Publicado originalmente no site Expressão Sergipana, em 5 de setembro de 2018
São Cristóvão: 18 Pontos Turísticos Imperdíveis
De Redação
São Cristóvão, a primeira capital sergipana, fundada em
1590, acumula mais de 400 anos de história. É assim, experiente, que carrega o
título de quarto município mais antigo do país. Foi em seu aniversário de 420
anos que a UNESCO reconheceu a Praça São Francisco como Patrimônio Histórico da
Humanidade. Com arquitetura colonial, a cidade ainda guarda edifícios
históricos e conserva tradições. Aqui, você passará a ter conhecimento de
diversos pontos da cidade que podem ser visitados.
1. CRISTO REDENTOR
O monumento ao Cristo Redentor fica localizado no alto do
São Gonçalo, a 90m de altitude, ponto mais elevado da cidade. Situado a 2 km do
Centro histórico, ao lado da Rodovia João Bebe Água.
Foi nesse local que, em 1599, os padres da Companhia de
Jesus (Jesuítas), primeiros religiosos vindos a São Cristóvão, edificaram a
Capela e o Colégio São Gonçalo.
Quando em 1759 os Jesuítas foram expulsos do Brasil, essas
propriedades foram confiscadas para a Coroa Portuguesa e vendidas por ordem do
Governo de Portugal, por Decreto de 1763.
Fotos: Danielle Pereira e Márcio Garcez
O Monumento ao Cristo Redentor foi erguido sobre as bases
dessas edificações, pelo Presidente de Sergipe, Dr. Maurício Gracco Cardoso.
Sua construção foi iniciada em 1924 e inaugurada no dia 26 de janeiro de 1926.
De autoria do arquiteto italiano Belando Belandi, o
monumento é em concreto armado, com 16 metros de altura (6 de corpo e 10 de
base) e 1,4 metros em cada braço.
Curiosidade: É mais antigo do que o monumento a Cristo
Redentor erguido no Rio de Janeiro. Este último foi erguido em 12 de outubro de
1931, enquanto o monumento a Cristo Redentor em São Cristóvão foi erguido em 26
de janeiro de 1926.
2. PRAÇA DA BANDEIRA – IGREJA JESUÍTA
Ruínas da Capela dos Capuchinhos | Foto: Adilson Andrade
Na Praça da Bandeira encontram-se localizadas as Ruínas da
Capela dos Capuchinhos e antigo hospício – onde atualmente é uma residência.
Situada à Rua Prof. José A. Cardoso, prosseguimento da Rua do Rosário. O nome
hospício era designado dado a pequenos conventos Carmelitas e Franciscanos.
Provavelmente, criada no século XVII, já que os Frades
Capuchinhos estabeleceram-se em São Cristóvão em 1603. A Fachada da Igreja e as
celas encontram-se preservadas.
3. IGREJA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
Foto:
Ligia Caligaris/Blog Eu Fui Lá
Situada à Rua do Rosário, é uma construção jesuítica do
século XVIII. Tem como padroeiros a própria santa que a nomeia e São Benedito,
o Santo Negro.
Possui um lavabo em cantaria datado de 1743. O templo guarda
belos traços do barroco e do rococó.
Esse templo era mantido pela irmandade de Nossa Senhora do
Rosário. Em 1907 a Irmandade foi suspensa por atos de rebeldia e não
cumprimento dos deveres religiosos. A partir daí, passou a ser administrada
pelo Vigário da cidade.
Tombada pelo IPHAN, encontra-se na iminência de uma reforma,
embora ainda mantenha função de culto.
Na época em que negros eram escravizados no Brasil, “homens
pretos” e “homens brancos” frequentavam templos religiosos específicos, com
santos condizentes com a coloração de sua tez. Nesta Igreja eram realizados,
antigamente, festejos de tradição africana, a exemplo de Taieira e Chegança.
4. PRAÇA SÃO FRANCISCO
Praça São Francisco em São Cristóvão | Foto: Adilson Andrade
A Praça São Francisco é reconhecida pela UNESCO como
Patrimônio Histórico da Humanidade.
