sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Peça sobre a cultura sergipana

 Peça de teatro.

 Samba de Pareia.

 Lambe Sujo e Caboclinho.


Parafusos.

 Auditório lotado.

 Ludimila com a filha Ana Beatriz.

 Lourdisnete Banevides.

Interprete de Libras.

Publicado originalmente no site SECULT, em 31 de agosto de 2017.

Peça sobre a cultura sergipana abre temporada na Biblioteca Pública Epifânio Dória

As apresentações acontecem nas quartas-feiras às 15h horas abertas ao público

Cidades e personagens emblemáticos da cultura sergipana compõem a peça teatral “Pirlipatinha e a Castanha de Cajuaçu”, que realizou na tarde desta quarta feira, 30, sua primeira apresentação na Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED). A temporada de espetáculos, organizada pela Biblioteca Infantil, vai até dezembro com o espetáculo que é produzido por uma turma de alunos do curso de Artes Cênica da Universidade Federal de Sergipe.

Voltado para crianças e com intérprete em libras, a peça conta a história do mestre Maia em busca a Castanha de Cajuaçu, percorrendo diversos municípios do interior sergipano. Nesse percurso aparecem personagens intelectuais, a exemplo das professoras Nair Matos, Aglaé Fontes, Zé Carlos Teixeira, João Costa, Zé Rolinha e Nadir da Mussuca, assim como de grupos folclóricos como o Lambe Sujo e Caboclinho, os Parafusos, de Lagarto, o Samba de Pareia, da Mussuca, entre outros.

Segundo a roteirista e diretora da peça, Lourdisnete Benevides, a ideia é transmitir para as crianças conhecimento através do teatro. “Este projeto começou em 2016 a partir da minha tese de doutorado, resultando no livro ‘A Cidade em mim’, que vou lançar no dia 05 de setembro. Então, eu criei um roteiro a partir de uma história da minha infância, adaptada para os municípios do Estado. Agora estamos reestreiando a peça com o proposito de mobilizar as novas gerações a conhecer os grupos da cultura e a história de Sergipe”, contou.

A peça foi assistida por alunos de quatro escolas públicas, Alencar Cardozo, Costa Melo, Olímpia Bitencourt e 11 de Agosto. Para a professora da Escola Estadual 11 de Agosto, Talita Cavalcante Pergentino dos Anjos, que acompanhou uma turma de deficientes auditivos, além de proporcionar uma atividade inclusiva, a peça foi muito boa por trazer a temática da cultura sergipana.  “Como divulgaram que esta peça teria interpretação de libras, ficamos muito empolgados, pois nossos alunos são surdos, e muitos deles, nunca tiveram a oportunidade de assistir uma peça de teatro podendo, de fato, entender a apresentação. Achei maravilhoso para eles”, afirmou.

Além das escolas as apresentações são abertas ao público em geral. A psicóloga, Lucdimila Chagas Monteiro Farias, trouxe a filha Ana Beatriz, de seis anos, para assistir ao teatro. “Quando eu era criança minha mãe costumava me trazer na Biblioteca Infantil, depois passei a frequentar a biblioteca Epifânio, e agora estou passando esta prática com a minha filha. Acho importante para incentivar a leitura, a frequentar outros espaços, e ter acesso a outros entretenimentos mais educativos”, defendeu.

De acordo com a diretora da Biblioteca Infantil, Claudia Stocker, o teatro é um ótimo instrumento para incentivar a leitura. “A ideia de trazer o espetáculo para a Biblioteca Infantil, veio dos estagiários do curso de Artes Cênicas que trabalham aqui. Então, entramos em contato com a coordenadora do projeto, Lourdisnete Benevides e levamos a proposta para a Secretaria de Estado da Cultura, que acatou e viabilizou esta temporada. Esta parceria casou muito bem, porque o teatro é uma linguagem que já utilizamos para despertar o interesse leitura às crianças”, explicou.

O espetáculo segue com sessões, sempre as quartas-feiras, às 15 horas nas seguintes datas: 06, 13, 20 e 27 de setembro, 04 de outubro, 08, 22 e 29 de novembro e 06 e 13 de dezembro. Escolas interessadas em participar desta e outras atividades da Biblioteca Infantil podem agendar visitas através do telefone (79) 3179 – 1965. A Biblioteca Infantil fica em anexo a Biblioteca Epifânio Dória, localizada na Rua Leonardo Leite, S/N, Bairro 13 de Julho, Aracaju.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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