS/CNPq/UFS. [E-mail:
ronaldo_jfas@hotmail.com]
Referências Bibliográficas:
SANTOS, Maria Nely. Aracaju: Um olhar sobre sua evolução.
Aracaju: Triunfo, 2008.
SOUZA, Fernando Antônio Santos. Um olhar sobre Aracaju em
busca de um novo paradigma urbano. In: FRANÇA, Vera Lúcia Alves; FALCON, Maria
Lúcia de Oliveira. Aracaju: 150 anos de vida urbana. Aracaju: PMA/SEPLAN, 2005,
p. 41-52.
FRANÇA, Vera Lúcia Alves. O direito à cidade de Aracaju. In:
FRANÇA, Vera Lúcia Alves; FALCON, Maria Lúcia de Oliveira. Aracaju: 150 anos de
vida urbana. Aracaju: PMA/SEPLAN, 2005, p. 95-108.
SANTOS, Waldefrankly Rolim de Almeida. Modernidade e
Moradia: Aspectos do pensamento sobre habitação popular no processo de
modernização das cidades sergipanas (1890-1955). Revista do Instituto Histórico
e Geográfico de Sergipe. n.40. Aracaju: 2010, p. 93-112.
Texto reproduzido do site: jornaldodiase.com.br
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Cidade Histórica de São Cristóvão
Créditos das Fotos: Ricardo Junior
Do site: ricardojuniorfotografias.com.br
Reproduzidas do site: guiaviagensbrasil.com
Duna Beach Restaurante Bar, em praia na Av. Inácio Barbosa
Duna Beach Restaurante Bar, na praia situada na Avenida Inácio Barbosa,
Região do Mosqueiro, em Aracaju
Fotos reproduzidas do site: paraviagem.com.br
De: Rafael Miranda
De: Rafael Miranda
Praia na Av. Inácio Barbosa, Região do Mosqueiro, em Aracaju
Fotos reproduzidas do blogapaixonadosporviagens.com.br
Com Amor Beach Bar, na praia situada na Avenida Inácio Barbosa,
Região do Mosqueiro, em Aracaju
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Pça. S. Francisco - 8 Anos de Patrimônio Cultural da Humanidade
Praça São Francisco em São Cristóvão | Foto: Adilson Andrade
Fotos: Danielle Pereira
Publicado originalmente no site Expressão Sergipana, em 24 de julho de 2018
PRAÇA SÃO FRANCISCO: OITO ANOS DE PATRIMÔNIO CULTURAL DA
HUMANIDADE
Sancristovenses comemoram com programação cultural na
cidade...
De Redação
Acervo arquitetônico da passagem de portugueses e espanhóis
por Sergipe, a Praça São Francisco, na sede municipal de São Cristóvão, é
reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. O título, entregue pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
há oito anos será celebrado no próximo dia 1° de agosto, com programação
cultural organizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) em parceria com a Prefeitura de São Cristóvão.
A agenda festiva abrangerá missa com bênção na praça São
Francisco, reunião do Comitê Gestor da Praça, apresentações culturais,
exposição, visita guiada às igrejas e museus locais, etc. Chefe de serviço da
Casa do IPHAN em São Cristóvão, Kleckstane Farias e Silva Lucena, explica que o
título além de elevar a autoestima do sancristovense é uma vitrine para o
mundo, já que coloca o município em destaque no cenário turístico e cultural.
“Esse título nos traz uma responsabilidade e um favoritismo
importante. No País, só temos 19 bens reconhecidos como patrimônios mundiais. É
uma vitrine para o mundo. Precisamos nos apoderar disso. No momento que
entendermos o lugar que estamos ocupando, podemos transformar a vida do
sancristovense. então precisamos no conscientizar dessa importância. Esse é um
momento de relembrar e chamar a atenção para o fato de termos um patrimônio
mundial aqui em nosso estado”, afirmou.
Segundo o enfatizou o prefeito Marcos Santana, o título deve
servir para que o sancristovense tenha mais orgulho da cidade. “É importante
que a população se sinta inserida no contexto da celebração destes oitos anos.
Nossa gestão vem trabalhando para que as pessoas sintam orgulho da cidade onde
moram, e tenham cada vez mais consciência do papel histórico de São Cristóvão
para o Brasil”, pontuou o prefeito.