O documento apresentado pelo IPHAN ao Comitê do Patrimônio
Mundial ressaltou que o conjunto arquitetônico da Praça representa um registro
íntegro e autêntico de um fenômeno singular no Brasil, que tem como contexto um
período representativo de sua história: a aliança das coroas portuguesa e
espanhola sob o domínio dos reinados de Felipe II e Felipe III. Ressaltou ainda
que a Praça é a prova da fusão das influências das legislações e práticas
urbanísticas espanholas e portuguesas na formação de núcleos urbanos coloniais.
Desta forma, a autenticidade da Praça São Francisco está explícita em seu
desenho, entorno, técnicas, uso, função, contexto histórico e cultural.
Segundo Eurico Amado a Praça São Francisco é, com certeza, o
mais belo e homogêneo conjunto arquitetônico colonial do Brasil. Nela o
visitante tem a impressão de estar integrado num longínquo instante da História
convivendo com as primeiras raízes da nacionalidade.
5. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA E IGREJA SANTA IZABEL
Santa Casa de Misericórdia | Foto: Família Badini
É uma Construção barroca datada da 1ª metade do século
XVIII. As terras foram doadas à Irmandade da Misericórdia em 1608.
A torre sineira liga-se à ala do antigo Hospital com grande
equilíbrio e riqueza de estilo. Portada da capela trabalhada em cantaria.
Janelas do antigo hospital com coroamento em pedra calcária. Altar-mor
neoclássico que contém painel de José Teófilo de Jesus da escola baiana. Em
óleo sobre tela, evoca a visitação.
Púlpito barroco em talha esculpida pintada, com taça em
cantaria. Lavabo em pedra calcária, arcaz modesto em cedro com alizar tremido.
No dia 12 de abril de 1907, a administração da Santa Casa
foi entregue ao Vigário de São Cristóvão pelo Tesoureiro, o Capitão Elias de
Oliveira.
Funcionou asilo até 1911, quando passou a Orfanato. A partir
de 1922, ficou sob a administração das Irmãs Missionárias da Imaculada
Conceição da Mãe de Deus. Atualmente encontra-se o Centro Administrativo da
Prefeitura Municipal de São Cristóvão.
6. SOBRADO DO ANTIGO PALÁCIO PROVINCIAL – MUSEU HISTÓRICO DE
SERGIPE
Museu Histórico de Sergipe | Foto: Sergipe Turismo
Denominado Palácio Imperial ou Palácio Manuel Clemente,
atualmente é o Museu Histórico de Sergipe.
Construção barroca, provavelmente do final do século XVIII.
Pertencia ao Tenente Domingos Rodrigues Vieira de Melo. Foi comprado e
restaurado para residência dos Presidentes da Província em 1825, pelo então
Presidente Manuel Clemente Cavalcante de Albuquerque.
O frontispícios ostenta o escudo do Império. Escadaria em
pedra calcária, balcão em ferro batido.
Foi sede do Palácio até 1855 e abrigou o Conselho até 1833.
Em 1860, foi utilizado por D. Pedro II, quando visitou São Cristóvão, tendo o
prédio sido preparado para este fim. Posteriormente funcionou a Câmara
Municipal, Escola e Exatoria.
Em 1960, foi finalmente instalado o Museu Histórico de
Sergipe, cujas obras na sua maioria pertecem ao período da formação cultural de
Sergipe, época do Brasil Império.
7. CONVENTO SÃO FRANCISCO
Vista da Praça São Francisco, a partir do Convento São
Francisco | Foto: Wikipédia
A construção do convento foi decidida em 1657, época da
chegada dos Frades Franciscanos em São Cristóvão. O Superior da Ordem era o
Frei Luiz do Rosário/frade franciscano português.
No dia 29 de janeiro de 1659, foi construída a Igrejinha e o
recolhimento dos Franciscanos. No dia 12 de setembro de 1693, foi lançada a
primeira pedra do Convento. O Conjunto só foi concluído na 2ª metade do século
XVIII, devido à pobreza da Ordem Franciscana e da sociedade da época. São do
século XVIII, o frontão, a sacristia, o claustro e os retábulos.
a) Igreja Conventual
A torre original da Igreja foi demolida em 1844, quando
apresentou grandes fendas comprometendo a estrutura.
