Peça de teatro.
Samba de Pareia.
Lambe Sujo e Caboclinho.
Parafusos.
Auditório lotado.
Ludimila com a filha Ana Beatriz.
Lourdisnete Banevides.
Interprete de Libras.
Publicado originalmente no site SECULT, em 31 de agosto de 2017.
Peça sobre a cultura sergipana abre temporada na Biblioteca
Pública Epifânio Dória
As apresentações
acontecem nas quartas-feiras às 15h horas abertas ao público
Cidades e personagens emblemáticos da cultura sergipana
compõem a peça teatral “Pirlipatinha e a Castanha de Cajuaçu”, que realizou na
tarde desta quarta feira, 30, sua primeira apresentação na Biblioteca Pública
Epifânio Dória (BPED). A temporada de espetáculos, organizada pela Biblioteca
Infantil, vai até dezembro com o espetáculo que é produzido por uma turma de
alunos do curso de Artes Cênica da Universidade Federal de Sergipe.
Voltado para crianças e com intérprete em libras, a peça
conta a história do mestre Maia em busca a Castanha de Cajuaçu, percorrendo
diversos municípios do interior sergipano. Nesse percurso aparecem personagens
intelectuais, a exemplo das professoras Nair Matos, Aglaé Fontes, Zé Carlos
Teixeira, João Costa, Zé Rolinha e Nadir da Mussuca, assim como de grupos
folclóricos como o Lambe Sujo e Caboclinho, os Parafusos, de Lagarto, o Samba
de Pareia, da Mussuca, entre outros.
Segundo a roteirista e diretora da peça, Lourdisnete
Benevides, a ideia é transmitir para as crianças conhecimento através do
teatro. “Este projeto começou em 2016 a partir da minha tese de doutorado,
resultando no livro ‘A Cidade em mim’, que vou lançar no dia 05 de setembro.
Então, eu criei um roteiro a partir de uma história da minha infância, adaptada
para os municípios do Estado. Agora estamos reestreiando a peça com o proposito
de mobilizar as novas gerações a conhecer os grupos da cultura e a história de
Sergipe”, contou.
A peça foi assistida por alunos de quatro escolas públicas,
Alencar Cardozo, Costa Melo, Olímpia Bitencourt e 11 de Agosto. Para a
professora da Escola Estadual 11 de Agosto, Talita Cavalcante Pergentino dos
Anjos, que acompanhou uma turma de deficientes auditivos, além de proporcionar
uma atividade inclusiva, a peça foi muito boa por trazer a temática da cultura
sergipana. “Como divulgaram que esta
peça teria interpretação de libras, ficamos muito empolgados, pois nossos
alunos são surdos, e muitos deles, nunca tiveram a oportunidade de assistir uma
peça de teatro podendo, de fato, entender a apresentação. Achei maravilhoso
para eles”, afirmou.
Além das escolas as apresentações são abertas ao público em
geral. A psicóloga, Lucdimila Chagas Monteiro Farias, trouxe a filha Ana
Beatriz, de seis anos, para assistir ao teatro. “Quando eu era criança minha
mãe costumava me trazer na Biblioteca Infantil, depois passei a frequentar a
biblioteca Epifânio, e agora estou passando esta prática com a minha filha.
Acho importante para incentivar a leitura, a frequentar outros espaços, e ter
acesso a outros entretenimentos mais educativos”, defendeu.
De acordo com a diretora da Biblioteca Infantil, Claudia
Stocker, o teatro é um ótimo instrumento para incentivar a leitura. “A ideia de
trazer o espetáculo para a Biblioteca Infantil, veio dos estagiários do curso
de Artes Cênicas que trabalham aqui. Então, entramos em contato com a
coordenadora do projeto, Lourdisnete Benevides e levamos a proposta para a
Secretaria de Estado da Cultura, que acatou e viabilizou esta temporada. Esta
parceria casou muito bem, porque o teatro é uma linguagem que já utilizamos
para despertar o interesse leitura às crianças”, explicou.
O espetáculo segue com sessões, sempre as quartas-feiras, às
15 horas nas seguintes datas: 06, 13, 20 e 27 de setembro, 04 de outubro, 08,
22 e 29 de novembro e 06 e 13 de dezembro. Escolas interessadas em participar
desta e outras atividades da Biblioteca Infantil podem agendar visitas através
do telefone (79) 3179 – 1965. A Biblioteca Infantil fica em anexo a Biblioteca
Epifânio Dória, localizada na Rua Leonardo Leite, S/N, Bairro 13 de Julho,
Aracaju.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
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