CENTRO HISTÓRICO
A cidade de São Cristóvão tem fundação entre o final do
século VI e início do século XVII e foi sede da Capitania de Sergipe Del Rey
até o ano de 1855, quando houve a transferência da capital para Aracaju. A
Praça São Francisco, localizada no centro da sede municipal, é considerada uma
das obras mais importantes do mundo e foi reconhecida pela UNESCO como
Patrimônio Mundial em 2010. Sua construção ocorreu durante a União Ibérica,
momento em que Portugal e Espanha eram regidos por uma única coroa. Nessa
praça, está localizada a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja Santa
Izabel, a Santa Casa de Misericórdia, o antigo Palácio Provincial e um conjunto
de residências dos séc. XVII e XIX.
Com açúcar e com afeto
Nanã Trio vem conquistando público sergipano
Foto: Igor Azevedo
Com açúcar e com afeto
Por Julia Freitas
Com menos de um ano de estrada, o Nanã Trio já vem
conquistando fãs e se destacando no cenário local. Logo na estreia do trio,
Rebecca Melo, Lygia Carvalho e Glória Costa apresentaram um repertório formado
apenas por músicas de Chico Buarque, algo que as próprias cantoras consideram
“audacioso”.
“As músicas de Chico são desafiadoras, têm harmonias
complexas. Cantar um repertório assim é audacioso, eu diria. Porém, foi
importante demais; foi um acerto. Escolher as músicas foi um processo que levou
meses, de conversas e audições, até fecharmos o repertório. Foi difícil abrir
mão de outras tantas músicas que não conseguimos inserir nesse primeiro
momento”, lembram.
Para dar às músicas do repertório a identidade do trio, o
diretor musical Denisson Cleber e a professora de técnica vocal Jeanine de Bona
desenvolveram os arranjos para as canções.
“Os arranjos foram pensados especialmente para gente e para
esse show. Tentamos imprimir nossa identidade, nosso jeito, numa obra tão
significativa, dando uma interpretação nova às músicas, que já têm tantas
interpretações consagradas”, acrescentam.
Revelação do Festejos Juninos
Para o período junino, o Nanã Trio preparou mais um
repertório especial. Intitulado “Mungunzá”, o show foi apresentado em
diferentes palcos, entre eles o Forró Caju e o Arraiá do Povo, levando sempre o
mais bom e tradicional forró.
“Era algo que queríamos muito porque traz a carga da
vivência, da nossa história, memória afetiva das raízes nordestinas, da
reverência à nossa tradição”, comentam.
E os meses de trabalho intenso e de dedicação dedicatórias
Rebecca, Lygia e Glória, e dos músicos Pedro Rochadel, Anselmo Júnior, Ismark
Nascimento, Sidiclei Santos, Denisson Cleber e Fábio Cavalieri para
concretizarem o show foram recompensados. Não só pela receptividade do público,
mas também pelo Troféu Sanfona de Ouro recebido pelo trio considerado a
revelação dos festejos juninos de 2018.
“Foram uns 7 shows em um mês e algumas participações,
incluindo os principais editais, como do Forró Caju e Arraiá do Povo, além do
Jota Inácio. Foi muito mais do que sonhamos. O Sanfona de Ouro coroou tudo
isso, encerrando da melhor forma o ciclo. Estamos muito felizes”, comemoram.
Recepção
As vocalistas do Nanã Trio se dizem surpresas com a receptividade
do público e dos profissionais do ramo, que lhes incentivam a continuar
crescendo e criando novos projetos.
“Tem sido uma sucessão de surpresas para nós. Claro que
quando a gente faz algo com tanto amor, a gente espera que as pessoas gostem. Mas
foi muito feliz a compreensão das pessoas do que a gente vem tentando passar.
Nunca foi sobre perfeição. É sobre tocar as pessoas, sobre colocar no palco o
que trazemos na alma”, comentam.
Próximos passos
Com o final dos festejos juninos, as meninas do Nanã Trio já
planejam um novo repertório e participações em alguns festivais.
“Estamos maturando ainda o repertório e os detalhes da
proposta desse novo trabalho, mas já sabemos que guardará coerência com o que
já apresentamos até agora”, comentam.