Em 1908, foi erguida uma pequena torre leve, de madeira e
zinco de formato cupular cônico, cujo estilo contrariava as linhas do
monumento: diagonais, quadriláteros e retângulos.
Em 1936, o Frei Ildefonso Raffad executava nova torre em
linhas modernas à época, a exemplo do que se fazia em alguns países da Europa.
Em 1962, o Serviço de Patrimônio Artístico Nacional,
alegando problemas de ordem estrutural, executa a demolição da torre,
deixando-a na atual forma.
As grades do galilé são de 1904. O Claustro em cantaria,
cujo o trabalho artístico é considerado único em conventos Franciscanos no
Brasil. Assim também o sistema de sustentação em pilares verticais isolados e
não em colunas, que é singular no nordeste.
Sacristia com retábulo ladeado por arcaz apainelado em
jacarandá e cedro. Lavabo em pedra portuguesa de Liós. Retábulos estilo D. João
V, sendo que o altar e retábulo originais de Nossa Senhora era anterior a 1748.
Em 1936, foram realizadas algumas intervenções na decoração
da Igreja. O Convento serviu à Tesouraria Geral, Assembléia Provincial,
Biblioteca, Enfermaria e ao Correio Geral. Permaneceu abandonado por muitos
anos, tendo servido para aquartelamento de tropas do batalhão da Guerra de
Canudos. Nessa ocasião, por descuido de um dos soldados, um das salas foi
incendiada. O fogo não destruiu todo o patrimônio, graças ao socorro prestado
pela população ante o alarme do toque dos sinos.
A partir de 1980 o Convento passou a funcionar como sede de
reuniões de caráter religioso e técnico.
b) Capela da Ordem Terceira de São Francisco
Fica situada na ala esquerda do Convento, atual Fundação
Museu de Arte Sacra de Sergipe. Construção concluída no século XVIII. Teto em
gamela policromada com pintura ilusionista atribuída aos discípulos do pintor
baiano José Theóphilo de Jesus.
Altares e retábulos esculpidos e dourados no estilo
neoclássico. Púlpito sem policromia em formato de pinha.
Sacristia com Lavabo em pedra calcária, contendo escudo da
Ordem Franciscana, datado de 1725 e Arcaz em Jacarandá e cedro da mesma época.
Cemitério denominado São Gonçalo, século XIX, inserido em
uma das dependências internas da Capela, contendo túmulo e ossários.
O Museu Sacro foi inaugurado no dia 14 de abril de 1974.
Conta com um acervo de mais de quinhentas obras dos séculos XVII a XX,
procedentes de vários municípios sergipanos. A maioria das imagens é erudita,
feita por santeiros anônimos do Brasil Colônia, bem como da Europa, sobretudo
Portugal e Espanha.
c) Cruzeiro
Implantado pelos Franciscanos em frente ao conjunto da
Ordem, é do século XVIII. A cruz em concreto armado é de 1906, obra do Mestre
Sabino.
Na extremidade de um braço lê-se 1906 e do outro 1658.
8. CASA DO FOLCLORE
Casa do Folclore | Foto: Equipe Pontos Turísticos De S. Cristóvão
A casa do folclore Zeca do Norberto localiza-se na Praça São
Francisco em São Cristóvão, fundada em 16 de setembro de 2000, inicialmente
funcionou na antiga Rua da Flores, hoje Rua Messias Prado. É nesta casa que é
guardado boa parte do patrimônio imaterial da cidade. Em seu interior é
possível encontrar pinturas, trajes, danças e outros traços da cultura popular
sergipana.
