Fotos: Marco Vieira/PMA
Publicado originalmente no site Agência Aracaju de Notícias 11/03/18
Edvaldo: Déda marcou a todos nós. Seus ideais devem ser
levados adiante
A amizade que durou mais de 30 anos, a parceria política e a
admiração pela inteligência, cultura, compromisso com os que mais precisam e
legado de Marcelo Déda foram a base do discurso do prefeito Edvaldo Nogueira,
na noite deste domingo, 11, durante a inauguração, no Parque da Sementeira, do
monumento em homenagem ao ex-governador sergipano, que, se vivo estivesse,
teria completado 58 anos nesta data.
“Este é um momento extraordinário. Conheci Marcelo Déda em
1979, quando entramos na universidade - eu em Medicina, ele em Direito.
Desenvolvemos uma grande amizade, acima dos partidos e das ideologias. Nossa
amizade foi rara, com respeito, fraternidade, companheirismo e união. Da nossa
geração, Déda foi o mais brilhante. Seu talento, sua cultura geral, ele falava
com prioridade sobre qualquer coisa e, em seus discursos, era capaz de
eletrizar a todos nós. Mas Déda não era apenas um bom orador. Ele tinha muitas
outras grandes virtudes: uma inteligência excepcional, sagacidade, era
comprometido com aqueles que mais precisavam, era um homem de partido, de
posição definida, dono de uma visão larga de futuro. Ele marcou a todos nós”,
destacou o prefeito.
Edvaldo ressaltou que o monumento Marcelo Déda é mais uma
forma de manter vivo o legado do ex-prefeito da capital e ex-governador
sergipano. “O tempo que viveu, Déda viveu intensamente. Foi deputado, foi um
grande prefeito e um dos maiores governadores do nosso Estado. As ideias de
Déda continuam vivas e precisam ser levadas adiante. O legado dele será muito
importante para as futuras gerações. Estou muito feliz por ser prefeito neste
momento. No céu, brilha uma estrela que é Marcelo Déda, e, no coração de
Aracaju, recebemos este monumento, que é um presente para a cidade. As ideias
de Déda são tão fortes que não morrerão jamais. Déda vive”, afirmou.
Eliane: “Não é só uma obra. É um legado”
Vice-prefeita de Aracaju e viúva de Déda, Eliane Aquino fez
um discurso de agradecimento. “Só agradecer é o que eu quero. Nesta data do
aniversário de Déda, há um misto de sentimentos em mim: gratidão, saudades e
felicidade. Felicidade, por inaugurar o monumento. Gratidão a Deus, por ter nos
presenteado com este grande estadista e homem público. E a saudade pelo vazio
na alma de não termos mais ele entre nós. Marcelo Déda nos deixou alguns
pedidos, entre eles manter os cinco filhos unidos para cuidarem uns dos outros,
a publicação do livro de poesias todo organizado por ele, a criação do
instituto para preservar sua memória e a colocação de suas cinzas na árvore que
ele plantou na Sementeira. Foi possível fazer mais: este lindo monumento. Não é
só uma obra. É um legado”, declarou.
Um dos responsáveis pela obra, o governador Jackson Barreto
disse que o monumento é uma das formas de mostrar que o legado e história de
Marcelo Déda “não serão esquecidos”. “Com Déda, conhecemos outro tempo para o
Estado. Nunca tergiversei sobre a construção deste monumento. Estamos aqui para
homenagear Déda e para dizer que ele faz muita falta a Sergipe e ao Brasil”,
afirmou.
Diretor do Instituto Banese, Ézio Déda, definiu a obra como
uma forma de expressão da “temporalidade de um estadista emblemático para
Sergipe”. “Trata-se de equipamentos simbólico que tèm momentos importantes da
biografia de Marcelo Déda”, explicou ele, ressaltando que a obra se tornou
possível “graças ao empenho e sensibilidade do governador Jackson Barreto e ao
apoio do Banese e do Instituto Banese”, além de citar o suporte técnico da
prefeitura de Aracaju, através das empresas municipais de Obras e Urbanização
(Emurb) e de Serviços Urbanos (Emsurb).
O Monumento a Marcelo Déda é um espaço de reflexão e
contemplação. À sombra da árvore plantada por ele, foi erguida uma estátua de
Déda com uma representação do jornal ‘A Semana’, de Simão Dias. As cinzas do
ex-governador foram colocadas sob a árvore e no espelho d’água que também faz
parte do monumento. A construção foi feita pelo Governo do Estado e pelo
Instituto Banese. O Instituto Marcelo Déda colaborou com a logística para
implantação do projeto.