Apesar do sucesso que tem feito, o trio ainda não possui
nenhuma gravação oficial. Segundo as vocalistas, apesar do pedido de várias
pessoas que já conhecem o trabalho do Nanã Trio, elas ainda esbarram em frente
dificuldades operacionais para realizar uma gravação.
“Estamos esboçando um projeto para ver se conseguimos apoio
para gravar um primeiro trabalho, mas acreditamos que na hora certa vai
acontecer. É um caminho natural”, finalizam.
Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br
Cores e história nos muros de Lagarto
Artista Lello Araújo pinta maior grafite do interior sergipano
Foto: Lello Araújo
Cores e história nos muros de Lagarto
Por Julia Freitas
A cidade de Lagarto, no agreste sergipano, ganhou mais uma
obra de arte a céu aberto. No mês de julho, o artista plástico local Lello
Araújo inaugurou o maior grafite do interior de Sergipe. Nos muros da Escola
Municipal Adelina Maria foram representados elementos da cultura e do povo da
cidade.
“Esse projeto foi da professora Adriana Santos, que queria
dar vida àquela parede mostrando um pouco da cultura da cidade. A obra tem 50
metros por cinco metros de altura. Não tem nenhum registro de um grafite deste
tamanho feito por um único artista aqui em Sergipe”, comenta.
Parafusos, a Praça da Matriz, a mandioca (principal cultura
da agricultura local), o monumento Cruz das Almas (marco zero de Lagarto) e,
até mesmo, veículos de comunicação representados por Zé Padeiro (um dos
primeiros comunicadores da cidade).
“Foi uma homenagem a Lagarto, a sua cultura, folclore e
povo”, conta.
Processo de criação
A iniciativa da diretora da escola recebeu o apoio da
Secretaria de Educação do município, que doou o material para que Lello Araújo
grafitasse todo o muro da escola. Além de Lello, o poeta Assuero Cardoso doou
uma de suas poesias e ajudou na definição dos temas que seriam representados.
“Eles me passaram alguns temas para retratar e a obra foi
concluída depois de 22 dias de trabalho intenso. O grafite foi envernizado
então tem uma garantia de cinco anos, mas pode ficar lá por muito mais tempo.
Talvez por dez ou 12 anos já que ali não pega sol”, co(menta Lello.
Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br
terça-feira, 24 de julho de 2018
Capela, sua cultura, sua história, sua gente!
Foto do município de Capela/SE., reproduzida do capelanoticias.blogspot.com e
postada pelo blog, para ilustrar o presente artigo.
Texto publicado originalmente no site Web Artigos, em 17 de Setembro de 2013
Capela, sua cultura, sua história, sua gente!
Por Luziete Leite*
[Desfile Cívico 2013 - Tema: Capela, sua cultura, sua história, sua gente!]
No mês dedicado
à nossa pátria amada – Brasil, o Colégio Estadual Irmã Maria Clemência traz
como tema: “Capela – sua cultura, sua história, sua gente” homenageando o
pedacinho do Brasil do qual fazemos parte e nos orgulhamos de sermos filhos.
Originada de uma capelinha, nossa cidade, outrora conhecida por todos como
Rainha dos Tabuleiros, teve sua história construída a partir da religiosidade
de um povo laborioso que teve “no ontem” e que voltou a ter “no hoje” sua
principal fonte de renda proveniente das usinas açucareiras.
Berço de grandes nomes, figuras ilustres nas mais diversas áreas, a
exemplo de: Adroaldo Campos, advogado de renome; Francisco Vieira de Andrade,
juiz de direito durante 25 anos e dono da primeira usina de açúcar do município
– o Proveito; o grande jornalista Zózimo Lima, conhecido nacionalmente; a tão
querida Irmã Joana Bosco, que além de gerenciar a catequese e a cruzadinha,
pedia aos mais abastados para repassar para os que pouco ou nada tinham;
capelense de coração, o saudoso Rosalvo Rodrigues, artista múltiplo – pintor,
escultor, poeta...; estes e tantos outros nomes remontam a história de nossa
pequenina cidade, parte integrante de nosso grandioso Brasil.
As festas populares são um espetáculo à
parte, tendo a Festa do Mastro como ponto alto, que se inicia na virada do dia
31 de maio para o dia 01 de junho, com a Sarandaia; na sequência acontece o
Baile da Rainha, a missa do Fogueteiro, a Baiana, a busca e a queima do Mastro.