O nome de Zeca de Norberto dado à Casa, se deu em homenagem
feita ao brincante mais antigo da Caceteira, Samba de Coco e Chegança, figura
comprometida com os folguedos e danças do folclore de São Cristóvão. Segundo a
Profª Aglae a homenagem para ser entendida precisa ser justificada. Não pode
ser apenas um nome no portal porque é um símbolo. Assim, é preciso que nesta
comunidade você conheça a história de Zeca de Norberto. É comum no nordeste, o
nome do pai ou da mãe, sem nem precisar de sobrenome. Assim pode-se ouvir
alguém dizer: Maria de Jovelina; Joana de “Seu” Tonho; Zé de Marocas. Pois, foi
assim que José Lourenço dos Santos ficou conhecido como “Zeca de Norberto” que
era o seu pai, morador do Apicum. Aprendeu não só a pescar com o pai, mas todas
as “brincadeiras” do folclore de São Cristóvão. As danças e folguedos entraram
em seu coração e não saíram mais. Não havia Caceteira sem Zeca, nem samba de
Coco, nem Chegança sem o filho do “seu” Norberto. Era baixinho na estatura, mas
gigante na defesa da cultura de sua gente. Nasceu no dia 08 de setembro de
1901, em São Cristóvão, e morreu no dia 04 de abril de 1970.
A casa do Folclore esteve funcionando em vários lugares até
que foi incorporada à estrutura municipal através da Lei nº 068/2009 de 11 de
dezembro de 2009, ocupando uma sala na Praça São Francisco onde se encontra até
hoje. Funciona todos os dias com exceção da segunda-feira, das 10 às 16 horas,
onde os Museus, igrejas e os pontos turísticos também estão fechados.
9. MUSEU DA POLÍCIA MILITAR
Armas antigas | Foto: Arquivo/Museu da PM
O Museu da Polícia Militar de Sergipe foi inaugurado em 14
de novembro de 1969 pelo governo de Dr. Lourival Baptista. Uma das suas
motivações para a instalação foi a doação, pela família, do acervo do General
João Pereira Oliveira (1883 – 1968), Comandante da corporação de 1926 a 1928.
Esta unidade Museóloga permaneceu pouco tempo ativada, tendo
sido reaberta em 1985, por ocasião das comemorações do sesquicentenário da
instituição Militar Estadual (1835-1985), ocupando quatro salas no antigo
prédio do complexo administrativo do Quartel do Comando da Corporação.
Em 1990, por motivo administrativo, seu acervo foi
transferido para o Museu Histórico de Sergipe, ficando salvaguardado por esta
instituição até 2007, quando retornou para a corporação.
Em 2012, ocorreu o restauro do prédio que se encontra hoje à
Rua Ivo do Prado, Centro Histórico, nesta cidade.
Encontra-se aberto das terças aos domingos, das 10h às 16h.
10. PRÉDIO BALCÃO CORRIDO
Sobrado do Balcão Corrido | Foto: Família Badini
Situado à Praça da Matriz, possui estilo colonial com forte
influência mourisca. Provavelmente do século XIX.
Balcão guarnecido por madeira esculpida com decoração em
volutas. Restaurado e reinaugurado em 1981, pela Empresa Sergipana de Turismo –
EMSETUR. Hoje funciona a sede da Fundação Municipal de Cultura e Turismo João
Bebe Água. Encontra-se na iminência de uma reforma patrocinada pelo IPHAN, pelo
projeto Pacto das Cidades Históricas, do Ministério da Cultura.
“O vasto balcão corrido na fachada do sobrado sergipano de
São Cristóvão, que derramava sobre a cidade a importância social dos seus
proprietários”. [ Carlos Drumond de Andrade. Texto: Tempo-Arte do Brasil.
Extraído do Jornal do Brasil de 17/05/1975]
11. SOBRADO DA ANTIGA CADEIA
Sobrado da antiga cadeia de São Cristóvão | Foto: Família
Badini
Prédio pertencente ao Governo do Estado de Sergipe, cedido à
Prefeitura Municipal de São Cristóvão. Aguardando reforma patrocinada pelo
IPHAN, pelo projeto Pacto das Cidades Históricas, do Ministério da Cultura.
Em estilo colonial, a construção teve início na metade do
século XIX, cujas obras prosseguiram por vários anos.
12. IGREJA NOSSA SENHORA DA VITORIA – IGREJA MATRIZ
Igreja N. Sra da Vitória | Foto: Família Badini
Sua construção é de 1608. A igreja foi edificada pelos
padres Jesuítas, por ordem dos Felipes, da Espanha, para ser Sede Episcopal.