No espelho d’água, há, em granito, o mapa de Sergipe. Uma
nascente foi colocada em cima da localização do município de Simão Dias, terra
natal do Governador. Ao redor do espaço do espelho d´água, há 53 estrelas, que
representam os anos vividos por Déda. Combinadas com o azul escuro do céu, as
estrelas acenderão à noite. Embaixo do grande disco, ao centro do monumento,
luzes de led darão efeito de que o ambiente estará flutuando, em consonância
com o toque do vento. Ao fundo, estão seis painéis, cinco representam cada
década vivida por Déda desde o nascimento, com informações biográficas. No meio
dos totens, um poema está cravado como lembrança da oratória e dos discursos
marcantes de Déda.
Centenas de pessoas acompanharam a inauguração do monumento.
A Orquestra Jovem de Sergipe fez abertura da solenidade. Políticos de expressão
nacional, como o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, e o senador por
Pernambuco, Humberto Costa, além de políticos locais, autoridades, familiares
de Déda e secretários municipais e estaduais compareceram ao evento. A banda
Samba do Arnesto encerrou a noite de homenagens.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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Fotos: Marcelle Cristinne/ASN
Publicado originalmente no site da SECOM, em 11 de Março de 2018
Jackson celebra história de Marcelo Déda com monumento em
homenagem ao ex-governador
O Monumento Marcelo Déda está cravado no Parque da
Sementeira, entre as árvores plantadas por ele e Eliane Aquino
Ao inaugurar o Monumento Marcelo Déda no final da tarde
deste domingo, 11, o governador Jackson Barreto ouviu de Eliane Aquino, viúva
do ex-governador, um agradecimento especial. Ela ressaltou que a execução da
obra só foi possível por conta do compromisso de Jackson Barreto em preservar a
memória de Déda.
“Jackson Barreto é um amigo irmão que abraçou o projeto e
convocou o Instituto Banese para executá-lo”, afirmou a vice-prefeita de
Aracaju ao agradecer emocionada ao governador.
O Monumento Marcelo Déda está cravado no Parque da
Sementeira, entre as árvores plantadas por ele e Eliane Aquino. A construção do
monumento foi feita pelo governo do Estado e pelo Instituto Banese. O Instituto
Marcelo Déda colaborou com a logística para implantação do projeto.
A solenidade contou com a presença dos cinco filhos do
ex-governador, da sua mãe Zilda Déda, irmãs, do senador Humberto Costa (PE), do
ex-governador da Bahia Jacques Wagner, da primeira dama do Acre, Cândida Viana,
do vice-governador Belivaldo Chagas.
A data foi escolhida especialmente por ser o dia do 58º
aniversário de nascimento de Marcelo Déda, caso ele ainda estivesse vivo. A solenidade também marca a abertura da
programação oficial das comemorações dos 163 anos de Aracaju, que ocorrerá no
dia 17 de março.
Jackson Barreto afirmou que o Monumento Marcelo Déda servirá
para as futuras gerações, ao visitarem a Sementeira, terem a oportunidade de
conhecer um pouco da vida de um homem público que foi uma grande expressão
nacional. “Um homem que muito fez pelo nosso estado, muito fez pela nossa
cidade e que marcou a sua vida de forma muito efetiva em defesa da liberdade,
da democracia, dos princípios da ética, que é muito importante”, acentuou.
O governador também disse que a homenagem marca a passagem
dos 58 anos de Marcelo Déda, caso ele ainda estivesse vivo. “Como seu amigo,
amigo de Eliane Aquino e de sua família, eu fui convocado para dar minha
contribuição para a realização desse evento. Aqui está o monumento pronto.
Graças a Deus, buscamos as condições para deixá-lo pronto na data de seu
aniversário”, ressaltou.
Jackson Barreto destacou ainda a importância política de
Marcelo Déda para Sergipe e para o Brasil. “Ele seria o grande nome nacional do
seu partido para a eleição presidencial, não apenas por conta da sua
inteligência e competência, mas pelo seu compromisso com a democracia, a
liberdade e, acima de tudo, com a ética na vida pública que foi a grande marca
de Marcelo Déda. Não foi só uma homenagem por fazer um monumento, mas um hino
de amor e lealdade a um amigo”, disse.
“Neste dia de homenagem, não tenho a menor dúvida de que ele
está por aqui”, finalizou ao dizer que o momento é para entoar a música de
Milton Nascimento, Canção da América: “Amigo é coisa pra se guardar no lado
esquerdo do peito...”.
A vice-prefeita e viúva de Marcelo Déda Eliane Aquino disse
que o Monumento é um presente não só para a família e os amigos, mas para toda
a cidade. “Entregá-lo para a população é um momento de muita alegria. Queremos
que essa obra dialogue com as atuais e com as futuras gerações. Que ele seja
uma grande fonte de inspiração para quem está ou que deseja entrar na política.