Todos estes folguedos acontecem no mês de junho, regados ao som das bandas de
pífano, dos tiros de bacamarte e muita gente bonita. Alegria e tradição juntas,
fazendo de nosso São Pedro o melhor do Brasil.
Povo altaneiro e acolhedor, que faz da fé um porto seguro na labuta
diária, buscando força e perseverança em Nossa Senhora a Virgem da Purificação,
padroeira de nossa cidade.
Já dizia Moacyr Carvalho na primeira estrofe do hino de nosso município:
“Da cruz simbólica de Cristo, da mesma forma que o Brasil nasceu, a Capela
também floriu, cresceu...” a nossa cidade nasceu de uma cruz, floriu a partir
de seus filhos, cresceu, ou melhor, continua a crescer nos sonhos e planos de
seus jovens, na beleza e sensibilidade de seus artistas, sejam eles artesãos,
músicos, escritores, poetas, desenhistas... Não é possível pensar em civismo,
patriotismo, em enaltecer e homenagear o nosso amado Brasil, sem fazer
referência a esta que é a terra adorada, o lugar no mundo onde seus filhos
querem estar – CAPELA. Essa foi a forma que os que fazem o Colégio Estadual
Irmã Maria Clemência encontraram para te dizer: NÓS TE AMAMOS, pequenina
estrela a brilhar neste grandioso universo chamado Brasil.
* Professora atuando como Técnica Pedagógica
Texto reproduzidos do site: webartigos.com/artigos
História de Sergipe
Imagem reproduzida do Google e postada pelo blog, para ilustrar o presente artigo
História de Sergipe
Por Tiago Ferreira da Silva
Localizado entre o Rio São Francisco e o Rio Real, o
território sergipano foi visitado inicialmente pela guarda-costeira portuguesa
de Gaspar de Lemos, em 1501. Mas foram os franceses que travaram contatos
pacíficos com os indígenas e começaram a realizar as primeiras atividades de
escambo, importando da região pau-brasil, pimenta e algodão.
Com o sistema de Capitanias Hereditárias imposto pelo rei D.
João III em 1534, o território de Sergipe passou a fazer parte da Capitania da
Bahia de Todos os Santos, que foi doada a Francisco Pereira Coutinho.
Antes dos portugueses descobrirem a riqueza do local,
piratas franceses contrabandeavam a baixo custo os recursos naturais da região,
como pau-brasil. Em 1575, os primeiros passos da colonização lusitana foram dados
com o envio dos jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio, que fundaram as
igrejas de São Tomé, São Inácio e de São Paulo, na tentativa de catequizar os
índios.
Devido à resistência indígena de sucumbir aos ensinamentos
católicos, a realeza enviou soldados que começaram a violentá-los cruelmente,
chegando a raptar mulheres e crianças e saquear as aldeias.
As tribos conseguiram expulsar os invasores, mas depois
foram massacradas pelos portugueses, que queriam escravizá-los a qualquer
custo. Em 1590, o capitão Cristóvão de Barros conquistou a região após um longo
período de guerras e fundou o Arraial de São Cristóvão, a qual nomeou de
Sergipe Del Rey.
No século XVII, a província se desenvolveu com a criação de
gado e a produção de cana-de-açúcar, contratando mão-de-obra escrava da África.
Sergipe ainda passava por um impasse territorial com a resistência indígena às
imposições da Coroa e o conflito contra os franceses, que só foram
definitivamente expulsos em 1601.
Com a Invasão Holandesa, em 1637, Sergipe foi praticamente
posto a ruínas. Houve incêndios, destruição de lavouras, roubos e maus tratos
com gados, abalando drasticamente a economia da província. Os holandeses
queriam atacar a cidade de Salvador e se estabeleceram no território de Sergipe
em busca de uma estratégia para a investida.
Em 1696, finalmente Sergipe conquistaria a independência,
mas por muito pouco tempo. Separada da Capitania da Bahia, foram fundadas as
vilas de Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia, Vila Nova do São Francisco e Santo
Amaro das Brotas. Entretanto, com o desenvolvimento da província, a Bahia
reivindicou a autonomia de Sergipe, o que causou inúmeros conflitos.