É uma Igreja que sofreu inúmeras modificações ao longo dos
anos. Durante o período bélico de 1637 a 1645 sofreu danos irreparáveis. A sua
reconstrução foi praticamente uma reedificação. Em 1859 desabou, desde a
entrada principal até o arco cruzeiro.
O Frontão ostenta as armas dos Felipes (reis católicos) de
uma forma descaracterizada e datas relativas a intervenções em 1855, 1837 e
1845.
De grande volumetria, essa Igreja dispõe de duas torres bem
proporcionadas, guarnecida por azulejos brancos, encimadas por galo português.
Altares e retábulos em madeiras esculpidas douradas, que
foram reconstruídos no início do século passado.
O arco cruzeiro guarnecido por dois anjos ao centro segue a
mesma decoração do altar-mor. Mais acima, encontra-se a imagem de São Cristóvão
em pedra calcária.
Púlpitos estilo barroco com taça em cantaria.
A Capela do Santíssimo Sacramento contém medalhão
policromado no teto, provavelmente do século XVIII e gradil em ferro trabalhado
de execução posterior.
13. CONJUNTO DO CARMO – IGREJA DO CARMO GRANDE E IGREJA DO
CARMO PEQUENO
Igreja Ordem 3ª do Carmo | Foto: Família Badini
Situado no antigo Largo do Carmo, atual Praça Senhor dos
Passos, o Conjunto foi iniciado no século XVII, pelos religiosos Carmelitas
Calçados estabelecidos em São Cristóvão em 1618. Compreende a antiga Igreja
Conventual de Nossa Senhora do Carmo (Carmo Grande), atual moradia de Frades
Carmelitas e a antiga Capela da Ordem Terceira do Carmo (Carmo Pequeno), atual
Igreja Senhor dos Passos, onde anexo funciona o Museu dos Ex-votos.
a) Igreja Conventual de Nossa Senhora do Carmo (Carmo
Grande)
Atualmente residência de Frades Carmelitas, a Igreja foi
edificada no século XVIII por Frei Antônio de Santa Eufrásia Barbosa.
Em estilo barroco, o frontão, com rica decoração de pedra
calcária, ostentação escudo da Ordem Carmelitana.
Galilé com grades de proteção em ferro de 1986.
Originalmente a Igreja possuía seis altares com retábulo do
século XVIII em talha dourada. Atualmente a sua decoração interna conserva
apenas um retábulo, cujo altar é de construção posterior neoclássica e dois
púlpitos incompletos em cantaria.
O Convento já existia nos fins do século XVII. Foi
reedificado entre 1755 e 1763, por Frei José Ângelo Teixeira, inspirado no
modelo franciscano.
Claustro térreo, próprio do modelo Carmelitano. Colunatas no
mesmo estilo dos Conventos franciscanos de Penedo, em Alagoas e Salvador, na
Bahia.
Em 1874, funcionou o Liceu de São Cristóvão.
Em 1922, o Convento foi reformado pelas irmãs Clarissas
Concepcionistas, para funcionamento do Colégio Imaculada Conceição. Em 1924,
foi fundado o Noviciado.
A partir de 1983, passou a servir ao Mosteiro de São Bento
(Beneditinas).
b) Capela da Ordem Terceira do Carmo
Atual Igreja do Senhor dos Passos.
No ângulo da parede externa, do fundo da Capela, encontra-se
uma inscrição em pedra calcária, contendo o número 1739 e sobre o pórtico 1743.
Em estilo barroco o frontão exibe a imagem de Nossa Senhora
do Carmo em pedra calcária e é uma alegoria, ostentando uma cártula com
inscrição em latim.
c) Museu dos ex-votos
Localizado à Praça do Carmo, situado anexo ao prédio da
Ordem Terceira do Carmo, foi transformado em santuário onde estão expostos os
ex-votos, provenientes de graças alcançadas.