É o legado de um homem que lutou muito por sua terra e por seu país”, afirmou
ao dizer que, ao inaugurar o monumento, tem a sensação de dever cumprido e que
deve isso ao empenho do governador Jackson Barreto.
O senador Humberto Costa veio prestigiar a inauguração do
Monumento de Marcelo Déda e disse que é um momento de muita alegria para quem é
amigo dele. Humberto Costa também é compadre de Déda por ter batizado o seu
filho João Marcelo. “Considero Déda um dos maiores políticos que tivemos em
nosso país. Um orador sem dúvida inigualável e um político preocupado com as
condições de vida do seu povo, com a democracia, a liberdade e a boa aplicação
dos recursos públicos. Isso é muito relevante para nós num tempo tão difícil
como vivemos hoje”, afirmou.
O ex-governador Jaques Wagner disse que veio participar da
inauguração como forma de prestar a sua homenagem ao amigo Marcelo Déda. “Déda
era um político fantástico. Tinha uma capacidade de dialogar com os
adversários. Era um poeta na política, adorava fazer discurso falando de
poesia. Me lembro dele, já doente, no Palácio do Planalto, fez um discurso num
evento que foi algo memorável. É uma pessoa diferenciada, uma alma enorme, um
homem preparado, sempre trabalhou muito. Vim aqui prestar essa homenagem.
Sempre tive muito carinho, muito respeito pela verdade que ele sempre foi”,
ressaltou.
Visivelmente emocionado, o prefeito Edvaldo Nogueira afirmou
que Marcelo Déda foi um grande amigo de mais de 30 anos e um aliado político em
que teve uma convivência muito grande. Ele lembrou que entraram juntos, em
1979, na Universidade Federal de Sergipe, Edvaldo fazendo Medicina e Déda
Direito e talharam no movimento estudantil a carreira política de ambos, além de
consolidaram uma grande amizade.
Edvaldo reconheceu que Marcelo Déda foi o mais brilhante de
sua geração. “Tinha uma vasta cultura, mente inquietante, falava com propriedade
sobre qualquer coisa. Tinha uma sagacidade política e era comprometido com os
que mais precisavam. Era um homem de posição, de partido e nunca abriu mão de
suas ideias”, destacou.
A jornalista Iasmim Déda, filha de Marcelo Déda, considera a
homenagem ao seu pai de grande importância para a população. “Meu pai exerceu
diversos cargos públicos e deixou um legado que agora está materializado com
essa obra para a população aproveitar. Não é uma coisa distante, está no meio
de um parque em que a população terá acesso para conhecer a história dele, as
crianças brincarem na fonte. É um monumento vivo em que as pessoas podem
interagir e conhecer um pouco da história dele”, afirmou.
O presidente do Instituto Banese, Ézio Déda, discorreu sobre
o monumento, relatando que ele é um espaço de reflexão e contemplação.
Monumento
Sob as árvores que ele plantou junto com Eliane Aquino foram
depositadas as suas cinzas e também colocada uma cápsula do tempo com uma
pequena biografia dele. À sombra dessa árvore, foi erguida uma estátua, onde
ele está sentado num banco e tem às mãos uma representação do jornal ‘A
Semana’, de Simão Dias.
Entre as árvores que receberam parte das cinzas do
governador, foi implantado um espelho d’água e um grande disco que traz gravado
em granito o mapa de Sergipe. Uma nascente foi colocada em cima da localização
do município de Simão Dias, terra natal de Marcelo Déda.
Ao redor do espaço do espelho d´água há 53 estrelas, que
representam os anos vividos por Déda. Combinadas com o azul escuro do céu, as
estrelas acenderão à noite. Embaixo do grande disco, ao centro do monumento,
luzes de led darão efeito de que o ambiente estará flutuando em consonância com
o toque do vento.
Ao fundo do monumento estão seis painéis, cinco representam
cada década vivida por Déda, desde o seu nascimento até o seu falecimento em
dezembro de 2013. Os painéis contam informações biográficas do ex-governador.
No meio desses painéis, um poema foi cravado como lembrança
da oratória e dos discursos marcantes do ex-governador. Assim como o grande
disco, o local também recebeu lâmpadas de led que possibilitarão a contemplação
do espaço à noite.
O monumento foi erguido atendendo os critérios de
acessibilidade, com duas rampas laterais. O espaço em homenagem a Marcelo Déda
terá uma escadaria principal. No local, as pessoas poderão se refrescar com a
água potável que escorre da fonte.
Duas árvores - Pau-Brasil e Ipê - plantadas pelo governador
Marcelo Déda e por sua viúva, complementam o monumento. Uma terceira árvore,
que fica ao lado, recebeu as cinzas do ex-senador José Eduardo Dutra, falecido
em 2015.
Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br
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