Somente em 1820 o rei D. João VI assinou um decreto que
isolou Sergipe da Bahia. O brigadeiro Carlos César Burlamárqui foi nomeado o
primeiro governador do estado. Apesar dos conflitos com os baianos continuarem,
a independência do Brasil em 1822 deu a condição de estado independente ao
Sergipe e, a partir de então, iniciou-se um longo processo de desenvolvimento
com a produção e exportação de cana-de-açúcar e criação de gado. Em 1855, a
capital sergipana foi transferida para o povoado de Santo Antônio de Aracaju, considerada
uma das primeiras cidades planejadas do Brasil com suas ruas direcionadas às
margens do Rio Sergipe.
Sergipe também foi palco de diversos movimentos republicanos
e abolicionistas. Estas insurgências tomaram força na cidade de Laranjeiras,
onde foi enforcado um dos líderes quilombolas João Mulungu no século XIX.
A capital Aracaju se tornou um importante centro do
movimento republicano, principalmente com a disseminação das ideias liberais do
jornal O Laranjense.
A primeira Constituição sergipana foi promulgada em 1892,
tornando-o um dos Estados da Federação Brasileira. O nome Sergipe é de origem
tupi, que significa “rio dos siris”.
Localizado na região Nordeste, Sergipe é o menor estado do
país e tem uma população estimada de 2,01 milhões de habitantes.
Fontes:
http://www.wagnerlemos.com.br/apostilahistoriadesergipe.pdf
http://sergipeeducacaoecultura.blogspot.com/2007/10/histria-de-sergipe.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipe
Texto reproduzido do site: infoescola.com
Largo da Gente Sergipana desponta com recorde de público
Publicado originalmente no site Serigy News, em 27 de março de 2018
Largo da Gente Sergipana desponta com recorde de público
Redação - Serigy News
Por Agência Sergipe de Notícias
Inaugurado em pleno aniversário de Aracaju, o Largo da Gente
Sergipana é o mais novo ponto turístico da capital, que vem conquistando
recordes de público. Aracajuanos, sergipanos e visitantes de outros estados
passam pelo local todos os dias, registrando em fotos, em vídeos e
principalmente na memória a beleza das oito esculturas que flutuam sobre o
espelho d’água do Rio Sergipe.
Seja com a família, com os amigos, a dois ou sozinho, o
passeio pelo Largo é sempre motivo de admiração e satisfação. Que o diga a
estanciana Maria Helena Teixeira, de 59 anos, professora aposentada da Rede
Estadual. Acompanhada dos irmãos e dos sobrinhos, Helena fez questão de
conhecer o espaço, que até então já despertava a curiosidade pela TV.
“Amei. Eu não conhecia essa cultura toda de Sergipe, estava
justamente lendo a descrição de cada estátua. Parabéns para o governo pela
iniciativa, é um ponto turístico nota dez. É muito interessante, vou vir
sempre. Viemos em família diretamente de Estância, é a primeira vez que estou
vendo pessoalmente. Já tinha visto pela tv e tinha vontade de ver ao vivo.
Ficou melhor ainda”, afirmou, posando para a foto em frente à imagem do Barco
de Fogo, manifestação cultural típica de sua terra.
Para a aposentada Maria do Céu, de 70 anos, o novo ponto
turístico já se tornou um lugar mais do que especial. Após um longo tempo
utilizando muletas para auxiliar sua mobilidade, Maria escolheu o Largo para
ser o cenário de sua primeira caminhada sem os suportes. A ajuda ficou por
conta da neta Joana, de 10 anos.
“Estou conhecendo hoje. Achei uma maravilha, porque a
cultura sergipana precisa ser divulgada. Ela é muito rica e fica só centrada em
Laranjeiras e São Cristóvão. Estando aqui, divulga bastante. Vim com minha neta
e meu esposo, e esse é um passeio especial, porque estou caminhando pela
primeira vez depois de muito tempo de muletas”, disse.
Visitas
Cláudia Sacramento Bonfim, de 41 anos, é moradora de Nossa
Senhora do Socorro. Na volta da praia, visitou o Largo para realizar o desejo
de sua filha, Júlia, de seis anos. “Estávamos vindo da praia e paramos para
conhecer. Ela queria muito poder ver os bonecos e trouxe o tablet dela para
tirar fotos. Achei muito bonito. Gosto demais do Lambe Sujo e Caboclinhos, é a
manifestação que eu mais gosto. Também conhecia o Bacamarteiro e agora estou
conhecendo outros”, relatou.