Horário de visitação: Todos os dias, das 09h às 12h e das
14h às 17h;
d) Memorial Irmã Dulce
A Sala Memória de Irmă Dulce localiza-se no Convento do
Carmo, em Săo Cristóvăo, à Praça do Carmo. O espaço, inaugurado no dia 04 de
abril de 2009, foi idealizado pelo Memorial Irmă Dulce (MID) com o apoio dos
frades Carmelitas do Convento onde Irmă Dulce viveu e foi consagrada freira em
1934.
Segundo o assessor do Memorial e Cultura da Instituiçăo das
Obras Sociais da Irmă Dulce (OSID), Osvaldo Gouveia, a instituiçăo foi
identificando os locais que ela passou e fazendo todo o mapeamento. Irmă Dulce
permaneceu no convento de Săo Cristóvăo por um ano e sete meses. Entăo, foi
designada para o convento de sua cidade natal, Salvador. Mas, de acordo com as
memórias escritas pela própria Irmă Dulce, a passagem por Sergipe foi
fundamental para que definisse os rumos de sua vida religiosa. Por isso, a
criaçăo do espaço objetiva preservar este importante momento na vida da freira.
Com a inauguraçăo da Sala de Memória, a OSID resgata mais um
aspecto da trajetória da freira, quando definitivamente optou por servir os pobres
e doentes decidindo seguir a vida religiosa. O espaço ficará aberto à visitaçăo
de terça a domingo.
14. IGREJA DO AMPARO DOS HOMENS PARDOS
Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos
Foto:
Família Badini
Situada na antiga Rua das Flores, hoje Rua Messias Prado,
foi edificada no século XVIII pela Confraria de Nossa Senhora do Amparo dos
Homens Pardos, instituída em 1690. Seu membro mais famoso foi João Nepomuceno
Borges, o famoso João Bebe Água.
A fachada do templo religioso dedicado aos pardos possui
frontão com volutas, encimado por cruz, torre sineira e portal de alvenaria com
tijolos.
15. SOUVERNIRS – LEMBRANCINHAS
Ateliê de Nivaldo Oliveira | Foto: Hugo Barreto/Pontos
Turísticos
Casa das Saberes e Fazeres, localizada à Rua Pedro Pereira
Prado no Centro Histórico da cidade; Ateliê de Nivaldo Oliveira e Ateliê de
Luã, ambos localizados à Rua Pereira Lobo.
16. CASA DA QUEIJADA
Não deixe de provar as famosas queijadinhas de coco | Foto:
Esse Mundo É Nosso
Situada à Praça da Matriz, a queijada é um doce típico
português, que tornou-se sancristovense por adoção. É tanto que a casa da
queijada é hoje um ponto de visita prestigiado pelos turistas. A fabricação do
quitute é tratada como verdadeira arte, utilizando sempre o forno de barro e
todo feito artesanalmente pelas mãos das doceiras.
A receita que foi passada de mãe para filha há várias
gerações, é mantida em absoluto segredo.
17. BRICELETS
Bricelets | Foto: Viaje na Viagem
Os bricelets são biscoitos finos como hóstias, produzidos
pelas freiras. A receita é original da Suíça. Textura delicada, daquelas que
desmancham na boca. Um leve sabor de limão, como um toque. A venda é feita
atualmente à Rua Coronel Erudino Prado, nº 16.
18. COOPERDOCES
Cooperativa de Doces – COOPERDOCES, que fica localizada no
Pov. Cabrita. Lá as doceiras trabalham diuturnamente na fabricação de doces em
calda, geleias, doces de corte; com uma grande variedade para atender a demanda
dos turistas/visitantes, população sancristovense e seus clientes cativos.
Ressaltando que este grupo tem participação expressiva em eventos voltados para
as áreas da agricultura familiar e da atividade turística.
Para mais informações, procure o PONTO DE INFORMAÇÃO
TURÍSTICA, localizado na Praça São Francisco, vizinho à Casa do Folclore.
Obs.: De forma geral, os Horários dos Museus são: 10h às
16h, das terças aos domingos.
FONTE: Ascom Prefeitura Municipal de São Cristóvão
Texto e imagens reproduzidos do site: expressaosergipana.com.br
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