Publicado originalmente no site Lagarto Notícias, em 19 de abril de 2017.
Especial Lagarto: Vida e obra de Adalberto Fonseca
Por Claudefranklin Monteiro*
No ano dia 23 de abril de 1917, em Campo do Brito (SE),
nascia Adalberto Fonseca, filho de Graciliano Apolônio da Fonseca e Maria
Rodrigues da Fonseca. Aprendiz de marinheiro no ano de 1934, em Salvador (BA) e
interno do Mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro, entre 1937 e 1938. No mesmo
ano, retorna ao seio familiar, sendo nomeado Promotor Público de Campo do Brito
em 1940; Escrivão de Coletorias em Divina Pastora em 1941: um andarilho
promissor!
No dia 02 de janeiro de 1943 casou-se com EIza Almeida
Santos, a saudosa Dona Elza da Praça da Piedade (fundadora das Camareiras de
Nossa Senhora da Piedade, entre outras colaborações à Igreja). Da união
nasceram oito filhos: Marielza, Hermes, Aderbal, Deodoro, Nenem, Floriano,
Kenedy e Epitácio.
Por volta dos anos 60, iniciou suas pesquisas sobre a
história de Lagarto. Nos anos 70 foi colaborador do jornal “A Voz do Lagarto”,
com a coluna “FRAGMENTOS DA HISTÓRIA POLÍTICA DE LAGARTO”. Em 1972 começa a ser reconhecido por suas
pesquisas, tendo sido o confeccionador da bandeira, do hino e do brasão de
Lagarto, na gestão do saudoso José Ribeiro de Souza, o popular Zé Coletor, ao
qual sempre manifestou toda a sua gratidão e estima.
Foi também criador de dois grupos folclóricos: os Parafusos
e os Cangaceiros em 1962. Sendo reconhecido no 10º Festival do Folclore
Nacional em Olímpia (SP).
Em junho de 1981 publicou “Opúsculo sobre Lagarto” – pelo
Banco do Nordeste – agência de Lagarto e “História de Campo do Brito” em 1989
(com a colaboração da Prefeitura de Campo do Brito). Por anos a fio, entre uma
imensidão de promessas não cumpridas, perseguiu o sonho de publicar a maior de
todas as suas obras e resultado de mais de quarenta anos de pesquisa: “História
de Lagarto”, lançada no dia 20 de abril de 2003.
No ano 2000, a Administração “Lagarto Para Todos” homenageou
Adalberto Fonseca com um Centro Cultural que leva seu nome, onde o mesmo
compareceu com sua família e aquela que foi sua companheira até então, a
Senhora Amparo.
Certa feita, ao ser perguntado sobre o porquê de escrever
sobre Lagarto, o historiador Adalberto Fonseca assim se pronunciou: “Acontece
que me enchi de amor por esta terra e que outro meio não vi senão este de poder
manifestar minha gratidão e minha amizade por esta gente e suas coisas”.
* Necrológio a Adalberto Fonseca, em 18 de março de 2004.
Prefeitura Municipal de Lagarto. Escrito a pedido de Jerônimo de Oliveira Reis,
para o Velório do Historiador
Nenhum comentário:
Postar um comentário