O casal Marcos Santana, de 53 anos, e Rosimeire Santana, de
51, também escolheu o Largo para o passeio do fim de semana. “Viemos na
inauguração e agora estamos vindo de novo para fazer umas fotos. Acho legal
essas manifestações estarem sendo valorizadas. É a nossa cultura, é importante.
O próprio sergipano aprende a valorizar o que é seu, e o turista também. Serve
para conhecer os valores que temos aqui, difundir e divulgar para que pessoas
de outras culturas possam saber que a gente também tem nossa riqueza cultural.
Temos que dar valor”, opinou Marcos.
A supervisora de atendimento Jamile Fonseca, de 31 anos,
levou a família para conhecer o novo ponto turístico. “Estou vindo pela
primeira vez. Estou achando interessante e estou gostando, porque está
valorizando a cultura sergipana, mostrando para os sergipanos e para o turista
o que é que Sergipe tem. Minha mãe veio da Bahia me visitar e estou aproveitando
para mostrar a ela e ao meu filho. Eles estão gostando muito”, contou.
A estudante Ana Paula Pereira, de 25 anos, posou para muitas
fotos tendo ao fundo a paisagem do Largo. A companhia da tarde foi a pequena
Maria Aparecida, de sete meses. “Estou vindo pela primeira vez, trazendo a
pequenininha. Vim com meu marido também. Está tudo bem bonito, bem diferente. A
cidade estava precisando para movimentar um pouco e para o pessoal conhecer um
pouco mais, já que muita gente não conhece a cultura do próprio estado. É bem
interessante, uma iniciativa muito boa. Já tive contato com algumas das
manifestações representadas na época da escola e é bom estar vendo todas
expostas”, disse.
Comércio
Nem sempre quem visita o novo cartão postal está a passeio.
Para quem trabalha como ambulante, o Largo representa um diferencial na fonte
de renda. É o caso do pipoqueiro José Boaventura de Albuquerque, de 70 anos.
“Sou pipoqueiro há 30 anos. Estou vindo pela terceira vez aqui e o movimento
está muito bom. Gostei demais daqui, achei bonito. Vai ser bom para a gente que
vende, o dinheiro vai entrando aos pouquinhos. Quanto mais pontos turísticos,
melhor para a gente. Tenho ponto fixo, mas quando chega o final de semana é bom
ter um lugar desses para a gente vender um pouquinho a mais”, afirmou.
O vendedor de cocos José Mario da Silva Santos, de 55 anos,
concorda. “No fim de semana a gente sempre procura um ponto turístico para
ganhar um trocado a mais. Estou achando lindo. O movimento está grande, desde o
dia da inauguração que não para de vir gente. Está dando para tirar um
dinheirinho. Isso aqui foi um negócio muito maravilhoso, estava precisando
fazer uma coisa assim para atrair mais turistas”, pontuou.
Largo
O Largo da Gente Sergipana, instalação artística urbana
localizada na Avenida Ivo do Prado, em frente ao Museu da Gente Sergipana,
homenageia todas as expressões do folclore do Estado a partir de oito
esculturas de autoria do artista plástico Tatti Moreno. Nelas, estão
representadas Lambe Sujo e Caboclinhos, Chegança, Cacumbi, Taieira,
Bacamarteiro, Reisado, São Gonçalo e Parafuso. Completando o elenco, o Barco de
Fogo centraliza as instalações do píer.
O projeto é uma realização do governo de Sergipe, do
Instituto Banese e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). No total, foram
investidos R$ 6.425.530,80, sendo R$ 2,2 milhões oriundos de recursos do Estado
e o restante proveniente de verbas de patrocínio do Banese, que possui linhas
específicas para investimentos dessa finalidade.
O projeto é inspirado nas esculturas dos Orixás localizadas
no Dique do Tororó, em Salvador, na Bahia, que foram concebidas pelo próprio
Tatti Moreno. Confeccionadas em fibra de vidro e resina de poliéster, cada
escultura tem 7m de altura e foi fruto de um longo trabalho de pesquisa
documental e de campo.
Texto e imagens reproduzidos do site: serigynews.com
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